Quando recebi um e-mail marketing de uma amiga jornalista falando que Lourenço Bustani (eu não sabia quem era) iria dar uma palestra na Escola São Paulo sobre criatividade, mesmo sem saber quem era o palestrante, a chamada da newsletter me seduziu.
Era 2012. Naquele ano, Bustani estava na lista das 100 pessoas mais criativas do mundo dos negócios (Fast Company, #48) e das 100 pessoas mais influentes do Brasil (Revista Época). Eu pirei. Tinha que ir e ainda era gratuita!
Sem saber o que ia acontecer, a palestra se tornou um bate-papo muito interessante. Sentado em um banquinho alto, estilo bar, no meio da salinha, com um amontoado de gente ao redor, ele começou a falar. Eu cheguei a fazer muitas anotações, mas as perdi, infelizmente. Restou a memória e será a ela que eu recorro para escrever este post.
Eis aqui, duas coisas que me marcaram e vieram a fazer parte do meu atual entendimento do que é a criatividade. Uma já atua desde sempre – sem que eu tivesse percebido – a outra ainda não coloquei em prática.
Quando ele disse: as pessoas querem saber de onde vem a criatividade. Afinal, de onde ela vem?
A resposta foi simples e profunda. Não lembro as palavras exatas, mas a ideia era essa: “Para se criar é preciso estar envolvido. Sem envolvimento com um projeto, um problema, uma ideia, uma ação, não há criação”. Ou seja, não espere que você seja criativo se leva as suas atividades, projetos etc, “nas coxa” ou sem nenhum interesse. Já, se você está em envolvido em algo que ama fazer, a probabilidade de você se destacar e criar coisas novas é altíssima.
E, olhando para dentro ao longo da minha trajetória, posso dizer que é a mais pura verdade! Portanto, essa coisa de fazer as coisas por fazer, sem vontade não levará a nada novo. E não adianta reclamar. Então eis a dica: se envolva por tudo aquilo que você almeja tornar mais interessante, diferente, inovador. Nem que seja começando pela paixão por você mesmo. Para e pense: quando nos aceitamos, amor próprio, e essa história toda sobre autoconhecimento… não temos mais ideias e vontade de fazer as coisas? Pois é! Com a criatividade acontece o mesmo! Para você criar, você precisa estar completamente apaixonado por aquilo, se não, você não vai sair do lugar.
Ele deu uma dica boa demais: foram as referências da vida dele. Lembro que chegou a dizer ou perguntar, se os presentes ali poderiam listar 10 pessoas importantes que as inspiraram até aquele momento. Então, começou a falar de cada um, mostrando foto, o que a pessoa fez e porque foi importante para ele. O resultado foi uma diversidade impressionante. Músicos, escritores, gente da família, pessoas ou mestres que cruzaram seu caminho. Conclusão: