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Quanto custa a inovação?

Se não há orçamento adequado para tornar algo tangível, há uma grande probabilidade de a ideia ir por água abaixo ou a estrutura ser precária

Portanto, antes de sair fazendo o que vem à mente ou aquelas “urgências” para se manter competitivo e atualizado, é preciso, minimamente, fazer uma pesquisa para o entendimento de quanto din din é preciso para tangibilizar uma ideia. Sem isso, a probabilidade de prejuízos de dinheiro e tempo, aumenta, tanto para quem cria quanto para quem solicita a criação.

Patricia Bernal

Se não há orçamento adequado para tornar algo tangível, há uma grande probabilidade de acontecer duas coisas: ou a ideia vai por água abaixo durante o processo, gerando perdas de dinheiro, tempo e a história toda que você já deve conhecer, ou, a estrutura envolvida para realizá-la será muito precária, e quem sofre são os profissionais criativos e os coordenadores da operação, quando não, o cliente que ao acessar o produto ou serviço criado e não ser nada daquilo que ele imaginou. Sentiu o drama do caos, aí?  

Risco criativo bem planejado

O fato é que as áreas de criação também precisam adquirir a cultura do “risco planejado”, ou seja, ter o mínimo de planejamento, para tentar correr o mínimo de riscos daquela criação não dar nenhum resultado para a empresa. Pode acontecer? Sim. Mas só se tiver tido uma comunicação e um planejamento beeeeeemmmm ruim. Porque não dá pra imaginar um projeto com um bando de gente profissa, trazendo todas as suas expertises…pra nada? Não. Alguma pequena GRANDE falha teve aí!

Enquanto um dos fatores principais para o desenvolvimento de uma criação ― o dinheiro ― não for bem resolvido, teremos problemas por toda a parte e o famoso “jeito criativo” de fazer muito com nada. Isso não é sustentável.

Fórmula da Cagada Criativa (anote): estrutura precária + limitações de um profissional criativo para determinada função + uma ideia aprovada sem a consciência do budget criativo envolvido + comunicação péssima.

É bom deixar claro que budget criativo não é somente a “verba de marketing”. O trabalho criativo dentro de uma empresa, que busca inovação, tem que envolver áreas como o comercial, clientes, lideranças. ok?

Tudo que envolve a inovação, envolve a criatividade

Tudo que envolve inovação, envolve criatividade. Por exemplo, se a empresa precisa se aprofundar nos desejos de seu público-alvo é preciso investir em pesquisas internas e externas com todos stakeholders e por isso que o entendimento todo dos processos criativos e tudo mais, é um passo anterior importante para a inovação. Para você entender que tipos de informação você precisa.

Agora que você está mais consciente de que investir em criatividade para gerar inovação em uma empresa vai muito além da “verba do marketing”, é importante compreender que cada área criativa tem um valor diferente e que não pode vir de um budget fragmentado sem noção.

Patricia Bernal

Quanto custa um produto criativo?

Esses elementos devem ser respondidos tanto pelos criativos contratados ― e não pelo seu superior-mucho-loko que quer o trabalho entregue para ontem com o menor custo e ponto.

Vai por mim… se você fizer a lição de casa, há boas chances da ideia sair do papel você imaginou. E como saber se é hora de mudar ou investir em algo novo com criatividade?


Observação é a chave da inovação

Por exemplo, você olha para o site da sua empresa e percebe que pode torná-lo muito mais atrativo e didático para que o cliente tenha a tal da experiência agradável de compra ou mesmo da visualização dos serviços oferecidos; quer também que as pessoas tenham o hábito de voltar para ver o que há de novo; assim como espera que o site seja recomendado pelos clientes/usuários nas suas respectivas redes sociais. Você anotou todos os pontos e viu que dá pra melhorar, aí que começa um novo projeto de investimento em criação e inovação.

Agora, veja que somente neste único produto criativo, no caso o site, você deverá separar um budget criativo que envolve: tecnologia, pesquisa, design, fotografias, audiovisual, conteúdo multimídia… enfim são muitas áreas a serem consideradas para uma estratégia completa de investimentos.

Yes! Estamos progredindo! E, depois desse artigo e com sua formação e conhecimento atual, você já captou como chegar ao melhor resultado para um nova mudança ou ideia. Sabe também o funcionamento de trabalho e as estruturas necessárias para um ótimo resultado! Tudo bem se é tudo muito novo, logo você vai ver que é como andar de bicicleta, depois dos primeiros tombos, você vai aprender a fazer direitinho e depois poderá ensinar.

“É preciso valorizar cada elemento da construção criativa e, principalmente, fazer com que haja uma sintonia entre todas elas, assim, a obra se torna um trabalho colaborativo de verdade e não uma criação com retalhos de ideias desconexas.”

Patricia Bernal

Insights para não errar 

E para finalizar e não pagar caro demais por uma solução ou barato a ponto de você ter dor de cabeça com o resultado, procure entender a melhor a empresa ou profissionais criativos que você irá contratar. Comece com essas perguntas:

  1. Qual é o estilo de trabalho da empresa ou do criativo envolvido? 
  2. Qual é a energia colocada por parte do criativo e dos colaboradores e líderes envolvidos na ideia ? 
  3. Qual é a estrutura oferecida de ambas as partes? 
  4. Qual é o tempo necessário dos criativos para executar a ideia e par que a sua empresa possa acompanhar e avaliar a construção dela? 

Arte da capa: Yukai Du

5 ensinamentos sobre
Colaboração Criativa e Inovação

Vocês já leram aqui a respeito do Design Thinking, na matéria “Pratique a criatividade usando a empatia”, da Marina Almeida, e se não leram, corre lá pra ler que a gente vai falar desse assunto aqui também! A ordem da leitura não importa 😉

Mário Rosa, sócio e head of business development da Echos: Escola de Design Thinking compartilhou 5 ensinamentos que aprendeu ao longo da vida para melhorar a criatividade, a inovação e o impacto nos projetos e negócios que estava envolvido, pensando na ideia de criar um futuro desejável.

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[entrevista]
Lilia Porto, do portal
O Futuro das Coisas, fala
sobre criatividade e inovação

>> ENTREVISTA: LILIA PORTO

A coisa tá mudando. E está mudando rápido. Já se sabe que as novas tecnologias estão tirando muitos empregos que, até então, eram importantes para o fluxo dos negócios, para empresas e empreendimentos. Muitas funções que eram consideradas um emprego, estão deixando de existir aos poucos – variando de país, cultura, estrutura, etc – e passando a serem executadas por softwares, máquinas ou robôs em geral.

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O início do portal
Ih!CRIEI

Este post marca o início da novíssima fase do projeto e agora portal IH!Criei. A ideia foi criada em 2015 e, em seu lançamento, causou um delicioso burburinho entre empreendedores digitais de diversas áreas – hahaha pelo menos é o que eu acredito depois de muitas pessoas terem se conectado comigo na época e elogiado o conteúdo! =) Agora, o blog criou forma depois de um longo processo de maturidade e se transformou em um portal, onde eu trago não apenas a minha visão, mas a visão dos criativos e de quem ama inovação! E aí, o que acharam da carinha dele? E tem mais! Junto ao portal – a primeira slow mídia brasileira de peso – nasceu uma nova empresa. Nós – agora falo por todos que estão à bordo – nos sentimos diferente, autênticos e criadores, e temos muita determinação em fazer coisas que ninguém fez antes, a começar pela Nova Classificação IH!CRIEI para a Economia Criativa que já está tendo ótimos feedbacks e em breve vamos compartilhá-la com o Brasil e o mundo!

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