Sou fundadora e curadora do portal IH!CRIEI, apaixonada pela transformação que a criatividade humana pode impactar! Estudo o mercado criativo, creator economy e gestão em negócios criativos. Sou Jornalista, Especialista em Mkt de Conteúdo, Educadora e Palestrante.
Para que ama formatos variados de criação de conteúdo, como podcasts, vídeos, textos, posts em redes sociais, lives, e todo esse universo da Comunicação Instantânea – ou seja, aquela informa o público de forma instantânea – já fica o convite para sempre visitar essa seção nosso portal.
Quando me formei em Jornalismo (2009), me mostraram as variadas mídias que possibilitariam uma criação vasta de conteúdo – e até então o foco era trabalhar em alguma grande mídia, o que consegui no terceiro ano da faculdade. O único problema é que diziam que eu teria que escolher apenas um formato …. e eu, como criativa, não queria escolher…queria aquele que fosse o melhor e mais adequado pra determinado tema ou reportagem. Nunca me identifiquei em trabalhar por muito tempo em empresas que me davam apenas a opção de ser jornalista de “uma mídia só”. Chato. Por isso, fui atrás de empreender, me libertar e, assim, nasceu o portal IH!CRIEI, desse incômodo e a minha necessidade da liberdade de criar conteúdo no formato que eu desejasse, na linguagem que fizesse mais sentido, no visual que, ao meu ver, se aproximava mais com o que eu gostaria de comunicar. E aqui estamos, prontinho pra ser uma mídia multimídia liberta!
>> Lembrando que o foco do nosso portal é em carreira, negócios e empreendedorismo, portanto, esses pontos que sempre nortearão nossos artigos, principalmente na categoria Economia Criativa, a que você está. Nas demais, Eu Criativo e Criatividade na Prática, traremos ideias, insights, técnicas, inspirações, futuro, tudo sempre com um olhar crítico e empreendedor, natural de nossa equipe e estilo de ver e viver a vida.
Mas, antes de você sair criando conteúdo loucamente, sugiro assistir a esse vídeo que produzi exatamente para produtores ou aspirantes a produção de conteúdo, em uma crítica ao excesso de “produtores de conteúdos” sem prazer, noção ou fazendo por obrigação. Assista e depois vamos falar um pouco de cada tipo de mídia, ok?
E aí fez sentido para você? Se identificou com algum ponto? Coloque nos comentários, queremos te ouvir!
DICAS GERAIS SOBRE UM PROFISSIONAL DE CONTEÚDO MULTIMÍDIA NA PRÁTICA
Um conteudista multimídia é o novo jornalista. Ele é curioso, investigativo, tem senso crítico e procura a informação com profundidade para que possa passar de forma mais leve, objetiva e clara para seu público. Porém, agora ele é multimídia. Ganhou possibilidades infinitas de explorar as vezes um tópico de um vasto tema. Na prática, é preciso ter PAIXÃO pelo conhecimento e dominar as ferramentas de distribuição.
No começo é muito importante praticar todas as habilidades técnicas e de comunicação para escolher as que vai aprofundar ou quais irá começar. Quando mais variedade e boa entrega de conteúdo você criar, mais oportunidades poderão surgir em sua carreira.
Se você tem veia empreendedora, deverá também ampliar seu conhecimento indo além da arte de criar conteúdos. É importante se dedicar a negócios e gestão. Profissionais que dominarem a área multimídia, serão peça-chave em qualquer negócio, projeto ou ação. O leque de serviços e produtos nesta área é grande também. Durante 12 anos, ser multimídia, e, dentro do Audiovisual, ser generalista, como domínio em Direção De Fotografia e Pós-Produção, me possibilitou liberdade, autonomia e muita, mas muita criatividade. E é por isso que convido vocês, que desejam ingressar nesse universo multimídia, a se conectar conosco, e começar a produzir conteúdo com consciência, no slow (lei nosso manifesto slow media aqui), e na profundidade de aprendizado que você precisa para se preencher de conhecimento….e então, você se sentirá inspirado/a a criar conteúdos instantâneos e muito relevante para as pessoas. Tem que ser prazeroso…se não…pra quê?
Essas são só algumas dicas iniciais sobre o mundo multimídia! Outra coisa legal? Em breve o Ih!Criei vai ter seus próprios podcasts, o IH!CAST pra vocês sobre o mundo dos criativos e a Economia Criativa e da Criatividade Humana, além do formato em ÁUDIO de todo nossos artigos. Estamos em frase de estruturação e produção, aguarde! Canal do Youtube, ainda está no início, mas você já pode se inscrever clicando aqui.
É importante enfatizar que não somos especialistas em todas as categorias da indústria criativa, só em algumas como Comunicação Instantânea e StoryMídias. Porém, somos jovens pesquisadores da Economia Criativa e estamos, aos poucos, nos informando, conhecendo e vivenciando cada um dos universos criativos, para ampliar nossa visão de mundo e proporcionar a você uma imersão completa e maior entendimento do por quê esse universo da criatividade humana é tão fascinante, e como você, seja de qual área criativa for ou, caso não seja, trabalhe com os criativos, consiga ampliar sua visão de mundo para gerar inovação em sua atividade profissional e assim obter cada vez mais reconhecimento!
Você pode nos ajudar a construir um conteúdo qualificado e assertivo dando suas sugestões, trazendo seus incômodos e opiniões, seja nos comentários ou redes sociais. Nosso canal mais ativo no momento é o Instagram: @ihcriei. Segue lá!
Estamos atentos e em constante aprendizado! Nos vemos no próximo artigo! E não deixe de nos dizer como você se sentiu ao ler este conteúdo, a gente se importa com você…
Um filme com uma pipoquinha ou aquele capítulo da novela – pra quem gosta de ver TV – e as infinitas séries é quase uma meditação pra muita gente. Mas saiba que têm muitas pessoas e muito suor por trás de toda essa produção que entretem e informa milhões de pessoas diariamente no mundo todo. Quem trabalha nessa área, sabe que a atividade é muito prazerosa, mas pode ser bastante tensa e cansativa dependendo do nível de produção. Hard work aqui! Se prepara!
Essa é uma indústria muito competitiva e você vai ter que trabalhar em projetos e áreas que talvez não estejam muito ligadas com o que você quer fazer naquele momento ou como carreira principal, por isso, são dois caminhos: ou você abraça as oportunidades de experimentar várias coisas dentro desse mercado e, então, com mais maturidade e experiência você decide, ou você foca logo em uma coisa só e se aprofunda pra você extrair todo seu talento naquilo. Mas repetimos: é muito difícil você fazer uma coisa só….o mercado vai pedir mais. Então, aproveite e faça seu portfólio e networking, que são mega importantes nesses segmentos, mas lembre-se aonde você quer chegar.
Essa série de vídeos do meu canal do Youtube, o Câmera na Mão traz questionamentos bem bacanas para quem está pensando em trabalhar neste mercado (são três perguntas, e em seguida um vídeo resposta). Vale a pena conferir os 3 questionamentos no canal e as respostas no último vídeo 😉
Maratona hein? Mas vale a pena! Outra ideia ótima é sempre estar em projetos, sempre fazer coisas novas com os equipamentos e sair para se aprimorar. Vale a pena você também estudar edição, assim você ganha liberdade de criar e finalizar um projeto. Um dos caminhos pra quem quer entrar mais pra área de cinema é tentar se inscrever editais para captação da grana, ou criar uma obra audiovisual para inscrever em festivais e, quem sabe, começar a ter seu nome e trabalho reconhecido. A questão é sempre tentar, trabalhar duro, e não desistir fácil. Se você tem talento, vai dar certo!
Na área de TV, conseguir um estágio em alguma emissora, novamente nem que seja como assistente de alguma coisa relacionada a equipe de produção, ajuda muito, e você pode ir aos poucos conhecendo gente e mostrando o seu valor. Em empresas maiores têm muitos programas de trainee – e esses costumam ser o melhor caminho pra entrar nas emissoras, mas se você tiver conhecidos ou pessoas que possam indicar também é um caminho. Mandar portfólio ou currículo pra emissoras sem conhecer ninguém, até onde temos experiência é papel queimado à toa. Mas, vamos investigar e dar mais possibilidades, afinal, estamos aqui pra mudar e dar acesso à todos. Ok?
É importante enfatizar que não somos especialistas em todas as categorias da indústria criativa, só em algumas como Comunicação Instantânea e StoryMídias. Porém, somos jovens pesquisadores da Economia Criativa e estamos, aos poucos, nos informando, conhecendo e vivenciando cada um dos universos criativos, para ampliar nossa visão de mundo e proporcionar a você uma imersão completa e maior entendimento do por quê esse universo da criatividade humana é tão fascinante, e como você, seja de qual área criativa for ou, caso não seja, trabalhe com os criativos, consiga ampliar sua visão de mundo para gerar inovação em sua atividade profissional e assim obter cada vez mais reconhecimento!
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>> Colaborou para este artigo, texto e design Camilla Zahn
O mercado de Artes Visuais é bastante amplo e dentro dessa categoria há, inicialmente, uma série de subcategorias e atividades profissionais que envolvem criação ou gestão.
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Antes de entrarmos no mundo da Arquitetura, é muito importante você saber sobre a nossa nova Classificação da Economia Criativa, na qual, queremos criar uma forma mais simples de entender o que é essa Economia que muita gente “já ouviu falar” mas quase ninguém sabe explicar. Colocamos as áreas que envolvem Arquitetura em um bloco chamado Espaços de Convivência. Ou seja, tudo que envolve um espaço entra nessa categoria. Portanto, se você ama criar, transformar e melhorar os ambientes, essa profissão é pra você!
O setor da construção civil ou de tudo que envolve espaços de convivência crescem ou desvalorizam conforme a situação econômica de um país. No livro de John Howkins, Economia Criativa – Como ganhar dinheiro com ideias criativas (ed.MBooks), este seria o quinto maior setor de atividade depois de defesa, educação, saúde e alimentação nos países desenvolvidos. Mas isso escrito em 2001. Faz um bom tempo e talvez o cenário tenha mudado bastante – estamos atrás de atualizar esse dado.
Primeiro é importante frisar que quem dá o caráter criativo aos empreendimentos são os arquitetos, com suas projeções e imaginações que tiram a gente da zona visual comum e, muitas vezes, trazem um bem-estar presencial e subjetivo que muitos pessoas não sabem de onde vem – mas nós, criativos, sabemos: é a criatividade embutida nesses locais! Lembra da ideia do “valor simbólico ou intangível” que tanto se fala na EC? Pois é, esse é um deles.
Agora, uma pergunta para provocar você, arquiteto, estudante ou curioso sobre esse mundo das construções físicas….se fosse para escolher decidir focar nessa profissão que tipo de profissional você gostaria de ser: os que ganham prêmios pela sua criatividade colossal, projetam prédios fora da caixa, que fazem construções badaladíssimas ao redor do mundo, focaria em construções do futuro, sustentáveis no estilo Green Design, ou aquele que constroem o restante no estilo tradicional? Todos são necessários, mas…..se você quer se posicionar e ter suas criações lembradas, espalhadas pelo mundo e requisitadas em culturas diferentes, é bom você usar muita imaginação e expandir (Sempre!) seu conhecimento técnico, além de se atualizar para as tendências dos espaços de convivências do futuro. OK?
COMO É QUE FUNCIONA AS QUESTÕES BUROCRÁTICAS?
Um desenho de um prédio ou uma cadeira, não é patente e nem marca, é um Direito Autoral. O que isso significa? Que os desenhos dos arquitetos (ou designers de objetos, por exemplo) são protegidos – e essa é uma das características da Economia Criativa, onde a proteção serve para que o criativo possa receber uma quantia de dinheiro sempre que “vender” aquela criação, quando quiser e para quem quiser – e o esboço de um arquiteto poderá ser protegido por um direito autoral, assim como modelos, desenhos ou o projeto até chegar a obra de fato ou a construção de algo que foi desenhado e agora passará a exigir no mundo físico.
Por exemplo: Ter o direito autoral daquela construção permite ao arquiteto, por exemplo, licenciar um empreiteiro para fazer cópias daquela obra. Porém, uma pessoa que compra ou aluga aquele imóvel, não adquire o direto autoral contido nela. O mesmo vale para uma peça ou uma criação de algo que será comercializado.
ARQUITETURA, UMA DAS ÁREAS GLOBAL MAIS “WELCOME”
Podemos dizer que a arquitetura tem uma abertura internacional bastante elevada se você é um arquiteto singular – ou seja, criativo, disruptivo e meio louco! Não importa a cultura ou nação que veio aquele arquiteto/a, ele/a será bem recebido e visto com bons olhos até em governos que restringem importação cultural em todos os demais setores, ou seja, em muitas outras áreas criativas, a entrada pode não ser tão bem-vinda, na Arquitetura podemos dizer que é mais “fácil”. Não são só palavras de John Howkings, é um fato.
No Brasil, um exemplo de construção civil importando projetos de arquitetos estrangeiros é o Pininfarina, uma parceria da Cyrela com o escritório italiano da Ferrari. Esse aí, eu mesma pude fazer parte – ainda que apenas de um pós-produção me edição, do baladíssimo Pininfarina. Mas, prepara o bolso: quanto mais criativo, diferenciado, a tendência é que o produto encareça. Existe criatividade para todos e criatividade para alguns, e isso é que torna a Economia Criativa uma geração de produtos e serviços com qualidade, design e toda boa experiência que esse mundo nos trás, para todos, mesmo que em níveis financeiros diferentes.
Como é dito, o tamanho do mercado de construção civil de um país reflete sua própria economia. Ou seja, se as pessoas estão comprando imóveis, significa que a economia do país vai bem. O contrário também vale. Um dos mercados de construção civil que cresce mais rapidamente no mundo é a China – aliás eles crescem rapidamente em tudo, vamos combinar!
Entretanto, a maioria dos arquitetos chineses tem pouco status e são mal pagos, segundo informações na pesquisa de Howkings. Grande parte dos prédios novos em Pequim, Xangai e Senzen são projetados por arquitetos estrangeiros com o sócio chinês desempenhando um papel secundário.
Atualmente, um dos maiores problemas da área está ligado ao fato dos salários não serem tudo aquilo, a não ser que você seja um gênio da arquitetura super famoso. O público em geral não valoriza o trabalho dos arquitetos porque não tem conhecimento da trabalheira que dá – um papo muito complicado, inclusive, para o meio criativo, porque é mega relativo!
Outro ponto a ser notado é que no momento, o Brasil está passando por uma fase difícil economicamente, então a construção civil acompanha essa onda. Também devemos pontuar que o mercado ainda é muito masculino, e que deveria ser mais igualitário. São mudanças que já estamos vendo ocorrer para o lado positivo, mas ainda são muito lentas. Vemos hoje em dia uma preocupação positiva crescente também com a sustentabilidade e a acessibilidade que não existia com tanta força no começo dos anos 2000.
Quer se inspirar ainda mais? Que tal assistir um episódio da série Abstract, da Netflix, que fala de grandes criativos no design e em outras áreas, e se maravilhar com as construções e as dicas do famoso arquiteto Bjarke Ingels? Clica aqui pra assistir o trailer da série aqui no nosso portal e aqui pra ler um review mega inspirador com os todos os nossos aprendizados ao longo da série – ideal para quem quer se aprofundar no assunto.
É importante enfatizar que não somos especialistas em todas as categorias da indústria criativa, só em algumas como Comunicação Instantânea e StoryMídias. Porém, somos jovens pesquisadores da Economia Criativa e estamos, aos poucos, nos informando, conhecendo e vivenciando cada um dos universos criativos, para ampliar nossa visão de mundo e proporcionar a você uma imersão completa e maior entendimento do por quê esse universo da criatividade humana é tão fascinante, e como você, seja de qual área criativa for ou, caso não seja, trabalhe com os criativos, consiga ampliar sua visão de mundo para gerar inovação em sua atividade profissional e assim obter cada vez mais reconhecimento!
Você pode nos ajudar a construir um conteúdo qualificado e assertivo dando suas sugestões, trazendo seus incômodos e opiniões, seja nos comentários ou redes sociais. Nosso canal mais ativo no momento é o Instagram: @ihcriei. Segue lá!
Estamos atentos e em constante aprendizado! Nos vemos no próximo artigo! E não deixe de nos dizer como você se sentiu ao ler este conteúdo, a gente se importa com você…
Uma das coisas que mais gostamos de fazer quando saímos a público é a HORA DO PITCH! Por que? Pois acabamos conhecendo novas startups e as desafiando a falar da sua ideia de negócio em pouco tempo – e geralmente sem repeteco! Um exercício na prática, improvisado e divertido!
“Nosso modelo de educação faz com que criemos bloqueios mentais que impedem o fluxo natural criativo e aquelas conexões incomum que as crianças são mestres em fazer”, abre para reflexão Marcel Vitorino, um dos palestrantes do palco Criatividade, na Campus Party 2019 e grande amante da inovação.
Existem dois tipos de criativos na minha concepção: os que pensam e os que pensam e fazem. Qual você é? Se analisarmos a quantidade de ideias que ficam na cabeça das pessoas (ou mesmo na sua) e muito poucas que, de fato, acontecem, vamos chegar a um número baixo de execuções, certo? Afinal, qual será a diferença dos criativos que tem ótimas ideias e dos criativos que fazem essas ideias acontecerem? – Ou o que chamei de criativo-thinker e criativo-maker?
Neste artigo vamos falar do óbvio-não-óbvio. O seu papel é entender e se divertir com as novas formas de educar ou aprender. E o nosso é mostrar as razões para que esse esforço de mudar valha a pena e você se sinta pronto para evoluir. Afinal, quem não quer? Tudo começa pela Educação. E através dela que a gente se torna mais humano, mais conectado, mais criativo, mais tudo.
Por isso, te convido a aprender com as educadoras Carla Arena, Leila Ribeiro e Samara Brito, que compartilharam conosco conselhos valiosos sobre uma educação mais criativa no Festival Path 2018. As ideias são muito boas e sugiro urgentemente que você comece a aplicá-las e testá-las no seu ambiente de trabalho. Bora?
1.Processo de Curadoria:
Segundo o livro A Era da Curadoria (ed. Papirus 7 Mares), de Mário Sérgio Cortella e Gilberto Dimenstein, (compre aqui!) estamos em um momento em que organizamos os espaços de convivência e de vida comum, estruturados em algumas instituições como a escola e os meios de comunicação em que, o responsável por coordenar as atividades têm o espírito do curador.
“O processo de curadoria também é a gente buscar intencionalmente lugares inspiradores, conhecer coisas novas, pessoas que estão fazendo processos diferentes e experimentando ideias disruptivas. Por isso valorizamos muito a iniciativa de os educadores sairem de seu lugar comum para explorar outras áreas, e não ir apenas à eventos ou espaços que falam de Educação”,
aconselha Leila Ribeiro, co-fundadora da Sala, uma empresa focada em quebrar com o processo de aprendizagem tradicional.
Áreas como Design, Moda, Engenharia, Cinema, Publicidade, Música, Ciências ou qualquer outra diferente da que você atua vão enriquecer a sua visão. “Ao fazer essa curadoria de ideias, pessoas e processos, nós começaremos a resolver os problemas da Educação tradicional que parou no tempo e ir para uma nova Era mais criativa nos modos de aprendizagem e ensino”, complementa Carla Arena, líder do Grupo de Educadores Google de Brasília e Educadora Inovadora certificada pelo Google.
E claro, além dessa pesquisa de processos, ideias, pessoas e lugares, um ponto muito importante nessa discussão acaba sempre afunilando para o uso das tecnologias. “Ensinar estratégias e técnicas de curadoria para os profissionais da educação junto a um aprendizado de como fazer uso da tecnologia disponível irá impactar diretamente na sala de aula”, afirma Carla. Por isso, é muito mais indicado abandonar a zona de conforto o mais rápido possível e começar a entender as tecnologias, experimentá-las, permití-las e, claro, usá-las para os processo de aprendizagem, uma vez que vão virar o seu braço direito na hora de ensinar/aprender.
Caso contrário, quem não fizer a mudança será considerado folclórico, bem pontuou Miguel Thompson, diretor do Instituto Singularidades e que participou da roda de discussão “É possível inovar no Ensino Superior”, que também aconteceu durante o Festival. E a responsabilidade não fica só nas mãos do educador. “É preciso que o estudante tenha consciência de que, se quer fazer uma faculdade, como os conhecimentos estão todos disponíveis, ou ele se torna um curador ou não terá chance alguma”, chama a atenção os autores do livro Era da Curadoria. Isso porque o excesso de informação pode fazer o efeito contrário e travar o conhecimento. Uma discussão que ficará para um próximo artigo.
REFLEXÃO >> A jornada da nova educação está só começando. Como dizia Charles Darwin: “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente. Quem sobrevive é o mais disposto à mudança”.
Se você não sabe por onde começar a se informar – além daqui – o portal O Futuro das Coisas, hoje uma das maiores referências de conteúdos relacionados às novas tecnologias e comportamentos do futuro, é um bom começo. Inclusive eu participei de uma imersão teatral à la Black Mirror que trouxe um formato de palestra totalmente inovador. Para quem quiser saber mais sobre experiência – Leia a matéria aqui. E é exatamente sobre esse tipo de experiência imersiva que vamos falar a seguir.
2.Processo de Experiência Imersiva:
A ideia desse processo de aprendizagem é que a experiência seja a moeda de valor. E são essas experiências que quebram com a estrutura convencional, o que significa ir em algum lugar completamente lúdico. O Museu do Sorvete, por exemplo, já de cara quebra a ideia de Museu, porque não é um. “Você está ali, completamente aberto a receber todas as sensações que cada ambiente te proporciona, e isso é uma experiências imersiva”, exalta Leila Ribeiro.
Ficou com vontade de ir também né? Califórnia que nos aguarde! Agora, se você quer começar a criar uma experiência imersiva no seu ambiente de trabalho ou escola, vale a pena conhecer o projeto Curiouser, onde o desafio foi modificar a sala de professores para algo muito mais inspirador e que nunca existiu. “Essas experiencias imersivas são muito importantes pois nos fazem levar esses elementos que conhecemos por aí, para nosso ambiente de trabalho ou de educação”, conta Leila, criadora do projeto que se iniciou a partir de sua Tese “Curioser Lab: Uma experiência de Letramento Informacional e Midiático na Educação”.
Aliás, não precisa fazer uma grande reforma, já avisa Leila, antes de você falar que não tem verba pra isso. A ideia é transformar o local escolhido, com o que se tem, afinal, muitas vezes são nos pequenos detalhes que o novo pode surgir. Nos escritórios do Google espalhados pelo mundo, a cada 50 metros, há uma área de alimentação. “A ideia surgiu ao perceber que quando a fome batia, se deslocar a longas distâncias para comer poderia ser prejudicial ao processo criativo dos criativos e equipe. Mas há o outro lado. Durante esse curtos breaks, pode haver uma colisão entre pessoas que poderiam ajudar nesse processo, logo, a comida nesse caso é a experiência imersiva” explica Samara Brito, Co-fundadora do AMPLIFICA um projeto que é um marco em seu ideal de compartilhamento de aprendizados e experiências.
Inovação nem sempre é sinal de grandes mudanças. “A gente gosta de trabalhar pelas beiradas. Às vezes, a imersão vai ser no pátio da escola, um lugar óbvio que as pessoas não vêm como espaços de aprendizagem”, diz Leila. E se engana quem acha que essas dicas valem só pra quem trabalha com Educação. Você pode levar isso para qualquer ambiente, inclusive nas empresas tradicionais. Sabe o seu cantinho de trabalho? Então, comece por ele. Faça o mais criativo que puder, seja utilizando objetos que te inspirem, novas cores, frases motivacionais, ou até mesmo iniciando processos de trabalhos que estimulem sua criatividade. – meditação, jogos, bate papo com alguém que você nunca conversou, caminhadas nas redondezas de onde você trabalha, canais de Youtube de assuntos variados, leitura de blogs e sites que falam de processos criativos, grupos de Facebook que gerem novas ideias de trabalho, enfim, o que tirar você da rotina. “Você pode fazer dentro das condições do seu orçamento e liberdade, assim fará também com que as pessoas experimentem essas mudanças – no caso do seu próprio ambiente de trabalho – e quem sabe se inicie algo novo dentro da empresa. Já é um o começo”, diz Samara Brito.
E como bem pontuou Leila, hoje a experiência é o novo campo de batalha das empresas que querem oferecer novos atrativos à sua equipe ou público-alvo. “Quem oferece isso, conecta mais com pessoas, pois elas se reconhecem, trocam e faz com que se sintam estimuladas a continuar naquele ambiente ou consumir aquela marca”, diz. Um caso curioso citado, foi o de uma professora, do sul do país que, durante as aulas, levava chá para seus alunos (às vezes chimarrão), até que um dia, os próprios alunos começaram a levar chás em saquinhos para que ela os fizesse e eles experimentassem novos sabores durante as aulas. “Isso é imersão. Muitas vezes a ideia é simples, está bem na nossa cara e a gente não vê “, complementa.
3.Processo de Conexão com a Cidade:
De onde vêm as ideias brilhantes?
O cineasta David Lynch traz boas sugestões. Para as educadoras elas pode vir de um café, de um coworking, de um parque ou de um museu – ao invés da sala dos professores onde comumente ocorrem as reuniões pedagógicas. “A ideia é perceber a cidade como espaços de aprendizagem, como se fosse uma comunidade viva, ativa e cheia de criatividade” diz Leila que desenvolveu sua pesquisa científica dentro de um café. “Nossa pesquisa era em torno de soluções criativas para processos de aprendizagem e nada melhor do que fazer isso fora da Universidade em um ambiente mais comum e confortável, usual”, explica.
Carla Arena nos conta um case bem interessante também. Um professor que morava na Cidade do Porto (Portugal) resolveu fazer um mapa dos lugares não óbvios para turistas junto com crianças e adolescentes. Quando os turistas acessavam esses pontos através de um app (e o sistema de geolocalização) as pessoas encontravam vídeos gravados daqueles lugares e que continham imagens de pessoas – por exemplo um sapateiro ou alguma profissão em extinção, ou até mesmo uma comunidade que representava o ambiente tradicional daquela região. “Nunca podemos esquecer que conexão com a cidade é uma conexão entre as pessoas”, relembra Samara Brito.
4. Processo das Histórias Reais:
Você já ouviu falar na Salvation Moutain?
Pois a história por trás desse lugar e, principalmente quem o inventou, está marcada na história dos Estados Unidos para sempre e virou atração obrigatória para quem visita o estado americano – e quer se encantar com essa obra de arte. O que é e o que tem a ver com Educação?
Um homem chamado Leornad Knight passou 30 anos de sua vida pintando e criando palavras de amor em uma montanha de pedra na Califórnia. “Inicialmente se dedicou a pintura e a construção do balão que possuía 100 metros de circunferência. Então, em 1984 ele foi até o deserto da Califórnia para soltar o balão, mas infelizmente, mesmo com toda ajuda ele não inflou, pois era muito grande. Ficou muito triste por sua ideia não ter dado certo e resolveu trabalhar em uma montanha que tinha nos arredores. Ele começou a pintar essa montanha, mas todo o seu trabalho se perdeu 4 anos depois, quando um desabamento pôs tudo abaixo”, para ler a história toda clique aqui. ou assista o vídeo abaixo.
E porque estou contando esse caso? Porque é através das histórias reais que podemos ensinar. “Seja as histórias do educador, de uma escola, do aluno, vemos o poder da narrativa e como ela conecta no processo de aprendizagem”, diz Samara Brito. Segunda ela, o professor entende muito melhor, quanto ouve outro professor contando o que ele fez para inovar a sala de aula. Histórias reais de quem realmente está ali, no batente do dia a dia para construir a Educação.
“Precisamos quebrar esse círculo de exclusão entre todos que estão participando do processo educativo, e colocar todo mundo pra compartilhar suas experiências” , acredita Leila.
5. Processo Keep Learning Fun:
“Se você chegar dentro de uma sala de aula hoje, até de ensino infantil onde o ambiente costuma ser mais lúdico, você vai ver crianças completamente entediadas, fazendo coisas como a gente está fazendo aqui agora: a gente falando e vocês ouvindo. Isso é muito chato” diz Leila, numa crítica construtiva ao formato de palestras do próprio Festival Path.
A ideia é propor um aprendizado – seja qual nível for – em lugares criativos, coloridos, divertidos, não comuns, estranhos e totalmente plurais. “É o olhar do não-óbvio que deve ser começado a ser praticado nos educadores que querem mudanças”, diz Leila. Na prática, Samara Brito explica: “A gente não trabalha com nenhuma capacitação em formato de palestra, a gente trabalha o tempo inteiro com a mão na massa, da hora que as pessoas chegam até a hora em que terminam, porque é essa experiência que a gente quer que eles levem para a sala de aula, o fazer“. Um dos processos que têm dados muitos bons resultados é o Design Thinking, clicando aqui, você tem um material completo de como aplicar isso no seu educar no projeto Design Thinking para Educadores.
Agora, a gente te deu várias ideias, links e informações para você começar a por a roda pra girar. Próxima passo? É com você!
E tem mais! Para quem quiser o material sobre essa 5 descobertas de processo criativos feita por Leila Ribeiro, pode fazer o download do material clicando aqui.
Obrigada por ler o artigo até aqui e espero que tenha lhe sido útil! 😉
Você já parou pra pensar quanta gente está fazendo, pensando e compartilhando coisas diferentes? Mas, o interessante não é apenas “conhecer ou ler” sobre o que acontece por aí. E sim, pegar toda essa informação e aplicar nas suas ideias e projetos. No dia 21 de abril de 2019, aconteceu o Dia Mundial da Criatividade, e em 2018 nós estávamos lá, no Espaço 7 Criativo, em Campinas no Dia Mundial da Criatividade 2018 e vimos várias coisas legais que podem te ajudar a aprimorar a sua ideia. Aproveite esse conteúdo incrível que a gente buscou pra você!
ARQUITETO DA SEDE OFICIAL DO GOOGLE, PRIMEIRA USINA COM PISTA DE ESQUI E MUITAS OUTRAS LOUCAS E INSPIRADORAS CONSTRUÇÕES
Um dos episódios mais energéticos, inspiradores e inovadores da série. A visão do dinamarquês Bjarke Ingels e sua energia de transformar sonhos em realidade através da arquitetura, é um exemplo a ser seguido do tipo de arquiteto que queremos pro futuro. Ele também está no documentário meio balela, meio repetitivo Como Cérebro Cria, mas que vale a pena para se inspirar em um ou outro case.
Bjarke tem o seguinte lema: “yes is more“, ou seja, sim é mais. É meio insano, mas ele acredita que não se deve dizer não a nenhum projeto, por menor que ele seja. Por isso, se desafia ao máximo para dar conta de tantos projetos. Nem todo mundo tem essa pilha, então, veja abaixo aquilo que você já pode aplicar!
PRINCIPAIS INSIGHTS DO ARQUITETO BJARKE INGELS QUE VOCÊ PODE APLICAR AGORA NA SUA VIDA
Você realmente acha que conseguirá realizar o seu grande sonho? A primeira coisa que a gente aprende: todo sonho impossível é possível. E Bjarke mostra que, embora a tradição possa parecer algo difícil a ser mudado, se você unir o seu trabalho com uma utilidade sustentável ou benéfica para o entorno social, a sua ideia vai ser sim muito bem-vinda em qualquer lugar do mundo!
Como anda a apresentação de suas ideias? Outro ponto é que a apresentação, o marketing, o como você mostra o que estar por vir, faz toda a diferença na hora de persuadir e convencer as pessoas que a sua ideia é genial. E isso, é um ponto muito importante a ser trabalhados nos criativos em geral. A IH!CRIEI vai te ajudar com isso 😉
Sabe aquelas ideias malucas meio bobas ou infantis? Já colocou em prática? Uma das coisas mais marcantes é o pensamento e imaginação infantil – no sentido de imaginar coisas totalmente diferentes – que Bjarke tem. Sabe aquele blá blá blá de que você tem que ser mais criança e menos adulto se quiser ser criativo? Pois é, assistir a esse episódio e entender isso na prática e ver, que ser assim, pode ser o seu grande pulo do gato.
Você já assistiu a série MAD MEN? Se sim, ótimo, vai conseguir entender o artigo e relembrar a série. Se não, você pode ler o artigo e quando for ver a série já irá reparar ou lembrar do que foi dito aqui. (Está disponível na Netflix)
A coisa tá mudando. E está mudando rápido. Já se sabe que as novas tecnologias estão tirando muitos empregos que, até então, eram importantes para o fluxo dos negócios, para empresas e empreendimentos. Muitas funções que eram consideradas um emprego, estão deixando de existir aos poucos – variando de país, cultura, estrutura, etc – e passando a serem executadas por softwares, máquinas ou robôs em geral.