Pra quem fica com os olhos brilhando toda vez que assiste um espetáculo, qualquer que seja, pode seguir vários caminhos como carreira, sendo divididos em dança, teatro, ópera, balé e circo. Fora que está à frente do palco, existe uma gama de possibilidades para se trabalhar por trás das cortinas, que vai desde a organização de toda a estrutura e equipe até a criação das trilhas, e todas as outras áreas técnicas envolvidas.
DIREITOS AUTORAIS
A dramaturgia, assim como a música, recebe proteção de direitos autorais quando o trabalho original é escrito (como em uma obra literária) e também quando de sua representação. Entretanto, existem diferenças significativas. Muitos trabalhos contemporâneos não são escritos em papel e até mesmo um trabalho tradicional pode conter elementos que não se encontravam no script original. Cada um desses elementos terá poucas chances de receber proteção a menos que sejam posteriormente colocados em papel ou registrados de alguma outra forma, segundo livro de John Hawkins, Economia Criativa – Como ganhar dinheiro com ideias criativas (ed.MBooks).
4. COMO GERENCIAR UM NEGÓCIO VOLTADO PARA AS ARTES CÊNICAS?
O livro de Victor Mirshawka, “Economia Criativa: Fonte de Novos Empregos” (ed. DVS) (compre aqui), traz as 10 regras quem deseja gerenciar um negócio voltado para as artes cênicas. Neste artigo vamos citar 3 delas. Ok?
REGRA 1 – É fundamental ter um líder.
É essencial que alguém seja escolhido para ser o responsável pelo destino da organização de arte, em particular para promover mudanças no sentido de tirá-la de uma crise que geralmente está próxima dela…
Essa pessoa precisa ter uma visão simples e bem focada para ajudar (ou salvar) a organização, ter coragem de tomar decisões difíceis, em face de diversas controvérsias, possui boas aptidões para negociar saber respeitar todas as partes envolvidas, particularmente os artistas, trabalhar de forma denodada e estar obsessivamente concentrada na solução de problemas. Esse indivíduo deve entender de marketing, levantamento de fundos, ou seja, arranjar patrocínios e ser um expert em gestão financeira.
É uma descrição bem complexa das habilidades que deve ter aquele que vai dirigir uma organização voltada para as artes performáticas, mas o fato é que esse é o líder que ela precisa, pois não se pode dividir essas funções com outras pessoas. E o conselho de curadores deve também dar-lhe a autoridade plena para que possa efetivar as reviravoltas necessárias.
REGRA 2 – O líder precisa ter um plano.
Todo líder que assumir uma organização de arte (geralmente em dificuldades) precisa ter um bom plano, ou melhor, elaborá-lo o mais depressa possível. O líder não pode ser apenas o encantador, determinado e resistente. Ele precisa ter um plano bem explícito no qual se explique como deverá transforma-se (ser) a organização para funcionar como uma entidade saudável novamente. E esse plano deve ser comunidade para os diversos interessados (stakeholders): os artistas, o quadro de funcionários, o conselho de curadores, os voluntários, a imprensa, as agências governamentais e o público que aprecia as artes performáticas, em especial, a dança, o teatro e a música. Ela precisa ter:
- Uma apresentação clara da missão da organização (As metas/objetivos devem estar bem claras, com as prioridades definidas).
- Uma revisão concludente do ambiente no qual a organização opera (Deve saber sobre as restrições e oportunidades de negócios).
- Uma avaliação honesta dos pontos fortes e fracos da organização.
- Estabelecer um conjunto coerente de estratégias que auxilie a realizar sua missão no ambiente em que opera.
- Um plano financeiro que esclareça muito bem todas as implicações fiscais.
REGRA 3 – Focar o agora e o amanhã, não o passado.
Existem muitas coisas que preocupam todo aquele que quer acabar com uma crise (geralmente financeira) numa organização de arte. Mas o que se deve fazer é não perder tempo remoendo os erros do passado, apontando dedos para os culpados, mas sim estabelecer um plano estratégico que indique, principalmente para os credores, que existe esperança e otimismo nas realizações a partir de agora e num futuro próximo.
É importante enfatizar que não somos especialistas em todas as categorias da indústria criativa, só em algumas como Comunicação Instantânea e StoryMídias. Porém, somos jovens pesquisadores da Economia Criativa e estamos, aos poucos, nos informando, conhecendo e vivenciando cada um dos universos criativos, para ampliar nossa visão de mundo e proporcionar a você uma imersão completa e maior entendimento do por quê esse universo da criatividade humana é tão fascinante, e como você, seja de qual área criativa for ou, caso não seja, trabalhe com os criativos, consiga ampliar sua visão de mundo para gerar inovação em sua atividade profissional e assim obter cada vez mais reconhecimento!
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Estamos atentos e em constante aprendizado! Nos vemos no próximo artigo! E não deixe de nos dizer como você se sentiu ao ler este conteúdo, a gente se importa com você…
Arte da capa: Priya Mistry