Arquivo do Autor: Patricia Bernal

Sobre Patricia Bernal

Sou fundadora e curadora do portal IH!CRIEI, apaixonada pela transformação que a criatividade humana pode impactar! Estudo o mercado criativo, creator economy e gestão em negócios criativos. Sou Jornalista, Especialista em Mkt de Conteúdo, Educadora e Palestrante.

Áreas para trabalhar com
Design Gráfico

Hoje em dia ser designer pode significar uma enorme variedade de coisas, e se você tem interesse por essa área, vamos aprender um pouco mais sobre onde você pode trabalhar com isso?

Você pode seguir por três principais caminhos: trabalhar como designer para alguma empresa, viver com freelancer (se você souber fazer um bom marketing pessoal, visual e muito networking) e, claro, se você desejar criar sua própria agência/empresa especializada em desenvolvimento de marcas. Lembrando que dificilmente a agência fará só isso, logo os clientes irão solicitar pacotes como o de social media.

Se você percorrer pelo Instagram, por exemplo, vai encontrar uma variedade absurda de perfis profissionais e amadores que fazem design e estão aí, trabalhando ou se expressando de alguma forma. Agora vale lembra que o contéudo (ou seja, a mensagem) daquele design também é muito importante – então não só o visual, mas o que aquela desenho tem a nos contar, isso é uma das coisas que arremata audiência. Uma exemplo que gostamos mundo é o @branding.lab, da cearense Ellen, no qual nossa equipe teve o prazer de conhecer durante um evento da Adobe Brasil.

O fato é que no mundo digital, as imagens nunca foram tão fortes como comunicação e conexão entre pessoas. Nós mesmos, do IH!CRIEI somos apaixonados por design e todo o portal, assim como nossos conteúdos visuais e estruturais são pensados com a preocupação de nosso design de comunicar e trazer a sensação de fluidez da informação – por isso nos consideramos Designers de Conteúdos – vamos explorar mais sobre essa função em outro artigo. Ok?

E O MERCADO BRASILEIRO DE DESIGNERS, VAI BEM?

De acordo com a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), entre 2015 e 2017 houve uma diminuição no número de contratações e salários na área de design, embora o design gráfico esteja em ascensão por conta da demanda do aumento de novos empreendedores entrando no mercado. O problema é que a área é muito competitiva, e com a facilidade cada vez maior de acesso a ferramentas tecnológicas para o público comum, existem muito mais pessoas pra “vagas” de empregos, e por isso, muitos designers optam por virarem freelancer caso não consigam nada na área. Outro grande problema é aquele famoso – chato – do “ah mas meu primo consegue fazer isso ai mais barato”, ou em termos mais formais, a desvalorização do trabalho do profissional e, que nessa área, ocorre muito! Para combater isso, a ideia é tentar estudar muito, treinar sempre e ter seu portfólio constantemente atualizado, nem que seja com algumas coisas que você criou pra mostrar suas habilidades e desenvolvimento. Ir para além do visual, e mostrar que você domina os conceitos, intenções e mensagens por trás do que você cria visualmente.

Arte da capa: Yukai Du

Áreas para trabalhar com
Livros e Editoriais

Escrever um livro é o sonho de muita gente, mas a área de editorial não é feita só da criação de uma boa estória, como já falamos antes. Temos várias profissões dentro do mundo dos livros, como editores e revisores, tradutores e designs gráficos (especializados nessa área) e que cuidam da diagramação à criação de capas e livreiros – embora o mercado de livros ainda seja relevante, os profissionais dessa especialidade tiveram que ampliar o seu menu e agora estão trabalhando muito para produção de e-books, por exemplo. Confira abaixo um infográfico com todas as atividades que envolvem a criação e produção de um livro, afinal, seja você um escritor/a ou um amante de livros, é sempre bom conhecer todas as portas de trabalho desse mundo do StoryMídias, nova classificação IH!CRIEI para a Economia Criativa.

4. COMO É A PROFISSÃO DE EDITOR DE LIVRO?

E aí, animou né? Olha só quantas possibilidades! Bom, se você não quer ainda se jogar a tentar um trabalho em uma editora, uma outra área boa é seguir pela Internet. Tem um assunto que gosta muito? Escreva sobre! Crie um blog, comece a compartilhar o que sabe, sua visão. Quem sabe, lá para frente você não tem material suficiente para escrever um livro. Aliás, isso é muito comum hoje em dia. Criar um blog, uma rede social, mostrar conhecimento em uma área e, depois de uma boa audiência, escrever um livro. Por que não? Temos que aproveitar os vários caminhos de hoje para expor nosso conhecimento e nossas criações, certo? Afinal, somos criativos-criadores! Outra opção também é fazer um blog com resenhas de livros, vídeos e até apresentar novos materiais editoriais para o público e, quem sabe, você se torna um importante canal ou um editor de livros independentes? São muitas possibilidades, acredite! E esse, poderá ser um caminho interessante para você mostrar que domina o tema x,y,z ou que tem visão e conhecimento editorial. Pense nisso!

O importante aqui é manter os dedinhos ativos sempre e ler muito, pra aumentar o seu vocabulário e sua experiência com o assunto. 😉

QUAL É O SALÁRIO MÉDIO DOS PROFISSIONAIS DA ÁREA EM CADA ESTADO?

Abaixo, a tabela de 2017 da FIRJAN, mostra um média salarial e a reorganizamos com design @ihcriei para facilitar o seu entendimento. Não há especificações das funções, então o que segue é uma média geral de dentro da área. Um dado muito subjetivo, mas que dá pra ter noção a nível de comparação entre os estados.

É muito importante para quem está começando, entender um pouco de tudo sobre o mercado que vai entrar. Como é a profissão, as áreas possíveis, o mercado, os salários e as possibilidades. Tudinho! E, nosso intuito com o @ihcriei é fazer essa curadoria – afinal tem muita informação e nem sempre tudo chega a todos, além de também ajudar em todos os processos possíveis para que os profissionais da área criativa se sintam confiantes e organizados, assim como os profissionais que trabalham na indústria tradicional e tem relação direta ou indireta com os criativos possam compreender melhor tudo que gira em torno dessa Economia Criativa para que, ambos os mundos, tenham o melhor proveito possível em suas criações.

Arte da capa: Scott Balmer

Onde posso estudar sobre TIC?

Para começar nessa área você precisa primeiro ter muita paciência, gostar muito de estudar e se interessar por áreas de exatas como matemática e física, porque muitos softwares requerem que você saiba processos numéricos ao pé da letra. Mas se você é mais artístico e ama essa área também pode se destacar, pois o melhor dos dois mundos é juntar um cérebro que pensa de forma lógica mas que também tenha ideias e empatia de ver – e criar – a parte visual nos programas criados.

Para algumas empresas uma formação acadêmica é muito importante, já para outras isso varia bastante. Um dos pontos a ser destacado é que você estude sobre metodologias e linguagens de programação (como funciona o Java, uma plataforma Windows, um WordPress, coisas assim), e esteja sempre antenado em cursos livres que oferecem certificação.

Nesse mercado de softwares, certificação é muito importante e pode fazer o seu currículo brilhar aos olhos de quem vai contratar, porque, por exemplo, às vezes tal empresa precisa de alguém que trabalhe com uma metodologia X, que é a que melhor funciona dentro daquele grupo, e se você aparece com um certificado daquela metodologia, tá anos luz a frente de quem não tem nada pra mostrar!

Algumas das certificações mais corriqueiras são em PMI (Project Management Institute ou Instituto de Gerenciamento de Projetos, em tradução livre), metodologia norte-americana voltada para a melhor forma de se gerenciar projetos na área de tecnologia; CMM (Capability Maturity Model ou Modelo de Maturidade em Capacitação), que foca no processo de amadurecimento das etapas de desenvolvimento de um projeto; o ITIL (Information Technology Infrastructure Library, ou Biblioteca de Infraestrutura da Tecnologia de Informação), conhecido como mais um “guia de boas práticas” do que uma metodologia em si, pensando no processamento de dados envolto em um projeto de TI voltado para negócios). E tem mais viu!

Não vamos listar todos pois são muitos os jeitos de se ver e lidar com os dados, e varia de empresa pra empresa e do gosto do trabalho de cada um. As certificações são dadas depois de um período de estudo e uma prova, nos valores entre R$ 300 até R$ 2 mil. No site da Medium você encontra uma tabela com várias das certificações e preços. Mas atenção que são de 2017 então não se assuste caso for procurar e eles tiverem subido um pouco! Uma das coisas mais importantes a se notar: você tendo seus certificados, uma graduação ou aprendendo tudo por conta própria, o domínio do inglês vai melhorar sua vida em 1000%, pois a maioria de material de aprendizado está tudo nessa língua. Ou seja, ou você fala inglês, ou você fala inglês.

Para estudar sozinho, vale de tudo! E-books, blogs, vídeos tutoriais no Youtube, e saiba que várias empresas e plataformas grandes pensam no aprendizado individual e autodidata, pois disponibilizam muita coisa online. A página de softwares da IBM – uma das empresas pioneiras em tecnologia e inteligência artificial – tem bastante material de estudo (em inglês). A HP e a Microsoft (com alguns conteúdos em português) também tem muito material, assim como as plataformas Coursera (em inglês) e Udemy (em português) – e essas são só algumas das milhões que você encontra na rede pra estudar.


Agora se você é mais formal, mais tradicional, e gostaria de fazer uma faculdade, existem opções! A maioria das universidades federais, estaduais e particulares tem pelo menos algum dos cursos na área de tecnologia. A maioria dos cursos são divididos em: Engenharia de Software, Análise de Sistema, Ciência da Computação e Sistemas de Informação. Alguma das faculdades particulares com cursos reconhecidos pelo MEC (na área de análise de sistemas) são o Centro Educacional Anhanguera, a Cruzeiro do Sul (com cursos presenciais e a distância), a Universidade Salvador Unifacs, a FFB Farias Brito, em Fortaleza,  a Bilac, em São José dos Campos, a Faculdade Pitágoras em Minas Gerais e a IBTA – Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada, em São Paulo – lembrando que não estamos indicando essas universidades/faculdades, apenas citando exemplos, não conhecemos os cursos com profundidade para falar se são de qualidade ou não. Ok?

Também não é estranho encontrar pessoas que cursaram algo na área de ciências exatas como física e matemática ou mesmo engenharia trabalhando com softwares por terem quesitos em comum.

Arte da capa: Yukai Du

Áreas para trabalhar em Tecnologia
da Informação e Comunicação

Como a área da tecnologia envolve muitas vertentes, é importante você ler esse texto com atenção, tranquilidade e foco. Afinal, de acordo com a pesquisa “The Future of Jobs”, do World Economic Forum, até 2025, 133 milhões de novos empregos serão criados (75 milhões extintos), ou seja, estamos com um saldo positivo de 58 milhões de novos empregos no mundo! E a tecnologia estará presente em alguma ponta da jornada, melhor entender que ignorar. Vamos lá?

A área de Softwares, dentro da Economia Criativa, está classificada em Hábitos Human+Tech Caminhos prováveis para o futuro, nova classificação IH!CRIEI. Além de Tecnologia temos dentro dessa classificação a Pesquisa, no qual abordaremos o mundo da Biotecnologia e Antropologia. Tudo porque ambas as áreas estão ligadas diretamente com nosso hábitos, quem somos e quem poderemos ser.

Os softwares ficam no chamado TIC (tecnologia da informação e comunicação), composto pelas áreas de desenvolvimento de softwares, sistemas, consultoria em TI e robótica, como explicamos no outro artigo sobre P&D (clique aqui para ler). Primeiro, é importante pontuar que estamos definindo softwares a partir da definição dada pelo portal Na Prática.Org:

“O software consiste na “parte lógica” do computador, que inclui sistema operacional e programas. Então, basicamente, estes profissionais projetam e guiam o desenvolvimento de programas, aplicativos e sistemas, de forma que atendam aos requisitos e cumpram as funções determinadas.”
– Na Prática.Org

De acordo com pesquisas da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), em 2017, o Brasil estava em primeiro lugar entre os países da América Latina, e o nono no ranking mundial de investimento em tecnologia, sendo mais de 38 bilhões de dólares investidos nessa área. Rica em possibilidades, quem deseja trabalhar na área de Softwares, dificilmente vai ficar sem dinheiro, emprego ou trabalhos freelancers. O mercado só cresce e a procura por profissionais qualificados também, afinal, tudo é tecnologia hoje em dia.

Imagine você ser a pessoa que ajudou a desenvolver um robô que ajuda pessoas em suas casas com atividades do dia a dia? Imagine que o programa que você ajudou a desenhar afeta milhões de pessoas todos os dias? Lembre-se dos fundadores do Uber, Travis Kalanick e Garrrett Camp, que desenvolveram com sua equipe um aplicativo que mudou a forma como nos locomovemos nas grandes cidades – entendeu porque são áreas que transformam nossos hábitos? Mas, ele é só um dos exemplos mais conhecidos. Se você percorrer pela Europa vai encontrar outros que também resolvem problemas de locomoção, dentre eles temos o Drivy (França e Alemanha), SnappCar (Holanda), Easy-Car Club (Reino Unido), Yourdrive (Nova Zelândia) e, trazendo um exemplo brasileiro, o 99 App (antiga 99 Taxi), dos brasileiros Paulo Veras, Renato Freitas e Ariel Lambrecht, concorrente direto do Uber. E não precisa ficar na imaginação não. Você pode ser um dos que mudam o mundo através da tecnologia.

QUAL SALÁRIO MÉDIO NOS ESTADOS BRASILEIROS?

Abaixo, a tabela de 2017 da FIRJAN, mostra um média salarial e a reorganizamos com design@ihcriei para facilitar o seu entendimento. Não há especificações das funções, então o que segue é uma média geral de dentro da área. Um dado muito subjetivo, mas que dá pra ter noção a nível de comparação entre os estados.

Como você pode ver os salários são muito bons em praticamente todos os estados brasileiros, com exceção em Tocantins (R$2.912) que fica mais abaixo dos outros. Porém, estados como Rio de Janeiro (R$9.022), São Paulo (R$8.804) e Distrito Federal (R$7.907) mostram a potencial salarial da área de Tecnologia. Na média nacional o valor do salário mensal fica em R$7.086. Lembrando que são MÉDIAS logo, você pode ganhar menos ou muito mais!

Dependendo da área que você se especializar e gostar mais, pode trabalhar em grandes empresas como a IBM, a Google, Samsung… Pode trabalhar em casa, num escritório, até em outro país – embora o Brasil mesmo tenha uma demanda alta de profissionais da área, você pode conseguir facilmente empregos em países como os Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Irlanda, Alemanha que, inclusive, fornecem visto de trabalho, uma vez que esses profissionais especializados são sempre requeridos. Outros lugares que tem caras fantásticos de computação – e muitos acabam mudando para o Vale do Silício (EUA) para trabalhar, são os indianos e os paquistaneses.

“Ser um engenheiro de software não envolve tanto a habilidade de programar; envolve tudo que é necessário para transformar seu código em um produto para pessoas de carne-e-osso. Em muitos casos, seus clientes voltarão dizendo que algo no software não funciona. É nesse ciclo de fazer contínuas manutenções e atualizações de suas técnicas e produtos que um Engenheiro de Software aprende a trabalhar.”
– Gene Linetsky

O que não falta hoje em dia é empresa necessitando de gente que entenda de softwares.  Por sinal, esse é um dos problemas enfrentados na área de tecnologia: falta de profissionais preparados. De acordo com um estudo conduzido pela Networking Skills in Latin America, no ano de 2019, temos por volta de 59% de vagas não preenchidas na área de TI, o que é extremamente preocupante. Outro problema que afeta principalmente o Brasil no momento é a economia em rescisão, então os salários ficam mais baixos e as empresas tendem a investir menos. Quer mais um fato curioso – e ruim – da área de tecnologia?  De acordo com esse mesmo estudo, atualmente, 15,7% das empresas não tem nenhuma mulher nas equipes de TI. É um absurdo! Mulheres que estão lendo aqui, saibam que vocês tem lugar sim, é só querer e estudar bastante!

Existe um outro grande problema nessa área de tecnologia – e na área de jogos também. É o chamado crunch (do inglês esmigalhar), que é um excesso de trabalho, mal ou não remunerado, que é ok as vezes, quando estamos perto de algum deadline – atire a primeira pedra quem nunca fez uma horinha extra – começa a acontecer sempre. Tem gente com carga horária semanal de 100 horas. Isso é o equivalente a quatorze horas direto de trabalho de domingo a domingo. Nenhum ser humano aguenta isso, e somente agora – embora trabalhar demais seja um tópico antigo – está sendo visto o perigo e os efeitos nocivos dessa prática.

Arte da capa: Yukai Du

Como está o mercado
de Audiovisual?

É importante saber que o audiovisual é uma das áreas da Economia Criativa que mais cresce devido ao seu caráter envolvente e complexo ao contar uma história. Isso porque a história pode fazer uso de quase todos os recursos criativos para compor uma narrativa. Filmes, Games, Animações…tudo é audiovisual. Na Publicidade e no Marketing é um conteúdo que “tem que ter” caso a marca, empreendedor ou empresa queira se comunicar com seu público. E por essas e outras razões que o mercado não para de crescer. Sendo uma das áreas que sou especialista, posso te dizer que há muitas vertentes, oportunidades e possibilidades para quem quer começar na carreira. Dentro na nova classificação IH!CRIEI sobre as atividades da indústria criativa, Audiovisual é uma StoryMídias, uma vez que sua intenção é contar uma história imaginativa e tirar o seu público da realidade e levar a outra – independente do conteúdo. – de forma profunda!

SALÁRIO MÉDIO NOS ESTADOS BRASILEIROS

Abaixo, a tabela de 2017 da FIRJAN, mostra um média salarial e a reorganizamos com design@ihcriei para facilitar o seu entendimento. Não há especificações das funções, então o que segue é uma média geral de dentro da área. Um dado muito subjetivo, mas que dá pra ter noção a nível de comparação entre os estados.

O salário médio mensal (entre todos os estados) é de R$3.240 segundo dados da Firjan/2017, porém, na prática (digamos, por experiência de mercado) temos uma variedade que começa em R$1.500 – um jovem recém-formado que entra para trabalhar em uma produtora, R$8.000 um freelancer bem relacionado e com habilidades técnicas diferenciadas, até R$20.000, um empreendedor que possui uma produtora consolidada. Portanto, varia bastante, mas é um mercado que, com as novas tecnologias, deverá expandir ainda mais o leque de ganhos, opções e o que o criativo mais gosta: possibilidades criativas maiores! Portanto, no Audiovisual, a tecnologia é muita bem-vinda – e não, não temos medo de robôs. Aliás, graças a ela o mercado tem dado mais acesso a pessoas que sempre sonharam em trabalhar em cinema, rádio ou tv. É um acesso de abertura de carreira. Nossas potencialidades criativas aumentaram e por aí vai. Lembrando que com o tempo, você vai precisa investir em equipamentos, por exemplo, e não é barato. Acessível, mas não barato. E acredite: Conforme você for melhorando, irá querer ter mais e mais tecnologia – palavra de uma filmmaker!rs

Esse artigo é o início desse mundo mágico. Teremos muito, muito conteúdo para falar aqui também! Mas ó, não leia só sobre audiovisual….ainda que você siga esta carreira. Leia todas as outras áreas da Economia Criativa, assim você irá ampliar o seu conhecimento, repertório e entendimento de possibilidades de trabalho e pode ser mais uma gama de novos negócios que você poderá enxergar e aplicar no seu mercado. Então, devore os conteúdos de TODAS as áreas que você tiver um mínimo de interesse. Confia, valerá muito a pena!

Arte da capa: MUTI

Quero estudar audiovisual,
por onde eu começo?

As vezes é difícil saber por onde começar quando queremos estudar e/ou seguir uma carreira, e pra isso o Ih!Criei está aqui!

Você pode começar desde iniciar os estudos em uma faculdade ou cursos técnicos em audiovisual, até ser autodidata – como a muitas das profissões criativas, é sim um começo – além da infinidade de cursos online (alguns muito bons, por sinal!) para evoluir em seu conhecimento na área.

Depois de um conhecimento bacana, portfólio e criações autorais, você terá mais confiança para se apresentar e então trabalhar para produtoras, estúdios, empresas de marketing, entre outras opções ou seguir de forma autônoma, sendo um microempreendedor individual (MEI) – e quem sabe um dia ter a própria empresa!

Muita gente que trabalha nessa área vem de outras profissões, você sabia? E esse mix acaba sendo uma vantagem competitiva pra quem souber aproveitar bem as habilidades de um segmento no outro – e esse raciocínio vale pra outras áreas também. De faculdades existem várias, as mais carinhas e muito boas em São Paulo, temos a Belas Artes, a FAAP, a EBAC, públicas como a USP, e algumas mais acessíveis como a Academia Internacional de Cinema (AIC) e Latin American Film Institute (LAFILM), a FAP no Paraná, entre outras. Para uma formação mais específica em TV tem a Anhembi Morumbi e a Cásper LíberoDe experiência temos uma pessoa da equipe do Ih!Criei formada em Audiovisual pelo Senac de São Paulo e outra que fez curso livre na AIC. Lembrando que as faculdades e escolas aqui citadas não são indicações, mas apenas citações de nosso radar de conhecimento.

O que varia muito entre uma faculdade e outra é estrutura, equipamentos, nível dos professores, nível dos alunos, preço, relações com o mercado e, claro, como é o conteúdo. Todos vão ter prós e contras, por isso, vale a pena pesquisar. Converse com pessoas que já estudaram, mas não pergunte só: “O que achou?” Tente entender o perfil dessa pessoa, o que ela buscava, etc etc, porque o contexto muda completamente o resultado ou opinião. Converse com a escola. Peça aula experimental. Converse com ex-alunos. Pesquise, porque da nossa parte, a formação audiovisual deixa muito a desejar em vários aspectos, mas isso é tema pra outro artigo. Ah, e se você é é mulher e quer um grupo pra chamar de seu, faça parte do MUFA (Mulheres Filmmakers e do Audiovisual), clique aqui para entrar no grupo.

Arte da capa: Scott Balmer

[multimídias]
Como ter um conteúdo
interessante e bem estruturado?

A gente sabe que hoje em dia escrever é algo que a maioria faz, desde uma legenda de foto no Facebook até um super portal, ou a escrita de um livro. A mesma coisa funciona pra quem faz vídeos e conteúdos em áudio, afinal basta ter uma câmera, um microfone que seja de média qualidade e pronto! Só que não. A coisa mais importante de todas é o seu conteúdo. Seja texto, áudio ou vídeo que você estiver pleiteando em criar, produzir e distribui, é importante que você se atente a alguns pontos iniciais:

1.Saiba quem é seu público

Se você quer ter sucesso no que faz, precisa saber o que as pessoas que vão te ouvir de fato estão interessadas em saber. Sim, você tem muitas coisas a dizer e, que provavelmente, vem do fundo de sua paixão sobre um tema. Mas é importante você “empacotar” de um jeito atrativo e bacana para que aja mais interação entre você e seu público.

2. Tenha um bom equipamento de gravação e grave em locais ou horários silenciosos (podcast ou vídeos)

Não vai adiantar nada se seu público não conseguir te ouvir, e ninguém vai querer prestar atenção em áudio ruidoso. Lembre-se de gravar em horários que não haja muito ruído ao redor, afinal, áudio é a única forma de atenção entre o que você fala e o que o seu público vai ouvir. Preste atenção na sua comunicação, ela é a segunda chave para uma criação de conteúdo alto potencial de audiência.

3. Faça um roteiro do que vai falar

Mandar aquele audio gigante no Whatsapp só pra falar uma única coisa os amigos até perdoam, mas se você quer ir bem, precisa antes pensar no que vai falar, roteirizar (não precisa ser palavra por palavra, mas no mínimo uma lista detalhada dos assuntos) vai fazer toda a diferença.

4. Pense de forma seriada

O que tem dado muito certo no mundo dos podcasts é pensar em episódios. Então se você vai falar, por exemplo, do mundo de trabalho na Gastronomia, pense em uma série de episódios que conversam entre si, como molhos, como é a vida na cozinha, etc. Se os assuntos variarem muito do seu tema principal vai acabar ficando muito com cara de que você está falando com seu próprio diário, e as pessoas podem não curtir. Quem ouve o outro, ouve para aprender. Nunca se esqueça. Então, ensine de forma cativante!

Arte da capa: Yukai Du

[multimídias]
Como começar a fazer
textos, blogs e outros?

Seguindo nossa série de “Como Começar”, vamos agora falar com quem AMA escrever. Este pode ser um start bem interessante, afinal, a escrita não exige tantas ferramentas técnicas de tecnologia como os podcasts e vídeos, e sim, muita criatividade e conhecimentos sobre um tema, além é claro, de saber montar uma estrutura de texto que seja atrativa e bem clara para que seu público compreenda a mensagem que deseja transmitir.

Um ponto importante: se você deseja ser a sua própria mídia e quer fazer algo diferente (como por exemplo, nós aqui do @ihcriei que queríamos construir uma identidade visual única e nossa e não um mero template), muito provavelmente você terá que se aliar ou contratar um programador, alguém da área de tecnologia para desenvolver seu blog ou portal (caso você esteja pensando em algo grande, como uma mídia, e algo fora do padrão). O fato é que vale a pena agregar esse profissional ao time. Outro que não dispensamos para a criação de um projeto forte é ter um designer que, com certeza, fará a diferença na apresentação de seu conteúdo e na fluidez dele junto ao seu público. O texto é o principal? Sim. Mas aonde ele será publicado também e como as pessoas vão navegar com ele também são tão importante quanto – essa é nossa visão como conteúdistas multimídia.

É a única saída? Claro que não, vamos com calma. Você pode, por exemplo, começar a exercitar o conteúdo e criação de textos em plataformas prontas como o Linkedin ou o Medium, que já possuem um público pronto pra você atingir. O importante é nesse primeiro momento você escolher aonde você irá trabalhar os textos, e fazer um planejamento de mídia a longo prazo – seja do seu negócio, seja da empresa em que trabalha. Isso faz toda diferença para um escritor/a! Existem inúmeras técnicas e orientações sobre um bom roteiro ou storytelling (ainda que para uma comunicação instantânea) que você deve estudar. Tem talento? Ótimo! Mas não pare de estudar, o lifelong learning é uma das principais mentalidades dos profissionais do futuro para quem deseja estar sempre atualizado e conectado com ferramentas novas de trabalho, assim como pensamentos e pontos de vista que estão aí para moldar ou entender o comportamento humano transmutável, como bem definiu o biólogo britânico Charles Darwin, ao explicar a “evolução”das espécies.

E lembre-se: assim como no mundo dos podcasts e rádio, e no audiovisual, o da escrita também pode ser aprendido e evoluído nas universidades, cursos livres e técnicos, assim como em inúmeros tutorias e cursos online, que te ensinam a aprimorar e desenvolver seus textos.

Para pesquisar e buscar exatamente o que você almeja, comece sempre com essa pergunta: o que eu preciso aprender PRIMEIRO para começar a fazer determinado conteúdo de mídia? Depois, AONDE vou divulgar esse conteúdo e o que eu preciso saber para alinhar minhas ideias, conhecimento e escrita na mídia que vou utilizar? O que eu tenho a dizer? Por que? E comece a desenvolver: o tema + ferramentas. O estilo nascerá conforme o seu treino e, também, a temperatura de entendimento e engajamento do seu leitor.

Gabriel Perissé gravou um vídeo bem interessante sobre o ato de escrever. Pra começar a organizar suas ideias, que tal assistir ao vídeo e depois escrever uma lista de 5 razões de porque você gosta de escrever e como a escrita pode te ajudar?

Arte da capa: MUTI

[multimídia] Quer começar a fazer vídeos?

Se você quer usar diversos recursos criativos em um lugar só, faça vídeos. Esse formato multimídia se tornou a sensação das redes sociais, com vídeos curtos (Youtube Shorts, Tik Tok e Kawaii), e, ao mesmo tempo, vídeos longos, com temáticas que aprofundam um pouco mais, como o universo dos podcasts (Youtube). É criativo, é dinâmico, é infinito em termos de possibilidades de criação, ainda mais quando falamos em animações 2D ou 3D.

>> Atenção profissionais do audiovisual ou equipes de marketing: Quando você usar vídeo na sua estratégia ou do seu cliente, se atente a entender a função que aquele vídeo terá no projeto. Não faça vídeos sem saber o por que e qual melhor estilo audiovisual deve ser a mais indicado para alcançar determinado objetivo. Muita coisa é criada de forma aleatória, fazendo o mesmo de sempre, ou, sem pensar nas inúmeras possibilidades de uso do vídeo.

Quando usamos o vídeo como COMUNICADOR, eis algumas razões para a escolha do formato:

1) Divulgação, venda de produtos ou serviços, comunicação interna e externa de uma empresa (ou da sua)

2) Entretenimento e diversão (quando é hobby)

3) Busca por audiência ou engajamento (influenciadores ou marcas que querem crescer)

4) Cursos, palestras, conteúdos informativos ou educativos (quem ganha dinheiro com educação ou busca através do mkt de conteúdo gerar autoridade e posicionamento)

O que precisa (o kit básico) para começar?

Primeiro, é importante saber que é um dos formatos multimídias mais “trabalhosos” em termos de produção técnica criativa. Mas, vale a pena, se bem feito.

Se atente para as seguintes habilidades e equipamentos:

  1. Boa comunicação (se alguém for aparecer)
  2. Ambiente (onde será gravado deve estar adequado a proposta do vídeo)
  3. Luz (iluminação artificial ou natural)
  4. Áudio (um dos pontos mais importantes!! use ou exija bons microfones)
  5. Captação de Imagem feito com câmeras profissionais (qualidade sai na frente) ou celular com boa qualidade (dá certo até certo ponto!)
  6. Roteiro ou Conhecimento Especialista (o que você vai dizer, pra quem, como, etc)
  7. Computador com software de edição (profissionais diferenciados trazem resultados diferenciados, se atente a isso)
  8. Celular com software de edição (para situações mais “express” ou que a rede social pede. Hoje em dia, os recursos criativos são tão bacanas que dá pra fazer muita coisa

E o celular, dá mesmo pra colocar como uma opção?

A limitação técnica com o uso de celulares costuma ser bem maior, porque ele resolve até “certo ponto”, o que pode irritar ou pasteurizar muito a produção de conteúdo. Desde áudios ruins, imagens tremidas ou mal captadas, limitação de espaço ou bateria, caso você não esteja acostumada/o a trabalhar profissionalmente com esse tipo de equipamento. Mas, em muitos casos, pode ser o que precisa para aquele projeto ou trabalho. A questão é saber usar a câmera certa em cada situação proposta.

Abaixo um exemplo produzido 100% com celular (iPhone SE Segunda Geração), com pós produção profissional (Final Cut + Microfone Blue Yeti), que, para mim, foi a única opção, pois foi em uma viagem familiar que virou um trabalho para a rede TV GIRASSOL, de Angola, na África. E outro, em seguida, onde o cliente captou as imagens com um iPhone 13, e mandou pra fazer uma edição mais profissão. Assista pra entender, ok?

Outro ponto importante é saber que existem várias formas de contar uma informação através de uma mídia audiovisual, por isso amplie seus mercados com parcerias de bons profissionais e conhecimento de tudo que é possível fazer – e continue ligado aqui no @ihcriei que a gente vai te contando também!rsrs

Dentre as plataformas mais usadas para publicar os vídeos temos: Youtube, Facebook, Linkedin, Instagram, Tik Tok, Vimeo, Kawaii, Behance. Todos eles possuem formatos e propostas diferentes cada qual com sua estrutura de interação e comunicação. Vale a pena sentir quais formatos e redes você mais se identifica, assim como as do seu público.

Nesse outro projeto pessoal, chamado “Poesia Visual”, trabalhei com as áreas criativas de fotos + roteiro em letterings + trilha + um storytelling + editor profissional.

E aí, gostou? Fique conosco, e aprenda TUDO sobre o Comunicação Instantânea! 😉

Arte da capa: MUTI

Como começar a fazer podcasts
ou programas de rádio

Embora muita gente escute música só na Internet hoje em dia, ainda existem muitas rádios por aí que atendem a públicos de outras gerações. Criação e apresentação de programas, jornalistas, editores de som, microfonistas e muitas outras áreas que precisam de profissionais qualificados para fazer uma rádio existir – sim, além dos multimídias, ainda tem os que atuam em uma execução mais pontual. Já trabalhei em rádio, e posso te garantir, que é muito bom, principalmente a interação com o público, quando acontece.

Porém, rádios são veículos de comunicação e mídia que para operarem precisam de uma estrutura técnica um pouco diferente de uma estrutura de podcast, outro formato super gostoso de fazer e bastante flexível para quem tem cede de conhecimento e pouco tempo. Enquanto a rádio é uma empresa que contrata profissionais para comunicarem ou fazer a máquina girar, os podcasts são uma forma de informação e comunicação que podem ser produzidas por qualquer pessoa que deseja aprofundar, ensinar, inspirar ou discutir um assunto. Pode vir a ser uma empresa que produz podcasts? Claro, mas dificilmente que está inserido nesse mundo vai se limitar a apenas um formato. E outro ponto positivo, além dessa liberdade, é que não precisa de antenas ou autorização para existirem – como é o caso das rádios.

Portanto, se você tem um conteúdo legal, mas não gostaria de trabalhar numa empresa de rádio, você pode criar sua própria série de podcasts e oferecer para um blog ou disponibilizar em contas de distribuição de áudio streaming como Spotify, Podcasts Apple, Itunes ou Android, Soundcloud? Ter uma formação aqui não é exatamente necessário, mas se você for formado em Rádio e Televisão ou em Audiovisual poderá, por exemplo, aprender técnicas valiosas de como lidar com sons e edição de áudio, equipamentos, e como criar e empacotar um conteúdo bacana. Precisa ser formado pra fazer isso? Não. Mas a faculdade não ensinará só isso né. Talvez tutoriais, cursos técnicos ou mesmo online, e até mentorias com profissionais da área por um tempo determinado resolvam muito bem para o que você precisa. Hoje, a faculdade não se propõe só pela informação e conhecimento, é ter experiências, diversas atividades, diversidade de visão, aprender história da comunicação, fazer networking, desafios e tarefas. Mas, não vamos esquecer que aprender você aprende em qualquer lugar, e cada ambiente tem sua proposta, e você pode criar a sua própria jornada.

Pra saber que essa área de podcasts pode sim, futuramente, trazer também alguma renda, ai vão alguns números: o podcast norte-americano Serial, tem 3.4 milhões de ouvintes por episódio. E no Brasil? O Nerdcast tem 750 mil downloads por episódio. O que isso significa? Audiência >> Influência >> Autoridade >> Marcas >> Patrocínios >> Novas Oportunidades. Se você ama criar conteúdo, sente que consegue reter audiência, tem um tema de paixão que vai contribuir e muito para a difusão dele e deseja empreender, pode ser uma oportunidade muito boa!

O canal Viver de Blog fez um vídeo muito legal contando sobre como começar sua própria rádio e sua criação de podcasts. Confiram clicando aqui!

E fica ligado nos nossos outros artigos se você gosta da área de multimídias, ok? Tem bastante coisa sobre como começar nessa carreira!

Arte da capa: Matt Chinworth

Áreas para trabalhar
com Multimídias

Você aí, se identifica com essa liberdade? Se sim, você está pronto e preparado para imergir neste universo de múltiplas mídias e formatos. Uma de nossas especialidades é esse universo multimídia, portanto, estamos muito feliz em poder começar a compartilhar essas informações para quem decide ser um conteudista multimídia!

Para falarmos desse universo, vamos começar a conhecer melhor as funções/atividades necessárias para quem deseja trabalhar com isso. Vamos dar uma olhada?

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E ai, qual é a sua praia? Você já trabalha com multimídias? Conta pra gente sua experiência!

Arte da capa: Matt Chinworth