O Ih!Criei é dedicado a trazer conteúdos especializados sobre as áreas da Economia Criativa, como colocar a Criatividade na Prática e o como trabalhar o Desenvolvimento Humano Criativo e Inovador em uma linguagem multimídia acessível, informal e criativa. Nossa principal visão é de que a criatividade é um valor humano e, como todo valor que contribui para o bem de uma sociedade, deve ser cultivado, compartilhado e praticado. Antes de inovar, é preciso criar.
A virada Cultural de 2019 vai acontecer entre o dia 18 e 19 de maio, em vários pontos da capital de São Paulo, e cheia de atividades relacionadas a economia criativa! É uma ótima oportunidade pra você se inspirar, e claro, se divertir. Fizemos um mapa dos locais mostrando os tipos de atividades que vão acontecer, e abaixo você vai poder conferir a programação.
Clique na imagem da região que quer ver a programação para acessá-la!
Neste artigo vamos trazer uma introdução a esse universo para quem deseja começar a entender melhor como produzir, criar ou trabalhar nesse mercado. Nos próximos artigos iremos aprofundar em tópicos relacionados desde a carreira até a produção de um livro, tendências e mercados! Vamos começar?
OS PRIMEIROS PASSOS
Falando na arte de criar estórias, o primeiro passo para se iniciar nessa carreira é gostar muito de ler e escrever, para que o repertório seja rico e você possa trazer referências para a construção de sua história, conteúdo ou pesquisa.
Primeira coisa: Se você deseja escrever um livro, comece de dentro pra fora. O que você sabe sobre o assunto? Que estória você quer contar? Segundo alguns escritores famosos, como Neil Gaiman, escritor de Coraline. “Nós criamos algo que não existe, pessoas que não existem e criamos coisas que não existem para comunicar coisas que são verdade”. Lindo e louco né? Esse é o mundo dos StoryMídiasTellers!
Mas, de forma simplória, para começar a escrever um livro, além de usar sua imaginação, repertório e habilidade para escrever, você deve pesquisar minimamente sobre o assunto e, aos poucos, ir fazendo vários e vários rascunhos. Seja um livro técnico, motivacional, romance, você deverá pesquisar sobre o que está falando. Para não só colocar o que há dentro de você, como também informações interessantes e importantes que o mundo compartilhou. Torna seu texto mais rico e aprofundado.
Muita gente começa com a famosa “Uma página por dia” que com toda certeza é um avanço. Mas isso não é regra e nem padrão. Tem pessoas que escrevem 1 livro em 1 mês (tamanha a necessidade de expressão) e tem gente que demora 5 anos para terminar. Vai variar de acordo com o projeto, intenção, contrato com a Editora, e muitos outros fatores. O fato é que é muito importante que você tenha um foco, trace uma meta e consiga evoluir na sua ideia. Abaixo, mais algumas provocações para você começar a pensar nos primeiros passos.
PARA QUEM É SEU LIVRO?
Conhecer ou entender quem é o seu público-alvo, o seu leitor, para quem você quer contar essa estória? Crianças? Adultos? Mulheres? Empreendedores? Pessoas que gostam de esportes? bruxos? Ou você deseja contar uma história real? Algo que realmente aconteceu? Com você? Com alguém? Com seu país? Para quem você quer contar a sua estória/história?
Ainda seguindo os ensinamentos de Neil Gaiman, vamos há algumas “regras” para os jovens escritores. São orientações aprendidas em sua MasterClass simples e direto ao ponto. Vamos lá:
Você deve escrever a estória.
Você deve terminar de escrever a estória que começou.
Depois que você terminar de escrever você deve mandar sua estória para alguém que tenha interesse em publicá-la. Pode ser desde um site dedicado a publicação de histórias, jornais, portais, até uma editora ou até mesmo um agente que faz essa curadoria e seleção.
E caso essa estória seja rejeitada…. continue mandando. Se você terminou e acredita nessa sua criação, não desanime com o primeiro não. É mais comum do que imagina para centenas e milhares de escritores de todo o mundo. Uma hora, alguém poderá aceitar. Portanto, não desista até tentar TUDO e TODOS.
Quando terminar uma estória e enviar, comece outra. Não se prenda a uma criação. Comece uma nova. Porque quando você conseguir sua primeira publicação, os editores vão dizer: temos outra? E você dirá: sim, tenho. E com toda certeza vão ficar muito empolgados!
Segundo Neil, geralmente as pessoas tem vergonha ou medo de suas estórias. E acabam deixando elas na gaveta. E muita gente nunca termina, pois acha que não está boa ou perfeita. Você é uma dessas? Se sim, não se preocupe. Aqui, no mundo @ihcriei, queremos ajudar todos os criadores, como você a não desistir, desanimar e aprender a se posicionar para que suas criações cheguem ao mundo. Vamos juntos?
E SE EU QUISER PUBLICAR, POR ONDE COMEÇO?
Supondo que você já tenha seu primeiro livro ou uma estória para publicar. Na hora de enviar para uma editora, (com aquela dose de coragem ao seu lado) envie para quantas você acha que deve, muitas vão recusar, mas se você mandar pra várias e ter uma apresentação criativa, alguma vai se interessar, se sua história for boa, bem escrita, bem pesquisada e com sua personalidade, sua expressão. Lembre-se: O conteúdo deve ser original e você deve mostrar bagagem e experiência naquele assunto. Hoje, muitas editoras querem conteúdos novos, exclusivos e informações que não estão circulando com a “desorganização” de informações na Internet ou, até mesmo, nos filtros-bolhas das pessoas, como bem explicou em seu TEDTALKS, Eli Pariser, (clique aqui pra ver) e você pode fazer a diferença contribuindo com esse equilíbrio que ele fala. Assiste pra entender a ideia.
Sentiu sua importância como escritor/a? Por isso, os livros estão aí vendendo, porque as pessoas precisam e querer algo organizado, que possam sair para o mundo da imaginação, que possam se aprofundar, entender melhor e não apenas consumir o que o Google ou Facebook envia no feed. Certo?
Agora, a sua pegada são livros de histórias de ficção ou os famosos romances? Esse é um mundo gigantesco e, além de uma boa história, você vai precisar de muita originalidade, muita sorte e talvez uma boa estratégia para conseguir vender a sua história, pois essa área é uma das mais difíceis e concorridas. Mas, expresse, imagine, crie e vai que vai!
E como fazer para trabalhar nesse mercado, fora ser um escritor e escrever histórias? No setor editorial é importante ter um estágio em primeiro lugar, pra ir conhecendo o mundo, as compras e vendas, livrarias, redes de shopping, materiais online, etc. Seja sempre proativo com o seu trabalho e mostre que pode fazer bons textos. É uma forma muito interessante de se aproximar desse mundo e, quem sabe, entrar nele no momento certo!
Bem-vindo ao mundo @ihcriei queridos/as escritores e profissionais que amam essa arte do storytelling!
É importante enfatizar que não somos especialistas em todas as categorias da indústria criativa, só em algumas como Comunicação Instantânea e StoryMídias. Porém, somos jovens pesquisadores da Economia Criativa e estamos, aos poucos, nos informando, conhecendo e vivenciando cada um dos universos criativos, para ampliar nossa visão de mundo e proporcionar a você uma imersão completa e maior entendimento do por quê esse universo da criatividade humana é tão fascinante, e como você, seja de qual área criativa for ou, caso não seja, trabalhe com os criativos, consiga ampliar sua visão de mundo para gerar inovação em sua atividade profissional e assim obter cada vez mais reconhecimento!
Você pode nos ajudar a construir um conteúdo qualificado e assertivo dando suas sugestões, trazendo seus incômodos e opiniões, seja nos comentários ou redes sociais. Nosso canal mais ativo no momento é o Instagram: @ihcriei. Segue lá!
Estamos atentos e em constante aprendizado! Nos vemos no próximo artigo! E não deixe de nos dizer como você se sentiu ao ler este conteúdo, a gente se importa com você…
>> Colaborou para este artigo, texto e design Camilla Zahne Patricia Bernal
Hoje em dia a palavra Designestá em todo lugar. Design de Interiores, Design Thinking, Design de Sobrancelhas… por que será? A palavra é inglesa, derivada do latim designare, que significa apontar, desenhar, traçar uma direção. Com o avanço tecnológico, o termo design virou um modelo moderno de pensamento que visa trabalhar conceitos em direção a uma finalidade – seja um produto, uma cadeira com estilo e funcionalidade, de post no Instagram a uma solução de um problema. O design anda de mãos dadas com a criatividade, porque é através do olhar criativo que conseguimos formular o pensamento de um design para o nosso projeto.
O QUE É DESIGNER GRÁFICO E UMA INTRODUÇÃO AOS TERMOS UX/UI DESIGN
Um termo muito usado atualmente para o design é o UX/UI Design (UX – Design de Experiência para o Usuário e UI – Design de Interface para o Usuário) que na verdade é apenas um novo jeito de dizer que o design está sendo pensado para a experiência do usuário – do momento que ele entra em contato com a informação até a sua navegação. Antes não era? Essencialmente sim, afinal, a maioria dos produtos e serviços desenvolvido pelos criativos sempre se preocupou ou teve intenção de se relacionar com quem iria “usá-lo ou consumí-lo”, claro que agora há uma preocupação ainda maior com esse relacionamento e, se fosse pra pontuar uma mudança, seria essa, a de uma maior preocupação. Além disso, o termo também ajudou a indústria tradicional entender o valor do design para seu negócio. Ufa! Aos poucos, a gente chega lá! Para os designers, na prática, não muda muita coisa. O design é classificado como Comunicação Instantânea – O que querem me dizer, em nossa nova classificação IH!CRIEI para a Economia Criativa, onde o objetivo principal é transmitir uma mensagem de impacto instantâneo a fim de atrair o público – e então fazer com que ele se relacione com o “produto, serviço ou ideia” ali apresentado.
Como existem muitos tipos de “designs” por aí, aqui vamos no Design Gráfico que, pra gente, consiste em tudo aquilo que é pensado, desenhado, concebido para a criação de imagens com estética e criatividade, pensando não só coisas feitas a mão, mas em especial a partir da tecnologia ou com essa junção de manufaturado com tecnologia – por exemplo um design que você fez no papel mas melhorou no Photoshop (software de edição da Adobe), entendeu?
Quem segue carreira como Designer Gráfico costuma ser uma pessoa cheia de curiosidade, criativa, que ame – e saiba como – expressar sentimentos, climas, através das imagens que cria ou combina. Além disso precisa saber lidar com algumas ferramentas, a começar pelas mais conhecidas como o Photoshop ou Illustrator, ou qualquer outro de edição de imagem.
CONHEÇA ALGUNS EVENTOS IMPORTANTES DA ÁREA
Eventos, feiras e festivais são extremamente importantes para divulgar o seu trabalho, aprender mais, conhecer gente nova e fazer contatos, além de ver quem são as carinhas que estão atualmente dando certo na área. Um dos mais importantes no Brasil é a Bienal Brasileira de Design Gráfico em Curitiba, além do São Paulo Design Weekend e da Liga-Pontos, em Brasília. No exterior, destacamos a Decor + Design, na Austrália, a Grafinca, no Peru, a Lisboa Design Show, em Portugual, a LA Design Festival em Los Angeles e a a Animac, na Espanha que tem coisas para a área do audiovisual também. Vale a pena conferir a agenda de eventos criada pelo portal Design Brasil, clicando aqui. Juntos vamos conseguir organizar o mercado criativo brasileiro e ir pra frente! Bora?
É importante enfatizar que não somos especialistas em todas as categorias da indústria criativa, só em algumas como Comunicação Instantânea e StoryMídias. Porém, somos jovens pesquisadores da Economia Criativa e estamos, aos poucos, nos informando, conhecendo e vivenciando cada um dos universos criativos, para ampliar nossa visão de mundo e proporcionar a você uma imersão completa e maior entendimento do por quê esse universo da criatividade humana é tão fascinante, e como você, seja de qual área criativa for ou, caso não seja, trabalhe com os criativos, consiga ampliar sua visão de mundo para gerar inovação em sua atividade profissional e assim obter cada vez mais reconhecimento!
Você pode nos ajudar a construir um conteúdo qualificado e assertivo dando suas sugestões, trazendo seus incômodos e opiniões, seja nos comentários ou redes sociais. Nosso canal mais ativo no momento é o Instagram: @ihcriei. Segue lá!
Estamos atentos e em constante aprendizado! Nos vemos no próximo artigo! E não deixe de nos dizer como você se sentiu ao ler este conteúdo, a gente se importa com você…
>> Colaborou para este artigo, texto e design Camilla Zahn
Falar de cérebro ou como a mente funciona pode ser meio chato para algumas pessoas e incrível para outras. Esse artigo vai te mostrar que, independente do seu interesse pelo assunto, vale muito a pena conhecer como seu cérebro opera. As três principais razões são: a de entender alguns padrões automáticos de comportamento em nosso dia a dia; o por que temos certas sensações e reações a determinados assuntos; e como tudo isso aí influencia em nossa criatividade.
Quando alguém te pergunta “Você se considera criativo?”, que você normalmente responde? Sim, talvez, não sei? Vanessa Almada Greco, professora e gestora de talentos e desenvolvimento organizacional , diz que as respostas costumam se dividir como no gráfico abaixo:
E por que será que temos dificuldade de nos considerarmos criativos? E acredite ou não, até os profissionais que trabalham em algumas das 15 áreas da Economia Criativa, em algum momento de sua carreira, vão dizer que não são criativos – uma espécie de “crise de esgotamento criativo”, tema que podemos abordar em outro artigo. Mas, o fato é que criatividade é erroneamente atrelada a um dom (sim, ainda continuam acreditando nisso em pleno século XXI, cê acha?!), quando na realidade é uma característica humana inata (que nasce com a gente) e, que para muitos, também é considerada uma habilidade a ser despertada – principalmente por para aqueles que praticam ou desenvolvem ao longo de sua vida, uma coisa que alimentamos e retro-alimentamos o tempo todo.
O erro está em a gente se comparar a nomes de famosos como o cientista Albert Einstein, a cantora Lady Gaga, inventor Steve Jobs ou Thomas Edison, e por aí vai. Lembre-se: eles foram/são pessoas como você, que apenas se dedicaram a fazer aquilo que mais amavam, tinham muito talento para, e conseguiram ter sucesso em compartilhá-la. A ideia central desses profissionais era o de estar sempre buscando fazer ou descobrir coisas que ainda não existiam ou que ninguém havia feito como eles fizeram. E você pode ser ou fazer algo nesse sentido também.
“Atrelamos muito a criatividade às artes e/ou habilidades que pensamos não sermos capazes de atingir. E ai, quando nós nos comparamos com grandes nomes, vemos que estamos longe de chegar naquele nível, mas não nos comparamos com o nosso próprio potencial, com o nosso contexto, e acabamos afastando a ideia de que nem todos podem ser criativos”
– afirma Vanessa Greco
A criatividade é algo que a gente pode praticar, entender, ampliar e usar ao nosso favor. Porém, ela é tolhida ao longo da nossa educação, no qual só nos é permitido usar, em alguns momentos específicos da vida, ou pra o tal “tem hora pra isso”. Por exemplo, na aula de Artes, no curso de teatro, em alguma atividade mais artística. Por isso, preste atenção nas dicas que Vanessa compartilhou com a gente, e comece a confiar que você pode ser o próximo inventor, criador ou desenvolvedor de algo que ninguém fez antes como você irá fazer.
1) NÃO TENHA PREGUIÇA DE EXPERIMENTAR E CONHECER COISAS NOVAS… AUMENTE O SEU REPERTÓRIO DE EXPERIÊNCIAS
O nosso repertório é como se fosse uma bagagem de mão do nosso cérebro. São coisas que precisamos e que, a qualquer momento, poderemos precisar usar. Para deixar essa bagagem mais criativa, você precisa viver experiências diferentes das que viveu até agora e se nutrir de coisas novas, de âmbitos distintos e, assim, aumentar a variedade dos “itens” da sua bagagem.
Como ter mais repertório? Busque por novos estímulos. Algumas ideias simples como comer de forma diferente (usando colher ou outros tipos de talheres), provar comidas diferentes, escutar novos estímulos musicais, fazer um passeio que você nunca fez. A melhor forma de memorizar o novo item da bagagem é usar os sentidos.
2) VOCÊ PRECISA ACREDITAR QUE VOCÊ É CAPAZ
Olhe para suas crenças. Se toda vez que o tema CRIATIVIDADE surgir, você pensar negativamente sobre sua relação criativa consigo mesmo, você vai se acomodar, vai querer resolver os problemas da forma mais comum e mais fácil. Então, é preciso mudar a crença a respeito de si mesmo e de como você aceita (ou não) os padrões ao seu redor. O quanto você quer ser uma pessoa criativa e fazer com que isso seja não um talento seu, mas algo que você sabe que é capaz….pois é natural! É do ser humano, certo? 😉
3) FORCE SEU CÉREBRO A PENSAR DIFERENTE
Nosso cérebro é meio bobo, ele acessa emoções como se o ocorrido estivesse acontecendo naquele momento. Sabe quando você teve um noite maravilhosa com quem ama, e no dia seguinte você ainda se sente bobo? Ou quando alguém te causou um prejuízo e você insiste em trazer o sentimento à tona sempre que lembra? É assim que a gente funciona, trazendo emoções passadas e expectativas futuras para o aqui e agora.
Porém, na hora de SER CRIATIVO precisamos mostrar para nós mesmos, que não importa as emoções que vivemos no passado que vetaram nossa criatividade ou das ideias que todos acharam tolas…nós precisamos reorganizar nossas emoções e mostrar que o que não deu certo um dia, pode dar certo hoje e isso vale na hora de elevar sua autoconfiança criativa. Aí você nos questiona: “fácil falar, difícil fazer”. Ué, desde quando alguma coisa que você fez, foi fácil de fazer? Por isso, assim que sua mente começar a trazer lembranças, olhe e fale: “Aham, ok, mas isso já passou ou isso não existe. Deixa eu trabalhar AGORA, porque é o agora que importa!”.
Tem um ditado que fala: Quem acerta, não questiona. Isso significa que quando você acerta a ideia ou uma ação, você não faz perguntas, reflexões. Ok, isso pode e vai acontecer. Mas não sempre e nem toda hora. Por isso, a partir dos erros que você viveu e vai viver, aproveite pra evoluir, é o chamado da verdade pra fazer diferente. E ser criativo…é fazer diferente? Captou!?
4) APROVEITE OS PROBLEMAS PARA CRIAR NOVAS SOLUÇÕES, E FOQUE EM PROBLEMAS ESPECÍFICOS
Nós somos induzidos a dar respostas baseadas no que nós já conhecemos. Nosso cérebro preenche lacunas pois ele não lida bem com lacunas, então surgiu um problema, a tendência é ele ir preenchendo com soluções prontas – sem ter que pensar muito. Aí vem a turma toda:, a imaginação, crenças, experiências passadas. Para que essa reorganização funcione, precisamos fazer com que os problemas sejam trabalhados de forma a trazer soluções não testadas. E de preferência, que sejam bem pontuais. Uma de cada vez. Por exemplo, “vou ajudar a resolver a fome das crianças na instituição x do meu bairro“, ao invés de “quero resolver a fome do mundo.” Ao fazer isso, conseguimos traçar um plano de como agir, e fica mais fácil ver resultados.
5) SE DESCONECTE DO PROBLEMA
Sabe….por mais que a gente saiba que tem coisa que tem que esperar ou deixar rolar, a gente insiste em querer resolver pra ontem. Uma boa ideia para solucionar um problema, muitas vezes, só vem com a desconexão de você e esse problema. Viajar, sair pra ver alguém que você gosta, se permitir divertir, relaxar em prazeres que tragam algum sentido – não encher a cara e não lembrar do que fez, mas sim coisas que te fazem sentir a vida naquele momento e registrá-la….e aí você relaxa de verdade…e quando voltar para resolver o problema, a mente não estará sob estresse maléfico.
Criar é algo ligado a prazer, a liberdade, a fluidez. Então é preciso que você esteja assim também. Depois de clarear a mente, respirar fundo, voltamos com maior concentração e, talvez, novas ideias. No stress! Claro que há pessoas que também têm boas ideias sob pressão….mas aí é outro caso e, geralmente, se encontra a solução mais rápida – o tal do improviso – mas não necessariamente a melhor. Não dá pra saber. O que dá é que uma mente leve e relaxada, pensar melhor do que uma sob estresse e pressão.
6) É IMPORTANTE PEDIR A OPINIÃO DOS OUTROS
Pedir novas ideias, aquele famoso feedback, poderá te ajudar a melhorar na busca de uma solução. Às vezes, estamos tão ligados ao problema, que não conseguimos enxergar novos caminhos e possibilidades pra que ele seja resolvido. Mas, é importante ressaltar que você deve pedir a opinião de pessoas que querem seu bem, saibam exatamente do que você está falando, não irão te julgar e, apenas, apontar críticas construtivas, além de propor soluções levando em consideração o que você quer, e não o que ela acha melhor. Ou seja, escolha bem as pessoas na qual você vai pedir ajuda para que a solução seja criativa e dentro daquilo que você deseja.
7) PENSE NOS SEUS MOTIVOS – E PENSE POSITIVO!
Quando você coloca algum significado positivo no que você está fazendo, sua criatividade se eleva e se fortalece dentro de você. Afinal, por que você faria alguma coisa que não vai te ajudar, não vai significar nada? Quando você atrela um significado positivo, você traz junto a sua razão de estar criando ou resolvendo o problema x que foi destinado à você resolver! De um jeito ou de outro, o final é sempre positivo. Acredite!
Esses livros foram indicados pela Vanessa e são ótimas leituras que vão fazer você refletir sobre o desenvolvimento da sua criatividade. Compre o livro da Carol Dweck clicando aqui e o do Roberto Menna Barreto clicando aqui. (só pra lembrar, não estamos sendo patrocinados!)
E se você quiser saber como a criatividade acontece no seu cérebro, ASSISTA A ESSE DOCUMENTÁRIO – é curtinho! – da Netflix, “Como o Cérebro Cria” (2019). Clica aqui pra ver o trailer 😉
Esse artigo tem duas utilidades para você: trazer novas ideias, insights e coisas pra você aplicar na sua vida AGORA ou te convencer a vivenciar uma imersão criativa. Ao assistir a série Abstract, na Netflix você entende o por que da profundidade de cada artista e suas criações e sente vontade de ver tudo de novo.
A série “iluminou” a criatividade da nossa equipe ao incentivar com que a gente arrisque mais em nossos projetos e trabalhos, ainda que seja algo comum entre os criativos, muitas vezes o desanimo ou o medo aparece. Também incentivou a tentar por ideias malucas que a gente tem, a pensar em novas soluções de interação com o público a partir de nossas criações, e a desenvolver algo que realmente faça a diferença para as pessoas, além da motivação de seguir os sonhos e ser alguém singular em sua carreira profissional. Alguns pontos pra destacar nessa obra audiovisual:
Ponto 1) Para quem trabalha na Economia Criativa e, com destaque para ilustradores, arquitetos, designers de calçados, automóveis, designers gráficos e fotógrafos, a série é quase uma masterclass com grandes nomes dessas áreas. A ideia central da série é mostrar como a criatividade atua no ser humano, e o lado empreendedor criativo em cada um dos convidados!
Ponto 2) Para quem não trabalha nessas áreas criativa ou não trabalha diretamente com a Economia Criativa, a série é um novo mundo que se abre para conhecer mais sobre inovação, amplia referências, dá ideias e um conhecimento de repertório criativo.
Em 8 micro artigos, trouxemos os insights sobre criatividade na prática que tivemos a cerca da primeira temporada. Quem quiser aprofundar ou trocar essa ideia de aprendizado conosco, ou quer saber de cara o que cada episódio vem a destacar, pode acessar cada um deles clicando nos textos abaixo:
E quando você se sentir sozinho em sua trajetória de criações, lembre estamos por aqui, pronto para nos conectar com você. E se sentir vontade, escreva os insights que você teve em cada episódio nos links dos artigos, vamos adorar saber sua visão.
Aquela velha história: muitas especulações até a gente entender como de fato um regra nova que vale para a Internet funcionará na prática. Nossa missão aqui do portal @ihcriei é acompanhar, entender, filtrar e compartilhar com você apenas aquilo que é fato ou mais próximo das possibilidades – sem muito mimimi.
Se você é músico, jornalista, filmmaker, escritor, ou, se trabalha em editoras, jornais e emissoras e TV, e esse conteúdo todo vai para internet e, claro, faz parte da União Européia, você está dentro dessa nova diretiva – um texto que orienta as leis dos países que compõem a União Europeia. Como estamos no Brasil, neste momento, a informação é mais a nível de conhecimento do que pode acontecer no futuro, do que algo que será aplicado por aqui. O fato é de fora, mas é bom a gente ficar de olho.
A proposta traz duas medidas importantes sobre os direitos autorais de quem trabalha nas áreas citadas acima e nós vamos explicar a ideia de como funciona cada uma delas. Vamos lá?
A propaganda tem uma relação de amor e ódio com a criatividade porque ao mesmo tempo que se tem liberdade de criação, tudo pode dar errado. A pressão é enorme nas campanhas – e os valores pagos também. Aliás, os profissionais dessas áreas são muito bem pagos como veremos a seguir. Afinal, quanto mais dinheiro envolvido, maior a responsabilidade. Falou em “você pode criar algo para Publicidade” pode ter certeza que tem grana boa envolvida!
Mas, o que vem mudando neste mercado? Habilidades? Ferramentas? Tecnologia? Fragmentação de investimentos? O que podemos esperar? Bom, tem muito assunto para falar, e, neste primeiro artigo sobre a área, a ideia é começar essa discussão. Fora a Publicidade, temos o mundo do Marketing, afinal, sem estratégia, a criatividade dos publicitários pode não ser suficiente para bons resultados!
Considerado uma mistura de economia sustentável, fonte extra de renda e até peças únicas e exclusivas, o artesanato engloba dois diferentes mercados, como aponta John Howkins, em seu livro “Economia Criativa: Como ganhar dinheiro com ideias criativas” (Ed.Mbooks): o de artes, onde as peças chegam a ser exibidas em galerias e vendidas em leilões, e também os mercados (muito maiores) de turismo e entretenimento. Em qualquer país do mundo, o artesanato da forma mais simples como conhecemos é sempre um presente daquela cultura e, por isso, na nova classificação para a #EconomiaCriativa do @ihcriei, essa área está dentro da categoria de MultiCulturas.
Talvez você já deva ter ouvido falar que muitas profissões deixarão de existir, enquanto outras surgirão ou, no mínimo, haverá uma repaginada em determinadas profissões que vão passar a utilizar diferentes tecnologias ou o modo operandis será de outro jeito. O fato é: as profissões estão em constante mudança – e de forma rápida. Claro que o tempo desse movimento varia de acordo com o contexto político, cultura, situação econômica e educação de cada país.
Como no Portal IH!CRIEI o foco é falar sobre a Economia Criativa e a Criatividade do indivíduo, vamos trazer as novidades e mudanças no trabalho exatamente em áreas que tem como ativo principal a criatividade.
Hoje você vai conhecer o profissional Imagineer – uma junção de imagine e engineer, com tradução livre seria algo como o “Engenheiro da Imaginação”.
Até o momento, há apenas 4 profissionais no Brasil com esse título e formação, segundo o brasileiro Itamar Olímpio. Ele foi um dos palestrantes do palco de Criatividade, na última Campus Party 2019, que aconteceu em São Paulo. Olímpio estudou um curso chamado Engenharia da Imaginação, e disse que fez um investimento de 10 mil euros na sua formação. “Somos treinados para ajudar empresas a co-criar novos produtos, novos serviços, novas experiências, usando o imaginário coletivo”, inicia a explicação.
Mas, afinal, o que faz, onde trabalha e o que é Engenheiro da Imaginação?
De uma forma bem resumida é um profissional que trabalha como um facilitador criativo, que possui uma formação com mais de 20 metodologias diferentes que tem como objetivo trazer o que há de melhor nas ideias dos colaboradores de determinada empresa ou grupo. Seja para resolver problemas, criar uma nova mentalidade de inovação entre os colaboradores ou desenvolver novos produtos e serviços. “Às vezes temos que improvisar, e “criar” algo novo quando vemos que as pessoas não estão conseguindo se engajar, entender ou se expressar para resolver aquele problema”, explica. Essa também é uma das razões pela qual a profissão envolve a criatividade: tanto por aplicar diferentes metodologias criativas quanto outras que vão sendo criadas on time. Além, é claro, do constante improviso e da aplicação de novas soluções para qualquer tipo de problema.
Todo esse conjunto de habilidades resultou em uma metodologia chamada Imagineeringcujo objetivo é descobrir a convergência entre o que o consumidor quer com o que as empresas oferecem, além de entender e melhorar o relacionamento entre eles. O grande diferencial é que a espinha da metodologia é fazer uma co-criação – entre o Imagineer, os colaboradores e os próprios clientes. “A co-criação é uma metodologia que defende a criação de forma coletiva. É diferente de customização (como por exemplo você ir comprar um carro na internet e escolher a cor dele, ou montar seu sanduíche no Subway). Um exemplo de co-criação seria, por exemplo, na Campus Party 2020, vocês serem convidados para criar os conteúdos, onde vai ser o evento, a estrutura, desde o começo”, exemplifica.
Qual seria a diferença de um consultor para um engenheiro da imaginação?
OImagineercria a solução de dentro pra fora. Por exemplo, um consultor tradicional costuma fazer entrevistas, conversa com a equipe, faz um diagnóstico e depois traz uma solução pronta depois de um tempo – geralmente um relatório ou um diagnóstico de toda a problemática e algumas soluções.
Já o Engenheiro da Imaginação (Imagineer) ajuda junto com as pessoas da empresa a pensar em como solucionar todos os problemas, co-criando com quem trabalha lá, como se ele fosse parte da equipe da empresa, mas trazendo um olhar de fora e trabalhando juntos. “Os engenheiros da imaginação tem uma visão muito mais pragmática, menos voltada para o lado pensativo na hora de resolver uma situação e foca mais na execução”, explica. Nada de relatórios para as equipes aplicarem. A ideia é fazer a mudança em tempo real e resolver mesmo todos os problemas.
Outra forma de resolução de problemas é propor ações em que o consumidor de determinado produto ou serviço também faça parte dessa co-criação.
“A inovação funciona muito bem se você tem um método”, Itamar Olímpio
E como os Engenheiros da Imaginação trabalham na prática?
“Primeiramente, somos treinados a usar os recursos que a empresa já tem, assim como usamos o potencial e imaginário coletivo interno da organização. Tentamos de forma sustentável – sem aumentar custos – usar o que a empresa disponibiliza para que a solução seja adaptável e não custe milhões e milhões de reais”, explica Olímpio.
O Engenheiro da Imaginação também trabalha em projetos, por exemplo, de cultura de inovação – que é implementar o DNA da inovação em uma empresa tradicional ou que desconhece esse tipo de cultura empresarial na prática. “A cultura deve ser pensada desde o café da manhã, almoço e janta. Se a empresa não tem uma cultura bem estruturada, qualquer projeto que for fazer pensando em inovar, se não estiver preparada, tem grandes chances de não dar certo. E o método Imagineer ajuda essas empresas a se preparar para receber esse tipo de projeto inovador, em especial no campo da tecnologia”, conta.
Outra coisa que os Engenheiros da Imaginação fazem é estruturar novos modelos de negócios, como por exemplo, ajudar a manter a empresa funcionando bem nos próximos 10 anos, assim como enxergar novas maneiras de ganhar dinheiro no futuro, troca ou inovação de produtos – no caso daqueles que tem grandes chances de ficar obsoleto, e até na área de design organizacional, onde você muda o funcionamento que a empresa trabalha para algo mais eficiente, moderno e com os recursos e mentalidade das empresas do futuro.
“Somos treinados para causar transformações”, enfatiza Olímpio. E não importa se você é um empreendedor ou uma multinacional, os Engenheiros da Imaginação trabalham com todo tipo de negócio.
Abaixo, algumas perguntas curiosas do público sobre essa nova profissão respondidas por Itamar Olímpio durante a Campus Party 2019.
P:Como você foi parar na Holanda?
R: Fui pra fora do país, pois sempre sonhei em estudar no exterior e fazer um mestrado. Comecei a trabalhar e pesquisar bolsa de estudos na Europa, e aí eu consegui na Holanda. Encontrei por acaso o curso Imagineering lá.
P: Como o Engenheiro da Imaginação contribui em áreas que o profissional não tem experiência?
R: O segredo para trabalhar com áreas que não temos experiência é a metodologia para fazer as pessoas conversarem, poderem criar juntas dentro do grupo da empresa ou organização. Por isso, não há barreiras.
P: Qual foi seu investimento nesse curso? Quanto é uma média que um consultor Imagineer ganha?
R: Hoje custa em torno de 10 mil euros o investimento. O mínimo de pagamento por hora em torno de R$250.
P: Vocês testam várias metodologias para ver o que funciona, já que cada pessoa é diferente? Como é trabalhar com grupos diferentes?
R: As organizações e pessoas são diferentes, por isso às vezes criamos metodologias de laboratórios que achamos que vão funcionar e no meio do laboratório vemos que não está funcionando, então costumamos mudar bastante sim. Existem vários casos que temos que adaptar o que criamos para aquele laboratório.
P: Como você enxerga o trabalho do Imagineer no mercado brasileiro?
R: Está mais fácil agora, levamos dois anos pra se fazer entender aqui o que é e como um Imagineer trabalha. Trouxemos a metodologia da Holanda, mas ela não funcionou 100%, por isso nós adaptamos a metodologia deles pra cá. É um trabalho de longo prazo, os países da Europa estão mais acostumados e preocupados com a inovação, aqui ainda não chegamos nesse ponto, mas estamos no caminho.
P: Qual o nome do lugar onde fez o curso e quanto tempo demora o curso?
R: Breda University e o mestrado é de um ano. Hoje eu trabalho na ESEG -Escola de Engye Gestão, em São Paulo, dando aula de Engenharia da Inovação, no curso Engenharia de Produção.
P: Minha empresa tem uma cultura muito ruim e está tentando fazer essa criação de uma cultura nova, mas as pessoas estão muito desestimuladas. O que fazer? Você costuma voltar depois de um tempo nas empresas que você trabalhou pra ver como está andando o resultado?
R: É difícil pois estamos lidando com pessoas, mas eu daria a dica de estudar atividades e ferramentas de colaboração. Incentivar a colaboração. Sim, costumamos voltar nas empresas pra ver como está funcionando, tentando monitorar o que acontece com as organizações com um mínimo de 6 meses.
P: Existe curso similar no Brasil ou em outra área?
R: Não, só na Holanda. Nós ainda estamos muito no começo aqui no Brasil.
E aí, se interessou? Para quem quiser acompanhar o trabalho de Itamar Olímpio e saber mais informações da profissão, pode contatá-lo pelo itamar@co-viva.com ou o Whatsapp +55 11 9 58532652.
Ideias rolaram soltas no Festival Path 2018! É tanta gente fazendo acontecer que fica difícil escolher – e até mesmo produzir – tanto conteúdo bacana pra vocês. Aos poucos, cada informação aqui compartilhada, com certeza já vai te fazer sair do lugar ou mesmo te inspirar pra botar o seu projeto na roda. Hoje vamos trazer 4 ideias criativas que merecem destaque e conhecimento por parte do público do @ihcriei