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Slow Media
Um novo jeito de se fazer mídia

Tempo médio de leitura: 12 minutos

Aqui está quase tudo sobre nós. Neste artigo, você vai entender um pouco mais sobre o movimento SLOW MEDIAque apoiamos, nos identificamos e esperamos que cresça no Brasil e no mundo. Antes de trazermos conceitos, vamos levar a nossa visão para o seu mundo pessoal, por isso, pedimos que avalie se alguma dessas situações tem a ver com a sua vida ou já teve em algum momento.

Você se sente exausta/o com a quantidade de informações que recebe – a ponto de querer deletar aplicativos mobile (apps) ou se isolar em alguma montanha/natureza distante sem Wi-fi/4G (ou apenas estar impossibilitada/o de fazer conexão porque precisa de um tempo), ou, sente aquele desejo constante de ter mais tempo para adquirir conhecimento, testar o que aprendeu, por em prática…sabe? Sentir aquele conhecimento entrando realmente em você… ou, como último exemplo, acreditar que uma vida no slow (devagar) é muito mais gostosa do que no fast (rápido)? Bom, se a resposta foi sim, esse artigo vai te deixar totalmente em casa! Se aconchegue! Caso contrário, tenta enxergar o mundo pelo nosso ponto de vista. Combinados? E mais: vai te dar um baita alívio, pois agora, você sabe que pode contar com a primeira mídia brasileira assumida (e destemida) a se posicionar como uma slow media e a espalhar esse conceito.

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Audiovisual e a
Economia Criativa

Um filme com uma pipoquinha ou aquele capítulo da novela – pra quem gosta de ver TV – e as infinitas séries é quase uma meditação pra muita gente. Mas saiba que têm muitas pessoas e muito suor por trás de toda essa produção que entretem e informa milhões de pessoas diariamente no mundo todo. Quem trabalha nessa área, sabe que a atividade é muito prazerosa, mas pode ser bastante tensa e cansativa dependendo do nível de produção. Hard work aqui! Se prepara!

Essa é uma indústria muito competitiva e você vai ter que trabalhar em projetos e áreas que talvez não estejam muito ligadas com o que você quer fazer naquele momento ou como carreira principal, por isso, são dois caminhos: ou você abraça as oportunidades de experimentar várias coisas dentro desse mercado e, então, com mais maturidade e experiência você decide, ou você foca logo em uma coisa só e se aprofunda pra você extrair todo seu talento naquilo. Mas repetimos: é muito difícil você fazer uma coisa só….o mercado vai pedir mais. Então, aproveite e faça seu portfólio e networking, que são mega importantes nesses segmentos, mas lembre-se aonde você quer chegar.

Essa série de vídeos do meu canal do Youtube, o Câmera na Mão traz questionamentos bem bacanas para quem está pensando em trabalhar neste mercado (são três perguntas, e em seguida um vídeo resposta). Vale a pena conferir os 3 questionamentos no canal e as respostas no último vídeo 😉

Maratona hein? Mas vale a pena! Outra ideia ótima é sempre estar em projetos, sempre fazer coisas novas com os equipamentos e sair para se aprimorar. Vale a pena você também estudar edição, assim você ganha liberdade de criar e finalizar um projeto. Um dos caminhos pra quem quer entrar mais pra área de cinema é tentar se inscrever editais para captação da grana, ou criar uma obra audiovisual para inscrever em festivais e, quem sabe, começar a ter seu nome e trabalho reconhecido. A questão é sempre tentar, trabalhar duro, e não desistir fácil. Se você tem talento, vai dar certo!

Na área de TV, conseguir um estágio em alguma emissora, novamente nem que seja como assistente de alguma coisa relacionada a equipe de produção, ajuda muito, e você pode ir aos poucos conhecendo gente e mostrando o seu valor. Em empresas maiores têm muitos programas de trainee – e esses costumam ser o melhor caminho pra entrar nas emissoras, mas se você tiver conhecidos ou pessoas que possam indicar também é um caminho. Mandar portfólio ou currículo pra emissoras sem conhecer ninguém, até onde temos experiência é papel queimado à toa. Mas, vamos investigar e dar mais possibilidades, afinal, estamos aqui pra mudar e dar acesso à todos. Ok?

É importante enfatizar que não somos especialistas em todas as categorias da indústria criativa, só em algumas como Comunicação Instantânea e StoryMídias. Porém, somos jovens pesquisadores da Economia Criativa e estamos, aos poucos, nos informando, conhecendo e vivenciando cada um dos universos criativos, para ampliar nossa visão de mundo e proporcionar a você uma imersão completa e maior entendimento do por quê esse universo da criatividade humana é tão fascinante, e como você, seja de qual área criativa for ou, caso não seja, trabalhe com os criativos, consiga ampliar sua visão de mundo para gerar inovação em sua atividade profissional e assim obter cada vez mais reconhecimento!

Você pode nos ajudar a construir um conteúdo qualificado e assertivo dando suas sugestões, trazendo seus incômodos e opiniões, seja nos comentários ou redes sociais. Nosso canal mais ativo no momento é o Instagram: @ihcriei. Segue lá!

Estamos atentos e em constante aprendizado! Nos vemos no próximo artigo! E não deixe de nos dizer como você se sentiu ao ler este conteúdo, a gente se importa com você…

>> Colaborou para este artigo, texto e design Camilla Zahn

Arte da capa: MUTI

Lincoln Seragini:
“Cidades Criativas, vamos ajudar a construir?”

Tempo médio de leitura: 12 minutos

Você considera a sua cidade criativa? Como assim? Por exemplo, ela te proporciona experiências culturais de artistas que você não conhece, lugares com espaços diferentes, modernos, ou escritórios compartilhados tipo coworkings, comidas diferentes e que saem do padrão hambúrguer gourmet ou açaí na tigela? Para as pessoas quem moram nas grandes capitais do Brasil, tipo São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Florianópolis, entre outras, a resposta pode ser óbvia: Sim, sim e sim! Mas para cidades menores – e ó, nem precisa nem ser tãoooo do interior, às vezes até são bem coladas nas capitais, normalmente a resposta seria “não, nada de muito diferente rs”.

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Programação Virada
Cultural 2019

A virada Cultural de 2019 vai acontecer entre o dia 18 e 19 de maio, em vários pontos da capital de São Paulo, e cheia de atividades relacionadas a economia criativa! É uma ótima oportunidade pra você se inspirar, e claro, se divertir. Fizemos um mapa dos locais mostrando os tipos de atividades que vão acontecer, e abaixo você vai poder conferir a programação.

Clique na imagem da região que quer ver a programação para acessá-la!

TIC: Tecnologia da Informação e Comunicação e a Economia Criativa

Ao acordar, uma das primeiras coisas que fazemos é olhar o celular. Várias notificações: aplicativos, amigos, redes sociais, joguinhos. Agora imagine viver sem isso… Pense quantas coisas ao nosso redor tem um software, um mecanismo inteligente e tecnológico por dentro. Nossas televisões, celulares, tablets, computadores, às vezes até as geladeiras, microondas e o portão de casa não escapa dessa tecnologia toda. Tudo no mundo moderno tem tecnologia e softwares que, obviamente, não se criaram sozinhos. O que envolve tudo isso? De cara, já dá uma espiada em todas as áreas que você (ou alguém que conhece) pode trabalhar – direta ou indiretamente. Afinal, hoje em dia é muito importante você ter conhecimento dessas áreas, pois quase tudo em algum momento esbarra com a tecnologia, portanto, mesmo que você não vá seguir nessa carreira, é importantíssimo entender como funciona e suas possibilidades e habilidades.

UM PASSO A PASSO PARA VOCÊ SE PREPARAR PARA ESTA CARREIRA

Existem várias áreas de atuação dentro da tecnologia, mas o aprendizado básico é praticamente o mesmo para todos, em especial para quem quer programar. Abaixo, um passo a passo para você entender de forma prática o caminho dessa jornada no mundo dos softwares.

Passo 1: Antes de mais nada, você precisa entender o mínimo de lógica de programação. Faça leituras e estude os algoritmos simples antes de partir pra programação em si, pois quem entende a lógica por trás do processo consegue dominar qualquer linguagem (chamamos de linguagem, o modelo de código de programação).

Passo 2: Quando estiver craque na lógica, ai sim, estude alguma linguagem como C (para programações simples e mais antigas), C++ (que desenvolve programas como o Chrome, Firefox, etc), Java, que é uma evolução do C++, C# para plataformas Windows e Objective-C para produtos da Apple e as de desenvolvimento web como Phyton e PHP. Se você quer programar para uma plataforma específica, como Apple ou Android, ou até mesmo sites como o WordPress, vale aprender o tipo de código que é mais usado em cada.

Passo 3: Sabe uma linguagem, nem que seja o mais básico do básico? Se desafie! Crie alguma coisa! Tente fazer um joguinho, um calendário diferente pro seu computador ou celular, qualquer coisa vale. Na hora de desenvolver você vai notar coisas que precisam melhorar no seu aprendizado e coisas que deram certo e ver na prática. O bom é que qualquer coisa que você programar pode ir pro seu portfólio depois!

Passo 4: Quer uma dica legal? Coloque os seus trabalhinhos na comunidade GitHub. Ela é uma comunidade online onde você compartilha seu código com outras pessoas, que podem testá-lo, opinar e te ajudar com dicas e soluções, assim você já vai trocando experiência, feedbacks e prática – elementos importantíssimos pra essa área.

Passo 5: Vá em feiras, exposições, convenções. Isso vai te dar a oportunidade de conhecer gente que já trabalha na sua área de interesse, aprender mais, e quem sabe até conseguir mostrar um pouco do que você já criou.

A experiência e prática contínua é tão importante nessa área que várias empresas fazem maratonas e concursos de programação várias vezes ao ano. A IBM é uma delas, vale conferir (veja aqui o site oficial das maratonas deles) – no final você pode conseguir uma vaga de emprego na própria empresa, além de viajar com seu projeto pelo mundo. Imagina! E mesmo que não ganhe nada, a experiência de participar já um enorme aprendizado!

Ficou com a cabeça a mil por hora com tanta tecnologia, mudança e possibilidades? Então curta e aprenda mais um pouco no documentário na Netflix, “Eis os Delírios do Mundo Conectado”, do cineasta Werner Herzog, que pondera sobre os lados positivos e negativos de tanta tecnologia ao nosso redor. Bora dar aquele click gostoso no botão do play!

Pôster do filme: Eis Os Delírios do Mundo Conectado, de Werner Herzog (2016)

É importante enfatizar que não somos especialistas em todas as categorias da indústria criativa, só em algumas como Comunicação Instantânea e StoryMídias. Porém, somos jovens pesquisadores da Economia Criativa e estamos, aos poucos, nos informando, conhecendo e vivenciando cada um dos universos criativos, para ampliar nossa visão de mundo e proporcionar a você uma imersão completa e maior entendimento do por quê esse universo da criatividade humana é tão fascinante, e como você, seja de qual área criativa for ou, caso não seja, trabalhe com os criativos, consiga ampliar sua visão de mundo para gerar inovação em sua atividade profissional e assim obter cada vez mais reconhecimento!

Você pode nos ajudar a construir um conteúdo qualificado e assertivo dando suas sugestões, trazendo seus incômodos e opiniões, seja nos comentários ou redes sociais. Nosso canal mais ativo no momento é o Instagram: @ihcriei. Segue lá!

>> Colaborou para este artigo, texto e design Patricia Bernal

Arte da capa: Dmitry Mòói

Livros/Editoriais e a Economia Criativa

Neste artigo vamos trazer uma introdução a esse universo para quem deseja começar a entender melhor como produzir, criar ou trabalhar nesse mercado. Nos próximos artigos iremos aprofundar em tópicos relacionados desde a carreira até a produção de um livro, tendências e mercados! Vamos começar?

OS PRIMEIROS PASSOS

Falando na arte de criar estórias, o primeiro passo para se iniciar nessa carreira é gostar muito de ler e escrever, para que o repertório seja rico e você possa trazer referências para a construção de sua história, conteúdo ou pesquisa.

Primeira coisa: Se você deseja escrever um livro, comece de dentro pra fora. O que você sabe sobre o assunto? Que estória você quer contar? Segundo alguns escritores famosos, como Neil Gaiman, escritor de Coraline. “Nós criamos algo que não existe, pessoas que não existem e criamos coisas que não existem para comunicar coisas que são verdade”. Lindo e louco né? Esse é o mundo dos StoryMídiasTellers!

Mas, de forma simplória, para começar a escrever um livro, além de usar sua imaginação, repertório e habilidade para escrever, você deve pesquisar minimamente sobre o assunto e, aos poucos, ir fazendo vários e vários rascunhos. Seja um livro técnico, motivacional, romance, você deverá pesquisar sobre o que está falando. Para não só colocar o que há dentro de você, como também informações interessantes e importantes que o mundo compartilhou. Torna seu texto mais rico e aprofundado.

Muita gente começa com a famosa “Uma página por dia” que com toda certeza é um avanço. Mas isso não é regra e nem padrão. Tem pessoas que escrevem 1 livro em 1 mês (tamanha a necessidade de expressão) e tem gente que demora 5 anos para terminar. Vai variar de acordo com o projeto, intenção, contrato com a Editora, e muitos outros fatores. O fato é que é muito importante que você tenha um foco, trace uma meta e consiga evoluir na sua ideia. Abaixo, mais algumas provocações para você começar a pensar nos primeiros passos.

PARA QUEM É SEU LIVRO?

Conhecer ou entender quem é o seu público-alvo, o seu leitor, para quem você quer contar essa estória? Crianças? Adultos? Mulheres? Empreendedores? Pessoas que gostam de esportes? bruxos? Ou você deseja contar uma história real? Algo que realmente aconteceu? Com você? Com alguém? Com seu país? Para quem você quer contar a sua estória/história?

Ainda seguindo os ensinamentos de Neil Gaiman, vamos há algumas “regras” para os jovens escritores. São orientações aprendidas em sua MasterClass simples e direto ao ponto. Vamos lá:

  1. Você deve escrever a estória.
  2. Você deve terminar de escrever a estória que começou.
  3. Depois que você terminar de escrever você deve mandar sua estória para alguém que tenha interesse em publicá-la. Pode ser desde um site dedicado a publicação de histórias, jornais, portais, até uma editora ou até mesmo um agente que faz essa curadoria e seleção.
  4. E caso essa estória seja rejeitada…. continue mandando. Se você terminou e acredita nessa sua criação, não desanime com o primeiro não. É mais comum do que imagina para centenas e milhares de escritores de todo o mundo. Uma hora, alguém poderá aceitar. Portanto, não desista até tentar TUDO e TODOS.
  5. Quando terminar uma estória e enviar, comece outra. Não se prenda a uma criação. Comece uma nova. Porque quando você conseguir sua primeira publicação, os editores vão dizer: temos outra? E você dirá: sim, tenho. E com toda certeza vão ficar muito empolgados!

Segundo Neil, geralmente as pessoas tem vergonha ou medo de suas estórias. E acabam deixando elas na gaveta. E muita gente nunca termina, pois acha que não está boa ou perfeita. Você é uma dessas? Se sim, não se preocupe. Aqui, no mundo @ihcriei, queremos ajudar todos os criadores, como você a não desistir, desanimar e aprender a se posicionar para que suas criações cheguem ao mundo. Vamos juntos?

E SE EU QUISER PUBLICAR, POR ONDE COMEÇO?

Supondo que você já tenha seu primeiro livro ou uma estória para publicar. Na hora de enviar para uma editora, (com aquela dose de coragem ao seu lado) envie para quantas você acha que deve, muitas vão recusar, mas se você mandar pra várias e ter uma apresentação criativa, alguma vai se interessar, se sua história for boa, bem escrita, bem pesquisada e com sua personalidade, sua expressão. Lembre-se: O conteúdo deve ser original e você deve mostrar bagagem e experiência naquele assunto. Hoje, muitas editoras querem conteúdos novos, exclusivos e informações que não estão circulando com a “desorganização” de informações na Internet ou, até mesmo, nos filtros-bolhas das pessoas, como bem explicou em seu TEDTALKS, Eli Pariser, (clique aqui pra ver) e você pode fazer a diferença contribuindo com esse equilíbrio que ele fala. Assiste pra entender a ideia.

Sentiu sua importância como escritor/a? Por isso, os livros estão aí vendendo, porque as pessoas precisam e querer algo organizado, que possam sair para o mundo da imaginação, que possam se aprofundar, entender melhor e não apenas consumir o que o Google ou Facebook envia no feed. Certo?

Agora, a sua pegada são livros de histórias de ficção ou os famosos romances? Esse é um mundo gigantesco e, além de uma boa história, você vai precisar de muita originalidade, muita sorte e talvez uma boa estratégia para conseguir vender a sua história, pois essa área é uma das mais difíceis e concorridas. Mas, expresse, imagine, crie e vai que vai!

E como fazer para trabalhar nesse mercado, fora ser um escritor e escrever histórias? No setor editorial é importante ter um estágio em primeiro lugar, pra ir conhecendo o mundo, as compras e vendas, livrarias, redes de shopping, materiais online, etc. Seja sempre proativo com o seu trabalho e mostre que pode fazer bons textos. É uma forma muito interessante de se aproximar desse mundo e, quem sabe, entrar nele no momento certo!

Bem-vindo ao mundo @ihcriei queridos/as escritores e profissionais que amam essa arte do storytelling!

É importante enfatizar que não somos especialistas em todas as categorias da indústria criativa, só em algumas como Comunicação Instantânea e StoryMídias. Porém, somos jovens pesquisadores da Economia Criativa e estamos, aos poucos, nos informando, conhecendo e vivenciando cada um dos universos criativos, para ampliar nossa visão de mundo e proporcionar a você uma imersão completa e maior entendimento do por quê esse universo da criatividade humana é tão fascinante, e como você, seja de qual área criativa for ou, caso não seja, trabalhe com os criativos, consiga ampliar sua visão de mundo para gerar inovação em sua atividade profissional e assim obter cada vez mais reconhecimento!

Você pode nos ajudar a construir um conteúdo qualificado e assertivo dando suas sugestões, trazendo seus incômodos e opiniões, seja nos comentários ou redes sociais. Nosso canal mais ativo no momento é o Instagram: @ihcriei. Segue lá!

Estamos atentos e em constante aprendizado! Nos vemos no próximo artigo! E não deixe de nos dizer como você se sentiu ao ler este conteúdo, a gente se importa com você…

>> Colaborou para este artigo, texto e design Camilla Zahn e Patricia Bernal

Arte da capa: Matt Chinworth

O Design Gráfico e a Economia Criativa

Hoje em dia a palavra Design está em todo lugar. Design de Interiores, Design Thinking, Design de Sobrancelhas… por que será? A palavra é inglesa, derivada do latim designare, que significa apontar, desenhar, traçar uma direção. Com o avanço tecnológico, o termo design virou um modelo moderno de pensamento que visa trabalhar conceitos em direção a uma finalidade – seja um produto, uma cadeira com estilo e funcionalidade, de post no Instagram a uma solução de um problema. O design anda de mãos dadas com a criatividade, porque é através do olhar criativo que conseguimos formular o pensamento de um design para o nosso projeto.

O QUE É DESIGNER GRÁFICO E UMA INTRODUÇÃO AOS TERMOS UX/UI DESIGN

Um termo muito usado atualmente para o design é o UX/UI Design (UX – Design de Experiência para o Usuário e UI – Design de Interface para o Usuário) que na verdade é apenas um novo jeito de dizer que o design está sendo pensado para a experiência do usuário – do momento que ele entra em contato com a informação até a sua navegação. Antes não era? Essencialmente sim, afinal, a maioria dos produtos e serviços desenvolvido pelos criativos sempre se preocupou ou teve intenção de se relacionar com quem iria “usá-lo ou consumí-lo”, claro que agora há uma preocupação ainda maior com esse relacionamento e, se fosse pra pontuar uma mudança, seria essa, a de uma maior preocupação. Além disso, o termo também ajudou a indústria tradicional entender o valor do design para seu negócio. Ufa! Aos poucos, a gente chega lá! Para os designers, na prática, não muda muita coisa. O design é classificado como Comunicação InstantâneaO que querem me dizer, em nossa nova classificação IH!CRIEI para a Economia Criativa, onde o objetivo principal é transmitir uma mensagem de impacto instantâneo a fim de atrair o público – e então fazer com que ele se relacione com o “produto, serviço ou ideia” ali apresentado.

Como existem muitos tipos de “designs” por aí, aqui vamos no Design Gráfico que, pra gente, consiste em tudo aquilo que é pensado, desenhado, concebido para a criação de imagens com estética e criatividade, pensando não só coisas feitas a mão, mas em especial a partir da tecnologia ou com essa junção de manufaturado com tecnologia – por exemplo um design que você fez no papel mas melhorou no Photoshop (software de edição da Adobe), entendeu?

Quem segue carreira como Designer Gráfico costuma ser uma pessoa cheia de curiosidade, criativa, que ame – e saiba como – expressar sentimentos, climas, através das imagens que cria ou combina. Além disso precisa saber lidar com algumas ferramentas, a começar pelas mais conhecidas como o Photoshop ou Illustrator, ou qualquer outro de edição de imagem.

CONHEÇA ALGUNS EVENTOS IMPORTANTES DA ÁREA

Eventos, feiras e festivais são extremamente importantes para divulgar o seu trabalho, aprender mais, conhecer gente nova e fazer contatos, além de ver quem são as carinhas que estão atualmente dando certo na área. Um dos mais importantes no Brasil é a Bienal Brasileira de Design Gráfico em Curitiba, além do São Paulo Design Weekend e da Liga-Pontos, em Brasília. No exterior, destacamos a Decor + Design, na Austrália, a Grafinca, no Peru, a Lisboa Design Show, em Portugual, a LA Design Festival em Los Angeles e a a Animac, na Espanha que tem coisas para a área do audiovisual também. Vale a pena conferir a agenda de eventos criada pelo portal Design Brasil, clicando aqui. Juntos vamos conseguir organizar o mercado criativo brasileiro e ir pra frente! Bora?

É importante enfatizar que não somos especialistas em todas as categorias da indústria criativa, só em algumas como Comunicação Instantânea e StoryMídias. Porém, somos jovens pesquisadores da Economia Criativa e estamos, aos poucos, nos informando, conhecendo e vivenciando cada um dos universos criativos, para ampliar nossa visão de mundo e proporcionar a você uma imersão completa e maior entendimento do por quê esse universo da criatividade humana é tão fascinante, e como você, seja de qual área criativa for ou, caso não seja, trabalhe com os criativos, consiga ampliar sua visão de mundo para gerar inovação em sua atividade profissional e assim obter cada vez mais reconhecimento!

Você pode nos ajudar a construir um conteúdo qualificado e assertivo dando suas sugestões, trazendo seus incômodos e opiniões, seja nos comentários ou redes sociais. Nosso canal mais ativo no momento é o Instagram: @ihcriei. Segue lá!

Estamos atentos e em constante aprendizado! Nos vemos no próximo artigo! E não deixe de nos dizer como você se sentiu ao ler este conteúdo, a gente se importa com você…

>> Colaborou para este artigo, texto e design Camilla Zahn

Arte da capa: Scott Balmer


Como a nova regra da UE
sobre direitos autorais
poderá te beneficiar

Aquela velha história: muitas especulações até a gente entender como de fato um regra nova que vale para a Internet funcionará na prática. Nossa missão aqui do portal @ihcriei é acompanhar, entender, filtrar e compartilhar com você apenas aquilo que é fato ou mais próximo das possibilidades – sem muito mimimi.

Se você é músico, jornalista, filmmaker, escritor, ou, se trabalha em editoras, jornais e emissoras e TV, e esse conteúdo todo vai para internet e, claro, faz parte da União Européia, você está dentro dessa nova diretiva – um texto que orienta as leis dos países que compõem a União Europeia. Como estamos no Brasil, neste momento, a informação é mais a nível de conhecimento do que pode acontecer no futuro, do que algo que será aplicado por aqui. O fato é de fora, mas é bom a gente ficar de olho.

A proposta traz duas medidas importantes sobre os direitos autorais de quem trabalha nas áreas citadas acima e nós vamos explicar a ideia de como funciona cada uma delas. Vamos lá?

Manifestantes pediram pela aprovação da revisão na lei de direitos autorais, que protege a conteúdos criativos
Foto: FREDERICK FLORIN / AFP
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Artes Visuais e
a Economia Criativa

O mercado de Artes Visuais é bastante amplo e dentro dessa categoria há, inicialmente, uma série de subcategorias e atividades profissionais que envolvem criação ou gestão.

>> Lembrando que o foco do nosso portal é em carreira, negócios e empreendedorismo, portanto, são esses pontos que sempre nortearão nossos artigos, principalmente na categoria Economia Criativa. Nas demais, traremos ideias, insights, técnicas, inspirações, futuro, tudo sempre com um olhar crítico e empreendedor, natural de nossa equipe e estilo de ver e viver a vida.

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“Faça o que você ama que
o dinheiro vem (ou não)!”

Eu cresci ouvindo essa frase e para falar a verdade: até hoje o dinheiro não veio! Por um tempo, achei que as pessoas que me diziam essa afirmação estavam me enrolando. Tá bom, deve ser difícil fazer todo dia o que não gostamos. Mas também é duro trabalhar com afinco – no que se ama – e não ter retorno financeiro. Como resolver esse dilema?

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O mundo como a
gente conhece, acabou!

Certamente você já ouviu a frase “o mundo mudou”. Na realidade, o mundo não mudou, ele está mudando. Pela primeira vez estamos vendo uma série de mudanças seguidas e que acontecem a todo instante, cada vez mais rápido e em todos os setores de nossa vida. Estas mudanças têm a tecnologia como motor de aceleração, e a maneira como vivemos, trabalhamos, consumimos, nos relacionamos e aprendemos está se transformando de um jeito que nunca vimos antes.

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Brinquedos e Jogos
na Economia Criativa

Brinquedos e jogos (excluindo-se vídeos-games, há uma subcategoria dedicada especialmente para a área de Games) são criações lúdicas e educativas que, inicialmente, são parte da infância de todo mundo. Também fazem parte de um mundo adulto que não dispensa diversão, conhecimento e desafios. Com o passar do tempo, esses produtos criativos ganharam novos concorrentes: a televisão e depois os games digitais. Por um lado, foi positivo pois aumentou as opções de entreter + educar, por outro está buscando se reinventar. Segundo a revista Forbes, o setor de jogos de tabuleiros modernos, por exemplo, foi responsável por cerca de R$ 665 milhões do faturamento da indústria de brinquedos nacional. Mas a pergunta que fica: se em 2018, mais de 4.000 “boardgames” foram lançados, porque e têm gerado tanto dinheiro, por que pouco se fala sobre esse mercado como uma opção de trabalho?

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