O Ih!Criei é dedicado a trazer conteúdos especializados sobre as áreas da Economia Criativa, como colocar a Criatividade na Prática e o como trabalhar o Desenvolvimento Humano Criativo e Inovador em uma linguagem multimídia acessível, informal e criativa. Nossa principal visão é de que a criatividade é um valor humano e, como todo valor que contribui para o bem de uma sociedade, deve ser cultivado, compartilhado e praticado. Antes de inovar, é preciso criar.
DESIGNER DE INTERIORES DA IKEA, REVISTA ELLE E DE PROJETOS EM HOTEIS E RESTAURANTES NA EUROPA
Este é o último episódio, da primeira temporada da série Abstract, na Netflix. O ponto forte do trabalho desta criativa é a extrema preocupação com as pessoas e o bem-estar delas em seus espaços de convivências. A designer de interiores Ilse Crawford, se tornou referência em sua área por saber como tornar um espaço – de um aeroporto até uma loja de produtos acessíveis, como Ikea – em um lugar em que todo mundo pode amar estar. Ao assistir a série, esses são os três insights que nos marcou de seu trabalho.
PRINCIPAIS INSIGHTS DA DESIGNER DE INTERIORES ILSE CRAWFORD QUE VOCÊ PODE APLICAR AGORA NA SUA VIDA
Todo mundo fala que os detalhes das coisas faz a diferença, você realmente aplica esse perfeccionismo em seu trabalho? Ela enfatiza bastante que cada detalhe importa sim na concepção de uma ideia e um projeto. Mas, diz que ainda sim, muita gente acha perda de tempo se preocupar com isso e é esse capricho um de seus grandes diferenciais – se não o maior.
O quanto você se preocupa com os outros em seus projetos? Pois é. Ilse mostra que é possível pensar no bem-estar de todos pensando de forma individual. Basta você se encaixar, imaginar, e criar algo que você amaria. Fica mais simples pensar nos outros, quando você pensa em você. Segundo ela, é o modo como operamos de forma mais genuína. O resultado? Oras, no que você cria e se sente bem, os outros também sentirão, logo, o efeito é contagiante!
Família, pesquisas, envolvimento, dedicação, vale tudo isso para criar algo novo? Quando a gente passa a viver uma vida mais observadora no aqui agora, e, ao mesmo tempo resgatamos memórias e sensações que tivemos durante a vida, o nosso repertório criativo se enriquece. O tal do piloto automático não tem vez para profissionais que estão querendo criar algo novo e diferente. Portanto, se você ama o que faz, mas não sabe como começar ou como expandir, comece olhando pra dentro, e se auto-investigando, sua rotina, seu passado, seu modo de viver e como você pretende ser uma extensão para que o mundo te use, no bom sentido, é claro. Quando o que você faz conecta-se com os outros, algo se transforma.
Quer ter mais insights a partir do seu ponto de vista? Então super recomendamos que assista a este episódio da série Abstract na Netflix! Quer saber como a primeira temporada toda abriu nossa mente? Acesse o artigo introdutório“Como a série Abstract iluminou nossa criatividade”.
“O que importa é a história, a mensagem, o sentimento e a conexão”, palavras do fotógrafo grego Platon, que tem em sua lista de celebridades presidentes, artistas, músicos, atores, além de pessoas desconhecidas que carregam história difíceis e entregam sua verdade durante o clique deste profissional. Seu atual projeto é o filme “Meu corpo não é uma arma”, que trará a história de mulheres estupradas no Congo. Abaixo você confere alguns dos nossos insights sobre o olhar deste criativo.
PRINCIPAIS INSIGHTS DA FOTOGRAFIA DE PLATON QUE VOCÊ PODE APLICAR AGORA NA SUA VIDA
Você usa a sua sensibilidade para criar? Uma das formas que Platon encontrou de trazer vida as suas imagens foi seu olhar sensível sobre quem ele fotografa. Ele quer sentir a dor, a alegria, a vida e a alma de quem compartilha aquele momento com ele. Isso nos lembra a importância de nos conectar com o outro, antes da ansiedade de criar o que você foi designado para executar.
Como anda sua relação com sua cultura ou com quem você é? Uma lembrança que o fotógrafo conta é a importância de nos conectarmos com nossas raízes, principalmente quando sentimos que estamos nos perdendo de alguma forma na vida, ou quando algo está desconexo com nossa essência. Quem vive em uma cultura diferente – no caso dele, um grego que mora nos Estados Unidos – as vezes não consegue ver sentido no que está fazendo e corre o risco de diminuir seu brilho e intuito profissional. Por isso, resgate suas raízes sempre que se sentir perdido, ou, de forma lúdica, “Lembre-se de quem você é”, palavras do personagem Mufasa, do clássico “O Rei Leão”, da Walt Disney, quando Simba se vê confuso de quem é, pra onde ir, o que decidir.
Faça trabalhos que preencham sua alma. Criar alguma ideia e ver ela funcionando é uma delícia. Mas criar com um significado maior – que não apenas seja ganhar dinheiro e viver a vida que você quer, é totalmente diferente. Procure PENSAR mais no que você faz e suas motivações. Em cada ação de seu trabalho. Fazer algo com propósito muda o dia a dia do trabalho, traz um diferencial no seu mercado de trabalho e na sua vida.
Quer ter mais insights a partir do seu ponto de vista? Então super recomendamos que assista a este episódio da série Abstract na Netflix! Quer saber como a primeira temporada toda abriu nossa mente? Acesse o artigo introdutório“Como a série Abstract iluminou nossa criatividade”.
DESIGNER GRÁFICA RESPONSÁVEL POR LOGOS COMO DO WINDOWS 8, MoMA, CITIBANK, e INÚMEROS DISCOS E DESIGN EM NOVA YORK
Paula Scher é uma viciada em tipografia. E neste episódio, nos ensina a entender os impactos, as relações e as conexões acerca da tipografia (essas fontes que tanto amamos quando criamos um design visual). Confira abaixo, aprendizados práticos que valem para todas as áreas.
PRINCIPAIS INSIGHTS DA DESIGNER GRÁFICO PAULA SCHER QUE VOCÊ PODE APLICAR AGORA NA SUA VIDA
O que você faz quando está parado no carro, metrô, ônibus? A designer desenha. Observe e use o tempo “livre” para criar. Isso significa que se a gente ficasse menos plugados tecnologicamente, talvez tivéssemos mais tempo de criar coisas novas ou pensar na resolução de problemas pessoais que não destravam ou até questões cabeludas no trabalho. Comece a refletir como você usa o seu tempo livre para se desenvolver criativamente.
Como andam suas combinações? Uma das características marcantes desta criativa é a capacidade que a artista tem de fazer combinações. Como criativos, sabemos que isso é treino e exige esforço intelectual. Para ela, uma talento que você tenha (aquilo que faz fácil) sem prática pode desaparecer, enferrujar ou jamais evoluir. Liberte-se dos padrões quando precisar (ou quiser) fazer algo novo.
Quer ter mais insights a partir do seu ponto de vista? Então super recomendamos que assista a este episódio da série Abstract na Netflix! Quer saber como a primeira temporada toda abriu nossa mente? Acesse o artigo introdutório“Como a série Abstract iluminou nossa criatividade”.
“Os carros tem alma, tem olhos, tem personalidade”, é assim que inicia o episódio Ralph Gilles, designer de carros da FIAT CHRYSLER. Mesmo pra quem não tem paixão por carros, a trajetória deste criativo misturada a sua paixão por carros, em especial o design, é uma das coisas mais inspiradoras desse episódio. Uma ideia provocativa é que os designersde automóveis estão em momento de total reinvenção já que a tendência para os carros pro futuro é de serem automatizados e com um novo uso: o de ser a segunda “casa” de uma pessoa, algo mais funcional que apenas um meio transporte.
PRINCIPAIS INSIGHTS DO DESIGNER CARROS RALPH GILLES QUE VOCÊ PODE APLICAR AGORA NA SUA VIDA
Você tem alguém que te estimula a criar? Gilles teve a sorte de uma pessoa especial acreditar em seu talento e o incentivar. O episódio enfatiza que muitos talentos podem não ser descobertos se não houver alguém pra dar aquele empurrão. Afinal, pra um criativo, a paixão pelo que se faz é alta, mas nem sem sempre a autoconfiança está presente.
O que você faz quando dá tudo errado? Outro aprendizado é a questão de que, no pior dos cenários, se você ama o que faz e acredita que tem valor para o mundo, não desista. Pois nem sempre os seus sonhos, estão apenas ao seu alcance. Mas quem persiste em seguir a carreira que deseja, costuma se fortalecer mais e mais, e quando tenta de novo, volta mais confiante, com novas ideias e um olhar criativo diferenciado.
O que você está criando para o futuro? A ideia de que você deve olhar para o futuro, e trazê-lo para o presente, é algo que os criativos podem fazer bem, muito bem! Imaginar, criar, tentar adivinhar e criar algo que seja bom para as pessoas – mesmo que ainda não exista nada parecido – é o caminho para empresas, marcas e ideias que são visionárias e podem mudar muitas vidas.
Quer ter mais insights a partir do seu ponto de vista? Então super recomendamos que assista a este episódio da série Abstract na Netflix! Quer saber como a primeira temporada toda abriu nossa mente? Acesse o artigo introdutório“Como a série Abstract iluminou nossa criatividade”.
Aqui está quase tudo sobre nós. Neste artigo, você vai entender um pouco mais sobre o movimento SLOW MEDIA – que apoiamos, nos identificamos e esperamos que cresça no Brasil e no mundo. Antes de trazermos conceitos, vamos levar a nossa visão para o seu mundo pessoal, por isso, pedimos que avalie se alguma dessas situações tem a ver com a sua vida ou já teve em algum momento.
Você se sente exausta/o com a quantidade de informações que recebe – a ponto de querer deletar aplicativos mobile (apps) ou se isolar em alguma montanha/natureza distante sem Wi-fi/4G (ou apenas estar impossibilitada/o de fazer conexão porque precisa de um tempo), ou, sente aquele desejo constante de ter mais tempo para adquirir conhecimento, testar o que aprendeu, por em prática…sabe? Sentir aquele conhecimento entrando realmente em você… ou, como último exemplo, acreditar que uma vida no slow (devagar) é muito mais gostosa do que no fast (rápido)? Bom, se a resposta foi sim, esse artigo vai te deixar totalmente em casa! Se aconchegue! Caso contrário, tenta enxergar o mundo pelo nosso ponto de vista. Combinados? E mais: vai te dar um baita alívio, pois agora, você sabe que pode contar com a primeira mídia brasileira assumida (e destemida) a se posicionar como uma slow media e a espalhar esse conceito.
Com o advento dos celulares e da câmera digital, a fotografia se popularizou imensamente. Se tornou muito fácil registrar um momento como fotógrafo amador. Mas a fotografia é uma arte muito mais complexa do que isso, em especial para quem quer viver dela e se tornar um prestador de serviços profissional. A palavra Fotografia vem do grego, e seu significado é bem poético: “desenhar com luz e contraste”.
Se você acha que essas inúmeras possibilidades com as novas tecnologias-mobile virou concorrência para fotógrafos profissionais, talvez você deva entender melhor como é o trabalho de uma fotógrafo e esse mercado. Seja você, um aspirante a profissão, um amador, um iniciante ou um profissional ou apenas um curioso em saber como é esse universo da fotografia, fique por aqui que vamos trazer um panorama inicial de como está esse mercado inserido nas artes visuais.
Para começo de conversa, a formação é livre – e muitos fotógrafos são excelentes autodidatas. Mas, fazer um bom curso na área ou até uma graduação, pode ser um ganho de conhecimento extra para sua carreira. Quem preferir ingressar em uma faculdade de Artes Visuais, pode se preparar para 4 anos de estudos. Lá, você aprende muito da técnica e estética desse mundo, história da fotografia e estudos de casos de muita gente boa. Só lá? Claro que não.
É interessante, para fotografia, fazer mais do que aprender a apertar botões na câmera. Estudar composição e iluminação, por exemplo são essenciais. No Brasil, temos muitas faculdades que oferecem o curso de fotografia. A maioria oferece cursos tecnólogos de dois anos, como é o caso da UNIP, Cruzeiro do Sul e Belas Artes. Já a faculdade Senac oferece um bacharelado de quatro anos -> Lembrando que não indicamos nenhuma das universidades ou instituições de ensino citadas, sendo apenas fruto de pesquisa.
Você também pode optar por fazer cursos livres. A Fundação Bradesco e a Universidade de Harvard oferecem cursos livres de fotografia online, ambos gratuitos. Vale a pena dar uma olhada.
O clima da faculdade e a quantidade de experimento que você é desafiado a fazer pode ser um grande start para quem não sabe por onde começar.
O mercado tem ficado cada vez mais competitivo com a ajuda da internet para divulgação, mas continua sempre crescendo. A FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), em 2017, mostrou que existem cerca de 4.300 novos empregos na área, colocando a fotografia como a oitava profissão mais numerosa da área de mídias.
PORTFÓLIO, POR ONDE COMEÇAR?
Uma premissa básica para um bom fotógrafo é ter uma portfólio caprichado. Por onde começar? Abaixo, o canal Fotologia Vlog, dos irmãos Vanassi que são fotógrafos, você confere 5 dicas para ter seu portfólio nota 10! Eles são um dos centenas de fotógrafos que estão no Youtube ensinando e trazendo um conhecimento absurdo pela Internet. Essa é uma área com uma ampla variedade de cursos online e tutoriais infinitos.
E A PARTE TÉCNICA, COMO FICA?
Há uma série de aspectos que você terá que aprender. Desde a parte física de uma câmera, como corpo, lentes, cartões, tripés, flashes, até os conceitos de luz, enquadramento, posição, de câmera, efeitos, e ainda as questões técnicas humanas como direção, produção, arte, enfim, um mundo recheado de conhecimento para você imergir.
Abaixo, vamos dar 2 dicas inicias, do livro “Best Ever Photography”, do premiado fotógrafo Richard L’anson, que viajou pelo mundo por 30 anos e fundou a biblioteca de imagens, Lonely Planet’s. Vamos lá:
1- Tenha controle sobre todo o processo de tirar fotos
Tenha o controle total de sua câmera – ou seja, no modo manual – e esqueça funções automáticas. Essas são funções são ótimas quando você sabe usá-las muito bem e o impacto que elas trarão as suas fotos – e então você pode decidir se realmente é o look que você está procurando. Resumidamente, se você entender a exposição triangular – ISO, shutter speed e abertura do diafragma – então qualquer múltipla opção que você configurar será instintivo.
Isso te permitirá usa as configurações – manual ou automática – com criatividade, porém, no modo manual como você tem controle total, você escolhe o mood, a qualidade e o sentimento que deseja criar através daquela imagem, ao invés de apenas usar a máquina como algo técnico e automático.
Logo, além de saber sobre ISO, shutter speed e abertura do diafragma, você deve entender como usar o flash/luz, lentes, filtros a tripés, tudo se possível muito bem.
2- Aprenda como transformar o poder da luz
A habilidade de transformar uma luz em uma cena extraordinária é uma das mais poderosas ferramentas da fotografia. Você deve ser capaz de “ver” a luz e entender como ela irá se “traduzir” no sensor de sua câmera e impactar as composições para criar uma imagem criativa, tocante e belíssima.
Não existe luz “certa ou errada”. As chaves para uma luz boa é entender sobre cores, qualidade e direção. Os seus olhos devem ser o potencial que irá notar todos os detalhes. Uma das luzes mais bonitas de se trabalhar são as quentes (por exemplo, no por do sol ou no nascer do sol) Se atente também para sombras, texturas e formas que a luz traz aos objetivos.
Bateu a vontade de sair fotografando, né? Então pegue mais algumas dicas com o brasileiro Murilo de Tarso que fala em seu canal sobre 9 investimentos iniciais que você deve fazer pra levar a carreira de fotografia a sério.
Como você pode ver no vídeo, alguns equipamentos são primordiais para você começar com os símbolos e nomes dos equipamentos. O importante é saber que algumas coisas são básicas para você iniciar a sua vida de fotógrafo. Afora os equipamentos – para a produção – você vai precisar aprender sobre pós produção e isso envolve saber melhor com softwares como o Photoshop e o Lightroom, ambos da Adobe.
É importante, num investimento inicial, saber que a câmera não é todo o seu equipamento (ainda tem lentes, flash, entre outros), e não gastar todos os seus recursos com ela. A essência da fotografia não é ter um equipamento super caro. Na verdade, o mercado fotográfico de hoje filtra os profissionais muito mais pela técnica de vendas do que pelas habilidades fotográficas. É um problema da área, mas isso se resolve se você pensar bem em como vender seu produto (ter um site apresentável já ajuda muito). Outro diferencial é ser sempre organizado e sensato com seu workflow e desenvolver sua própria linguagem fotográfica.
ENTRANDO NO MERCADO
A experiência vale muito na fotografia, e existem diversas formas de entrar no mercado. A forma mais comum hoje em dia é publicando seu trabalho em redes sociais. Eventualmente alguém acaba te contatando para fotografar. Você pode fazer um concurso público e trabalhar na perícia, e vale também entrar em grupos de fotógrafos no Facebook para enviar seus portfólios para as vagas que aparecem.
ÁREAS
Existem muitas, mas muitas áreas diferentes para se trabalhar em fotografia. Isso pode depender do tipo de cliente pra quem você vai prestar seus serviços. O cliente que é pessoa física geralmente vai querer um book, fotos de casamento, formatura, newborn (fotografia de recém-nascidos), e outros eventos sociais no geral. Já a pessoa jurídica é uma empresa que vai procurar lucrar em cima da imagem que você fotografou, o que se enquadra na fotografia de publicidade. Dentro da publicidade entra a fotografia de moda, gastronômica, de arquitetura, entre outras. Também existe a opção de fotografia jornalística, fotografia artística ou até mesmo a fotografia mais técnica, como a de perícia.
EVENTOS
Existem vários eventos na área, você pode pesquisar nas redes sociais os mais próximos a você. Eles são ótimos para conhecer o trabalho de quem está bombando no momento e também para ter a chance de divulgar o que você faz. No Brasil, citamos o maior congresso de fotografia de casamento do país, o Wedding Brasil , o Festival de Fotografia de São Paulo, o FotoRio, Recife Image e a Feira FOTOGRAFAR. Em terras gringas, a PhotoKina, na Alemanha, o PhotoIreland na Irlanda e a Eyes On Main Streetna Carolina do Norte, EUA.
A Brasileira do Rio Grande do Sul é conhecida por fotografar retratos. Ela ficou mundialmente famosa por ter fotografado capas da revista Times usando o iPhone como equipamento.
Se inspirou? Se você é fotógrafo e gostaria de compartilhar o seu trabalho com a gente, dá um toque nas nossas redes sociais, vamos amar conhecer o que você faz! 😉
É importante enfatizar que não somos especialistas em todas as categorias da indústria criativa, só em algumas como Comunicação Instantânea e StoryMídias. Porém, somos jovens pesquisadores da Economia Criativa e estamos, aos poucos, nos informando, conhecendo e vivenciando cada um dos universos criativos, para ampliar nossa visão de mundo e proporcionar a você uma imersão completa e maior entendimento do por quê esse universo da criatividade humana é tão fascinante, e como você, seja de qual área criativa for ou, caso não seja, trabalhe com os criativos, consiga ampliar sua visão de mundo para gerar inovação em sua atividade profissional e assim obter cada vez mais reconhecimento!
Você pode nos ajudar a construir um conteúdo qualificado e assertivo dando suas sugestões, trazendo seus incômodos e opiniões, seja nos comentários ou redes sociais. Nosso canal mais ativo no momento é o Instagram: @ihcriei. Segue lá!
Estamos atentos e em constante aprendizado! Nos vemos no próximo artigo! E não deixe de nos dizer como você se sentiu ao ler este conteúdo, a gente se importa com você…
>> Colaborou para este artigo, texto e design Camilla Zahn e Patricia Bernal
Neste podcast vamos trazer um panorama do que envolve a transformação digital para o mundo dos negócios, além alguns dados e tendências sobre o assunto. Imperdível para quem tem interesse em se manter relevante, atualizado e conectado com as possibilidades futuras.
Cada vez mais as indústrias criativas e o trabalho dos criativos tem ganhado valorização no mundo dos negócios, na sustentabilidade de sociedades e cidades e para as pessoas. Pesquisas, especialistas e instituição passam exaltar a criatividade humana para criar um novo mundo. Neste podcast vamos explicar de forma simples e direta o que é essa Economia e seus impactos no mundo de hoje.
Vocês já leram aqui a respeito do Design Thinking, na matéria “Pratique a criatividade usando a empatia”, da Marina Almeida, e se não leram, corre lá pra ler que a gente vai falar desse assunto aqui também! A ordem da leitura não importa 😉
Mário Rosa, sócio e head of business development da Echos: Escola de Design Thinking compartilhou 5 ensinamentos que aprendeu ao longo da vida para melhorar a criatividade, a inovação e o impacto nos projetos e negócios que estava envolvido, pensando na ideia de criar um futuro desejável.
Qual é a primeira imagem que vem na sua cabeça quando você pensa nas palavras “ideia” e “criatividade”? Normalmente, pensamos em algo parecido com isso:
Vamos finalmente desvendar porque usamos tanto esse clichêzão e porque associamos a lâmpada com ser criativo, ter boas ideias, criatividade no geral. Vamos lá?
Pra começar a cavar afundo nesse assunto, temos que fazer as perguntas básicas: O que é luz? Onde encontramos ela? A resposta: em TUDO. Pense na luz do sol. Pense no sentimento de frio e até tristeza que podemos ter em um dia nublado. Na cor forte das flores – sim, a cor só tem as intensidades que tem por conta da luz que bate nos objetos – ensinamentos das aulas de física e química da época da escola.
Tá, mas e daí? Qual é a conexão entre um e outro?
Para a iluminadora Ligia Chaim, que trabalha com Lighting Design – termo de arquitetura (que está entre as 5 áreas da Economia Criativa) significa a ideia de iluminar o ambiente da forma mais criativa possível casando técnica e estética. “A luz é algo espiritual. Nós temos nossa própria luz interior e nossa sensibilidade para sentir a luz no mundo. Vai além de saber a técnica, de saber como montar um foco de luz, de posicionar um holofote. É do espírito”, explica. Papo de quem ama o que faz, né? Calma, vamos fazer você entrar na vibe e espírito que a Ligia está querendo mostrar.
O pensamento dela nos traz mais perto de entender por que temos a lâmpada como símbolo da criatividade. A criatividade também é algo espiritual – não querendo dizer que você não precisa exercitá-la, hein! ela emerge de dentro de nós, de nossas experiências, referências, pontos de vista. Somos tocados pela luz exterior, pelas vivências, e então, começa a brotar uma ideia.
A relação entre uma luz se acender e o aumento da criatividade foi estudada pelo pesquisador e psicólogo Michael Slepian na Universidade Tufts, em Massachusetts, nos Estados Unidos. Partindo do mito da caverna de Platão, onde é necessário sair da caverna – do escuro para ir à luz – para conseguir enxergar e entender o mundo. O pesquisador junto com seus colegas criou dois experimentos para testar a relação entre uma lâmpada e os famosos insights.
E aí, o que achou? Vamos agora entender o que é, como foi e o que resultou a experiência de Michael. Vamos lá?
Experimento 01 – parte 1:
73 universitários sentados na frente de um computador, assistiam dez palavras passando na tela, como flashes, associadas com a ideia de insight, assim como criar, conceber, visualizar, outras dez palavras, e mais vinte imagens não associadas a palavras, como símbolos ou formas. Depois disso, pediram para os alunos responderem o mais rápido e assertivamente se o que eles viram eram palavras ou não.
Enquanto os alunos estavam prestando atenção na tela do computador, duas luzes foram acendidas na sala, uma para cada grupo, sendo uma lâmpada incandescente, sem nada cobrindo ela, e a outra a luz normal, fluorescente, de teto da sala.
Resultados:
Os alunos que foram expostos a lâmpada incandescente tiveram respostas e reações mais rápidas quando as palavras ligadas a ideia de insight apareciam na tela, dando a entender de que realmente existe uma conexão entre a ideia de insight e criatividade na nossa mente que é ligada a luz de lâmpadas – as mais velhas, redondinhas e amareladas.
Experimento 01 – Parte 2:
Na segunda parte do experimento os alunos receberam problemas de matemática, linguagem e problemas espaciais para resolver e tiveram as mesmas luzes – a lâmpada e a luz de teto da sala, acessas mais ou menos na metade do processo em que eles estavam resolvendo os problemas.
Resultados:
Os alunos resolveram os problemas de forma mais rápida, ou mais vezes, com a luz da lâmpada do que com a da sala. Portanto, o nosso ambiente pode influenciar muito em nossa criatividade.
“Eu me surpreendi muito com o fato de que esses resultados mostram que algo que seja simplesmente elusivo ao processo do insight pode ser influenciado por mudanças muito pequenas e simples no nosso ambiente.” afirmou Slepian para o LiveScience, um portal de notícias ligado a ciências.
Experimento 02 – Parte 1:
Pra tirar a dúvida de se a qualidade da luz da sala era ruim, os pesquisadores refizeram o experimento usando a lâmpada sem nada e depois com a mesma lâmpada coberta com uma cúpula (igual aquelas de abajur).
Resultados:
Os alunos continuaram tendo a melhor performance quando a luz descoberta era usada.
Essa pesquisa ajuda a mostrar o quão enraizada está a noção de uma lâmpada com ter ideias, insights e o pensamento criativo. É por essa razão, pelo símbolo, que os alunos responderam melhor com a lâmpada exposta. Isso está ligado ao que os psicólogos chamam de Efeito Priming ou de Pré-Ativação – onde um estímulo influencia a resposta a outro estímulo – de conexões cerebrais, como por exemplo quando vemos uma maleta e associamos a negócios, ou quando vemos a cor vermelha e associamos a sangue. O vídeo “Don’t Hug me, I’m Scared” (clique aqui para ver) é extremamente ilustrativo e explica como surge a criatividade: de tudo.
Que tal, da próxima vez que estiver travado no seu processo criativo, você acender uma lâmpada – se ainda tiver dessas em casa – e ver o que acontece? Ah, só não esquece de contar pra gente se de fato ajudou! 😉
Sabe quando você tá lá descansando, final de semana, e joga aquele game que até tira o seu fôlego de tão emocionante, com roteiro que parece de filme, e você fica pensando “nossa, queria ter tido essa ideia!”? Se já aconteceu com você – atire a primeira pedra quem nunca – fique sabendo que tem muita gente envolvida na produção de um game, assim como em um filme, livro, e tudo que é da área criativa.
E se você tem curiosidade fazer um game, ou entrar para o mercado, vai adorar esse artigo. Pois vamos trazer um profissional que tem sido bastante reconhecido e que, apesar de ainda não viver 100% com o desenvolvimento de games, pretende fazer isso em breve. O nome dele é André Mariano, desenvolvedor e programador de games, e um ótimo exemplo de um brasileiro criativo e que coloca a mão na massa!
“Primeiramente é necessário ter uma ideia legal, diferente, que não seja mais do mesmo”, já inicia André. Juntando um time, não precisa ser gigante, mas que tenha no mínimo um roteirista, um desenhista/ilustrador e um programador já é o suficiente pra, usando a criatividade, bolar um game bem legal.
“Não adianta ter uma ideia mirabolante, querer produzir o próximo Assassin’s Creed se você tem um grupo pequeno e que sabe só um pouco de design e programação.Você pode ter essa ideia mirabolante sim, e deixá-la na manga pra quando tiver a oportunidade de realizá-la, mas não vai adiantar nada tentar produzi-la quando você tem pouco. Isso vai gerar uma imensa frustração, e você pode até querer desistir do projeto”, explica. Então o importante é o pé no chão, saber as ferramentas que você tem ao seu alcance e como melhor usá-las, sabendo os limites de cada um do time. Ok people?
“É muito importante sempre ter em mente o que você consegue fazer com o que tem no momento”
Criado o jogo, nem que seja um pequeno demo, o que os criadores fazem é um playtesting, ou seja, chamar algumas pessoas para testar o jogo. Como games, diferentes de filmes (embora isso esteja mudando) dependem da interação com o jogador, e, muitas vezes, você só encontra algumas situações que precisam ser melhoradas, ou até mesmo erros e coisas que não estão funcionando. O mais provável de acontecer é que vão ter várias coisas pra mexer no projeto, então você volta pra “mesa de trabalho”, depois coloca pra ser jogado… E vai repetindo, até estar satisfeito.
Você pode tentar vender o seu jogo para uma empresa que produz games independentes, colocá-lo na internet para que conquiste um público, ou tentar os festivais, como o ZKM_Gameplay, que ocorre na Dinamarca e o A MAZE., que rola em alguns lugares, mas normalmente em Berlim, na Alemanha. Estes dois festivais receberam os jogos do André Mariano, através de uma Game Jam. Se quiser conferir alguns outros festivais, dá uma olhada no nosso artigo sobre games e a economia criativa, clicando aqui.
Game o quê?
Game Jams são maneiras MUITO legais de colocar a sua criatividade em prática E fazer games. O verbo jam, em inglês, significa algo como “apertar ou colocar algo num espaço específico”, e tem bem a ver com a proposta do que é um game jam. Eles são desafios de criar um jogo com a temática proposta pelo evento, em intervalos de tempo super curtos, como 24h, 48h ou 72h. Sim, três dias! E saem jogos de verdade! Obviamente a proposta não é que você entregue o jogo com todo o brilho e refinamento, mas a maior parte da estrutura dele possível. O importante é entregar. E o mais desafiante? Alguns eventos só divulgam o tema do jogo na data, assim você não tem como fazer pesquisa e planejamento fora desse intervalo de tempo. É uma imersão muito grande. Vários festivais de game propõe game jams algumas vezes por ano, incluso o Big Festival. Os mais conhecidos são o Global Game Jam e o Ludum Dare. Vale conferir também o Game Jam +, que é brazuca!
O mais legal, é que normalmente os melhores ou mais diferentes jogos criados nos games jams são levados para festivais, sendo mostrados em vários lugares do mundo. Além de festivais, alguns institutos voltados para cultura e criatividade já patrocinaram alguns games jams, como é o caso do Instituto Goethe da Alemanha.
Ou seja, existem vários lugares e oportunidades diferentes de mostrar o seu jogo e chamar a atenção de possíveis compradores, estúdios e público, além de você poder aprender mais e fazer aquele networking que nós que trabalhamos na área criativa sabemos que é tão importante. Então não vale desistir se você quiser entrar nesse mercado, ok? Papel, caneta e console na mão, e aperta o START!
Você já criou um jogo? Que tal mostrar pra gente? Manda nas nossas redes sociais ou pelo nosso e-mail:
Você considera a sua cidade criativa? Como assim? Por exemplo, ela te proporciona experiências culturais de artistas que você não conhece, lugares com espaços diferentes, modernos, ou escritórios compartilhados tipo coworkings, comidas diferentes e que saem do padrão hambúrguer gourmet ou açaí na tigela? Para as pessoas quem moram nas grandes capitais do Brasil, tipo São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Florianópolis, entre outras, a resposta pode ser óbvia: Sim, sim e sim! Mas para cidades menores – e ó, nem precisa nem ser tãoooo do interior, às vezes até são bem coladas nas capitais, normalmente a resposta seria “não, nada de muito diferente rs”.