Arquivo do Autor: Camilla Zahn

Sobre Camilla Zahn

Camilla Zahn é assistente de conteúdo e gestão de redes sociais, designer e filmmaker. Formada em audiovisual, amante de gatos e filmes do expressionismo alemão, é portadora de uma doença rara e deficiente física, buscando compartilhar suas vivências com o mundo, sempre de forma criativa, e com muita emoção. Para entrar em contato, envie um e-mail para zahnfilmmaking@gmail.com.

5 passos
para evoluir sua ideia

Marcel Vitorino, palestrante e criativo, nos deu algumas dicas e 5 passos para que você tire a sua ideia da cabeça, coloque no papel e execute depois, sem procrastinação. Bora lá?

1. Preparação

Toda vez que vamos ter uma ideia ou vamos pensar em algo ligado a criatividade, nós temos aquele momento de preparação. Toda reunião de brainstorming tem alguém que conduz que diz quais são os objetivos necessários para aquela reunião. Nessa fase, internamente, estamos nos preparando para ter as ideias relacionadas ao tema que a gente está prestes a discutir. “Pra quem é programador a fase da preparação é quando desenhamos o fluxograma, pensamos a arquitetura do software, as conexões que ele vai precisar fazer, até onde vamos começar de fato a escrever nosso programa”, explica Vitorino. Você deve então criar a sua forma de se preparar para trazer as ideias. E deverá também trabalhar sua auto-confiança, afinal, é a hora que vamos nos expor e não podemos ter medo de errar ou falar o que queremos expressar.

2. Imersão

Fase onde mergulhamos nas ideias. É onde na reunião de brainstorming todos observam as ideias borbulhantes que poderão vir à tona. Uma boa reunião de brainstorming não tem restrição, a ideia tem que vir de forma irrestrita. “Você não consegue fazer a imersão num ambiente restrito”, lembra Vitorino. Então procure prestar atenção em todos os detalhes de tudo que as pessoas dizem. Se envolva de tal forma e se sinta o criador da solução daquele problema. Seja curioso, pergunte, tire as dúvidas, anote tudo que for importante para o seu entendimento, pois a próxima etapa é da revelação das ideias.

3. Revelação

Momento em que a ideia deve ser expressa. É a fase onde colocamos pra fora a combinação de tudo que foi dito na reunião, ou dentro da nossa mente. Não economize saliva, ou papel, ou seja lá onde você irá compartilhar sua ideia. Essa é a hora de trazer todo aquele seu envolvimento e imersão no tema e compartilhar com todos – ou consigo mesmo, para que você possa avaliar se é uma boa ideia.

4. Avaliação

É a fase que mais sofremos, pois é onde temos o feedback da nossa ideal genial. “Muitos não estão preparados para receber críticas, mas elas são importantes, sejam positivas ou sejam negativas”, explica Vitorino. Depois do feedback, talvez você volte para a fase de imersão, para depois revelar algo novo, ou melhor exposto, e assim ter uma diferente avaliação da ideia ou uma total mudança dela. Lembre-se: agora é a hora de aperfeiçoar a sua ideia, seja pra torná-la melhor ou para criar uma nova opção.

5. Implementação

Colocar em prática a ideia que você construiu. Depois de avaliar se a ideia é boa ou ruim, viável ou não, é hora de aplicar. E esse momento é muito importante pois você vai finalmente criar algo. E independente do resultado, o processo de criação em si é um super aprendizado que poderá se tornar algo frutífero e bacana ou, no mínimo, em um conhecimento que irá te ajudar com ideias futuras.

“A ideia é uma camisa que precisa de suor. É muito comum vermos pessoas bem sucedidas e pensarmos que aquela pessoa teve sorte, mas não é sorte, ela teve que se esforçar e suar muito pra chegar lá. É um processo doloroso, cansativo e que é preciso treinar. Precisamos treinar o nosso cérebro e o processo de ser criativo. Se não treinamos, não ficamos bom nesses processos”, Marcel Vitorino

Algumas pessoas certamente vão ter dificuldades em alguns passos. Quando você lida com a autocrítica e os resultados depois de tanto esforço, isso exige inteligência emocional e uma atitude racional crítica muito madura. “Eu era muito perfeccionista até eu descobrir o que o Princípio de Pareto diz naquele diagrama famoso: Que 20% de esforço é responsável por você atingir 80% dos resultados. E os 80% de esforço são responsáveis por você atingir os últimos 20% dos resultados. Foi então que eu entendi que eu não preciso ter 100% de perfeição para as ideias, o custo é muito alto. Põe pra fora, revela pra alguém que vai te ajudar a avaliar melhor”, conta.

E para finalizar, anote mais uma boa dica de Vitorino. “Eu anoto uma ideia, deixo ela guardada durante uma semana, quatro dias, por exemplo, antes de revelar pra alguém. Ai eu pego e vou acessar de novo aquela ideia. Em 90% das vezes eu acho uma merda, mas esse efeito é bom, porque deixar passar esse tempo e depois voltar, você elimina o fator emocional da sua ideia. Quando você tem uma ideia, ela é a coisa mais linda pra você. Quando você olha direito depois de um tempo, você vê que ela não tá tão ajeitada assim”.

Dicas extras:

  • Se você precisa criar alguma coisa, e não tá saindo, para, levanta, vai tomar um café, lembra do exercício, cria a coisa mais absurda possível. O cérebro vai destravar.
  • Devemos relembrar de como era quando éramos crianças, como usávamos a mente pra criar coisas através de objetos da nossa casa. Brinque com crianças, ajuda muito.
  • Mude diariamente sua rota, faça um caminho diferente todos os dias, saia do padrão e da rotina. Isso cria novas conexões no cérebro, traz outras visões.
  • Anote ou grave suas ideias. Depois de um tempo revisite aquela ideia.
  • Revele as ideias para as pessoas, pois o feedback é muito importante.

“A criatividade, apesar de subjetiva, pode ser tratada como um processo ou até mesmo um método científico, que nós observamos, testamos aquela ideia, tentamos invalidar aquela ideia, voltamos pra mesa, refazemos, repetimos até que a gente tenha algo satisfatório”.

Arte da capa: Fill Ryabchikov

TIC: Tecnologia da Informação e Comunicação e a Economia Criativa

Ao acordar, uma das primeiras coisas que fazemos é olhar o celular. Várias notificações: aplicativos, amigos, redes sociais, joguinhos. Agora imagine viver sem isso… Pense quantas coisas ao nosso redor tem um software, um mecanismo inteligente e tecnológico por dentro. Nossas televisões, celulares, tablets, computadores, às vezes até as geladeiras, microondas e o portão de casa não escapa dessa tecnologia toda. Tudo no mundo moderno tem tecnologia e softwares que, obviamente, não se criaram sozinhos. O que envolve tudo isso? De cara, já dá uma espiada em todas as áreas que você (ou alguém que conhece) pode trabalhar – direta ou indiretamente. Afinal, hoje em dia é muito importante você ter conhecimento dessas áreas, pois quase tudo em algum momento esbarra com a tecnologia, portanto, mesmo que você não vá seguir nessa carreira, é importantíssimo entender como funciona e suas possibilidades e habilidades.

UM PASSO A PASSO PARA VOCÊ SE PREPARAR PARA ESTA CARREIRA

Existem várias áreas de atuação dentro da tecnologia, mas o aprendizado básico é praticamente o mesmo para todos, em especial para quem quer programar. Abaixo, um passo a passo para você entender de forma prática o caminho dessa jornada no mundo dos softwares.

Passo 1: Antes de mais nada, você precisa entender o mínimo de lógica de programação. Faça leituras e estude os algoritmos simples antes de partir pra programação em si, pois quem entende a lógica por trás do processo consegue dominar qualquer linguagem (chamamos de linguagem, o modelo de código de programação).

Passo 2: Quando estiver craque na lógica, ai sim, estude alguma linguagem como C (para programações simples e mais antigas), C++ (que desenvolve programas como o Chrome, Firefox, etc), Java, que é uma evolução do C++, C# para plataformas Windows e Objective-C para produtos da Apple e as de desenvolvimento web como Phyton e PHP. Se você quer programar para uma plataforma específica, como Apple ou Android, ou até mesmo sites como o WordPress, vale aprender o tipo de código que é mais usado em cada.

Passo 3: Sabe uma linguagem, nem que seja o mais básico do básico? Se desafie! Crie alguma coisa! Tente fazer um joguinho, um calendário diferente pro seu computador ou celular, qualquer coisa vale. Na hora de desenvolver você vai notar coisas que precisam melhorar no seu aprendizado e coisas que deram certo e ver na prática. O bom é que qualquer coisa que você programar pode ir pro seu portfólio depois!

Passo 4: Quer uma dica legal? Coloque os seus trabalhinhos na comunidade GitHub. Ela é uma comunidade online onde você compartilha seu código com outras pessoas, que podem testá-lo, opinar e te ajudar com dicas e soluções, assim você já vai trocando experiência, feedbacks e prática – elementos importantíssimos pra essa área.

Passo 5: Vá em feiras, exposições, convenções. Isso vai te dar a oportunidade de conhecer gente que já trabalha na sua área de interesse, aprender mais, e quem sabe até conseguir mostrar um pouco do que você já criou.

A experiência e prática contínua é tão importante nessa área que várias empresas fazem maratonas e concursos de programação várias vezes ao ano. A IBM é uma delas, vale conferir (veja aqui o site oficial das maratonas deles) – no final você pode conseguir uma vaga de emprego na própria empresa, além de viajar com seu projeto pelo mundo. Imagina! E mesmo que não ganhe nada, a experiência de participar já um enorme aprendizado!

Ficou com a cabeça a mil por hora com tanta tecnologia, mudança e possibilidades? Então curta e aprenda mais um pouco no documentário na Netflix, “Eis os Delírios do Mundo Conectado”, do cineasta Werner Herzog, que pondera sobre os lados positivos e negativos de tanta tecnologia ao nosso redor. Bora dar aquele click gostoso no botão do play!

Pôster do filme: Eis Os Delírios do Mundo Conectado, de Werner Herzog (2016)

É importante enfatizar que não somos especialistas em todas as categorias da indústria criativa, só em algumas como Comunicação Instantânea e StoryMídias. Porém, somos jovens pesquisadores da Economia Criativa e estamos, aos poucos, nos informando, conhecendo e vivenciando cada um dos universos criativos, para ampliar nossa visão de mundo e proporcionar a você uma imersão completa e maior entendimento do por quê esse universo da criatividade humana é tão fascinante, e como você, seja de qual área criativa for ou, caso não seja, trabalhe com os criativos, consiga ampliar sua visão de mundo para gerar inovação em sua atividade profissional e assim obter cada vez mais reconhecimento!

Você pode nos ajudar a construir um conteúdo qualificado e assertivo dando suas sugestões, trazendo seus incômodos e opiniões, seja nos comentários ou redes sociais. Nosso canal mais ativo no momento é o Instagram: @ihcriei. Segue lá!

>> Colaborou para este artigo, texto e design Patricia Bernal

Arte da capa: Dmitry Mòói

PACCO,
canudos práticos, do bem
e com design

Nada melhor do que testar coisas novas, aprender jeitos diferentes de melhorar nossa vida, ver ideias inovadoras e criativas acontecendo por aí, não é? Por isso criamos o Ih!Testamos, uma área onde vamos falar a real, de coisas que nossa equipe realmente testou. Estes testes não são patrocinados, nós só publicaremos serviços e produtos que nos chamarem a atenção – e que experimentamos por livre e espontânea vontade. Se aprovamos ou deixou a desejar, você confere abaixo!

Um canudo feito de aço inoxidável e silicone.

Camilla: Eu tenho uma doença genética que entre outras coisas, deixa meus músculos da garganta mais flácidos, criando problemas pra engolir. Eu uso canudos o tempo todo, o que por um lado pode ser divertido, por outro é um problemão… Nós gastamos muito plástico com o uso de canudos, então é muito legal que finalmente estão vindo com novas alternativas, de metal, de bambu, etc, é um novo mundo de possibilidades. Eu achei o meu numa loja de produtos naturais em um shopping de São Paulo.

Esse canudo é da empresa PACCO, que criou esses Eco Canudos. Eles tem uma parte de aço e o bico feito de silicone, e é curvado, como na imagem abaixo. Existem canudos só de metal, alguns bem bonitos, mas esse usa os dois materiais.

Foto: site PACCO

Camilla: Eu AMEI que o bico do canudo é de silicone! Muita gente tem falado ultimamente em trocar os canudos de plástico pelos de metal, o que é legal, mas nem todo mundo para pra pensar nas pessoas que realmente precisam usar canudos o tempo todo. Por sinal – momento curiosidade – canudos foram criados inicialmente para ajudar pessoas doentes em hospitais que ou não conseguiam engolir ou que não podiam se mexer muito/segurar um copo.

Eu tenho alguns canudos de metal, e eles são fantásticos pra bebidas geladas. Agora quando o assunto é uma bebida quente… Sim, a maioria das pessoas toma só coisa gelada com canudo, mas eu tomo chá, café com leite… E o metal esquenta, o que pode machucar e queimar a boca de quem está tomando. Com o Eco Canudo isso não acontece!! O metal esquenta, mas o silicone do bico não, então posso tomar o que eu quiser, na temperatura que quiser, e ele não machuca! Outro lado positivo é que o silicone parece mais natural nos lábios, por ser molinho. O metal duro (e o plástico), as vezes deixam um gosto diferente quando bebemos; esse não, pra mim é quase como se fossem meus lábios!
E na parte da limpeza? Ele vem com uma escovinha que você pode colocar um pouquinho de detergente e esfregar por dentro, depois passar uma água, e pronto! Fica como novo!

Foto: site PACCO

Camilla: Eu gostaria que eles tivessem canudos de calibres diferentes. Esse Eco Canudo tem 1cm de diâmetro, o que pra mim é um pouco grande, então as vezes eu preciso apertar o bico quando vou tomar pra não engolir muito líquido de uma vez.

E ai, o que achou? Você tem um? Conte sua experiência pra gente também! Vamos ajudar a melhorar ainda mais os produtos que tem por aí! Topa?



Camilla Zahn é assistente de conteúdo e gestão de redes sociais, designer e filmmaker. Formada em audiovisual, amante de gatos e filmes do expressionismo alemão, é portadora de uma doença rara e deficiente física, buscando compartilhar suas vivências com o mundo, sempre de forma criativa, e com muita emoção. Para entrar em contato, envie um e-mail para zahnfilmmaking@gmail.com.

Brinquedos e Jogos
na Economia Criativa

Brinquedos e jogos (excluindo-se vídeos-games, há uma subcategoria dedicada especialmente para a área de Games) são criações lúdicas e educativas que, inicialmente, são parte da infância de todo mundo. Também fazem parte de um mundo adulto que não dispensa diversão, conhecimento e desafios. Com o passar do tempo, esses produtos criativos ganharam novos concorrentes: a televisão e depois os games digitais. Por um lado, foi positivo pois aumentou as opções de entreter + educar, por outro está buscando se reinventar. Segundo a revista Forbes, o setor de jogos de tabuleiros modernos, por exemplo, foi responsável por cerca de R$ 665 milhões do faturamento da indústria de brinquedos nacional. Mas a pergunta que fica: se em 2018, mais de 4.000 “boardgames” foram lançados, porque e têm gerado tanto dinheiro, por que pouco se fala sobre esse mercado como uma opção de trabalho?

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Games e a Economia Criativa

O que vem na sua cabeça quando falamos de games? Joguinhos de celular, aquele 3D fantástico rolando solto no seu playstation, múltiplas estéticas, sons… Até coça o dedo de pensar né? Então pega o console e vamos conversar um pouquinho sobre essa área deliciosa e divertida: o mundo dos games.

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Gastronomia e a
Economia Criativa

De manhãzinha, meio dia, fim da tarde, noite… Os períodos do nosso dia são muitas vezes definidos pelas refeições que fazemos. Ah….Comer é uma delícia, não? Esse é o lado fácil, o difícil é o dos profissionais que precisam pensar em formas criativas de se fazer comida, temperos, sabores, experiências…tudo para agradar o paladar e fazer da sua paixão seu negócio, além, é claro de alavancar a Indústria Criativa gastronômica da sua região.

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