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Onde posso estudar
Publicidade e Marketing?

A área de publicidade é um terreno de leões, mas se você é destemido pode se dar muito bem! É preciso ser bem comunicativo pra poder vender a sua ideia para o cliente pensando na melhor forma de vender o produto dele, além de ser muito útil se souber ao menos o básico das ferramentas de edição de foto, nem que seja pra fazer uma colagem mega simples. Ter o que mostrar é vantajoso demais! Outra coisa é estar bem antenado ao mundo ao redor, as tendências e o que o consumidor daquele produto gostaria. Por exemplo, ninguém aguenta mais propaganda com mulheres estereotipadas, com pouca roupa andando por aí como se não tivessem mais o que fazer. Estamos numa época onde ouvir as minorias – e representá-las é muito importante, então estar atento ao seu redor vai ser muito muito importante!

A maneira de se chegar na carreira é fazer a faculdade de Publicidade e Propaganda que dura em média por volta de 4 anos na maioria das faculdades. Destacamos – lembrando, fonte de pesquisa e não da nossa experiência! – a ESPM de São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, a UnB em Brasília,  e a Unidade Federal de Goiânia, para citar algumas ao redor do país. Esse é um curso bem fácil de achar em vários lugares, depende se você consegue pagar por uma privada ou prefere tentar alguma pública. Vai do gosto do freguês. 

Você vai começar com um estágio enquanto estiver na faculdade em alguma agência. Existem no país agências grandes e pequenas, das mega organizadas até as mega bagunçadas. Saiba que aquela coisa de hora de bater o ponto não existe aqui – e na maioria das áreas criativas. As vezes o cliente cisma que precisa de X coisa pro dia seguinte, e é pro dia seguinte mesmo. As áreas são variadas, indo desde pesquisa de mercado onde você vai estudar como o consumidor lida com tal produto ou assunto, criação em design, audiovisual, música, e hoje em dia também com produção para a internet, não só com os Ads, mas voltado para trabalhar a identidade da marca (Branding).

Uma das dificuldades a serem enfrentadas no mercado é a organização. Muitas agências são criadas até dentro da faculdade, sabe com aquele grupo de amigos? Ai junta uns criativos, tudo lindo maravilhoso, começa a chegar cliente e quando vê você nem fez um contrato direito. Ponha o pé no chão e se organize pra não dar problema, seja você um freela ou contratado. Outra são os valores exorbitantes que os clientes dão pras agências, mas que costumam não chegar por exemplo no estagiário. A distribuição obviamente é diferente, mas precisa-se ter em mente o valor do seu trabalho para não acabar ganhando menos do que deveria. 

Arte da capa: Yukai Du

Onde posso estudar sobre TIC?

Para começar nessa área você precisa primeiro ter muita paciência, gostar muito de estudar e se interessar por áreas de exatas como matemática e física, porque muitos softwares requerem que você saiba processos numéricos ao pé da letra. Mas se você é mais artístico e ama essa área também pode se destacar, pois o melhor dos dois mundos é juntar um cérebro que pensa de forma lógica mas que também tenha ideias e empatia de ver – e criar – a parte visual nos programas criados.

Para algumas empresas uma formação acadêmica é muito importante, já para outras isso varia bastante. Um dos pontos a ser destacado é que você estude sobre metodologias e linguagens de programação (como funciona o Java, uma plataforma Windows, um WordPress, coisas assim), e esteja sempre antenado em cursos livres que oferecem certificação.

Nesse mercado de softwares, certificação é muito importante e pode fazer o seu currículo brilhar aos olhos de quem vai contratar, porque, por exemplo, às vezes tal empresa precisa de alguém que trabalhe com uma metodologia X, que é a que melhor funciona dentro daquele grupo, e se você aparece com um certificado daquela metodologia, tá anos luz a frente de quem não tem nada pra mostrar!

Algumas das certificações mais corriqueiras são em PMI (Project Management Institute ou Instituto de Gerenciamento de Projetos, em tradução livre), metodologia norte-americana voltada para a melhor forma de se gerenciar projetos na área de tecnologia; CMM (Capability Maturity Model ou Modelo de Maturidade em Capacitação), que foca no processo de amadurecimento das etapas de desenvolvimento de um projeto; o ITIL (Information Technology Infrastructure Library, ou Biblioteca de Infraestrutura da Tecnologia de Informação), conhecido como mais um “guia de boas práticas” do que uma metodologia em si, pensando no processamento de dados envolto em um projeto de TI voltado para negócios). E tem mais viu!

Não vamos listar todos pois são muitos os jeitos de se ver e lidar com os dados, e varia de empresa pra empresa e do gosto do trabalho de cada um. As certificações são dadas depois de um período de estudo e uma prova, nos valores entre R$ 300 até R$ 2 mil. No site da Medium você encontra uma tabela com várias das certificações e preços. Mas atenção que são de 2017 então não se assuste caso for procurar e eles tiverem subido um pouco! Uma das coisas mais importantes a se notar: você tendo seus certificados, uma graduação ou aprendendo tudo por conta própria, o domínio do inglês vai melhorar sua vida em 1000%, pois a maioria de material de aprendizado está tudo nessa língua. Ou seja, ou você fala inglês, ou você fala inglês.

Para estudar sozinho, vale de tudo! E-books, blogs, vídeos tutoriais no Youtube, e saiba que várias empresas e plataformas grandes pensam no aprendizado individual e autodidata, pois disponibilizam muita coisa online. A página de softwares da IBM – uma das empresas pioneiras em tecnologia e inteligência artificial – tem bastante material de estudo (em inglês). A HP e a Microsoft (com alguns conteúdos em português) também tem muito material, assim como as plataformas Coursera (em inglês) e Udemy (em português) – e essas são só algumas das milhões que você encontra na rede pra estudar.


Agora se você é mais formal, mais tradicional, e gostaria de fazer uma faculdade, existem opções! A maioria das universidades federais, estaduais e particulares tem pelo menos algum dos cursos na área de tecnologia. A maioria dos cursos são divididos em: Engenharia de Software, Análise de Sistema, Ciência da Computação e Sistemas de Informação. Alguma das faculdades particulares com cursos reconhecidos pelo MEC (na área de análise de sistemas) são o Centro Educacional Anhanguera, a Cruzeiro do Sul (com cursos presenciais e a distância), a Universidade Salvador Unifacs, a FFB Farias Brito, em Fortaleza,  a Bilac, em São José dos Campos, a Faculdade Pitágoras em Minas Gerais e a IBTA – Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada, em São Paulo – lembrando que não estamos indicando essas universidades/faculdades, apenas citando exemplos, não conhecemos os cursos com profundidade para falar se são de qualidade ou não. Ok?

Também não é estranho encontrar pessoas que cursaram algo na área de ciências exatas como física e matemática ou mesmo engenharia trabalhando com softwares por terem quesitos em comum.

Arte da capa: Yukai Du

Quero estudar audiovisual,
por onde eu começo?

As vezes é difícil saber por onde começar quando queremos estudar e/ou seguir uma carreira, e pra isso o Ih!Criei está aqui!

Você pode começar desde iniciar os estudos em uma faculdade ou cursos técnicos em audiovisual, até ser autodidata – como a muitas das profissões criativas, é sim um começo – além da infinidade de cursos online (alguns muito bons, por sinal!) para evoluir em seu conhecimento na área.

Depois de um conhecimento bacana, portfólio e criações autorais, você terá mais confiança para se apresentar e então trabalhar para produtoras, estúdios, empresas de marketing, entre outras opções ou seguir de forma autônoma, sendo um microempreendedor individual (MEI) – e quem sabe um dia ter a própria empresa!

Muita gente que trabalha nessa área vem de outras profissões, você sabia? E esse mix acaba sendo uma vantagem competitiva pra quem souber aproveitar bem as habilidades de um segmento no outro – e esse raciocínio vale pra outras áreas também. De faculdades existem várias, as mais carinhas e muito boas em São Paulo, temos a Belas Artes, a FAAP, a EBAC, públicas como a USP, e algumas mais acessíveis como a Academia Internacional de Cinema (AIC) e Latin American Film Institute (LAFILM), a FAP no Paraná, entre outras. Para uma formação mais específica em TV tem a Anhembi Morumbi e a Cásper LíberoDe experiência temos uma pessoa da equipe do Ih!Criei formada em Audiovisual pelo Senac de São Paulo e outra que fez curso livre na AIC. Lembrando que as faculdades e escolas aqui citadas não são indicações, mas apenas citações de nosso radar de conhecimento.

O que varia muito entre uma faculdade e outra é estrutura, equipamentos, nível dos professores, nível dos alunos, preço, relações com o mercado e, claro, como é o conteúdo. Todos vão ter prós e contras, por isso, vale a pena pesquisar. Converse com pessoas que já estudaram, mas não pergunte só: “O que achou?” Tente entender o perfil dessa pessoa, o que ela buscava, etc etc, porque o contexto muda completamente o resultado ou opinião. Converse com a escola. Peça aula experimental. Converse com ex-alunos. Pesquise, porque da nossa parte, a formação audiovisual deixa muito a desejar em vários aspectos, mas isso é tema pra outro artigo. Ah, e se você é é mulher e quer um grupo pra chamar de seu, faça parte do MUFA (Mulheres Filmmakers e do Audiovisual), clique aqui para entrar no grupo.

Arte da capa: Scott Balmer