Teve uma ideia e
não sabe por onde começar?

Ideias, ideias e ideias. São tantas que a gente poderia passar a vida trocando ideias. Não? Melhor não. Todo mundo sabe que o melhor de uma ideia é quando ela é colocada em prática. E já que essa tarefa é tão difícil, eu resolvi escrever algumas sugestões que tenho feito, agora que me assumi empreendedora de vez – e com isso um universo imenso de possibilidades se abre.

Quem me conhece, sabe que eu valorizo o conteúdo e o design na mesma medida, seja de um serviço prestado ou um produto. Acho que um sem ou outro falta, e muito. Fica um vazio. Não atrai tanto, não completa a ideia, não satisfaz a experiência. É por isso que, muitas vezes, o tempo entre a ideia e a execução é mais longa para quem se atenta a esses dois pontos. Você se encontra nessa? Então está no caminho certo.

Já publicar, ou seja, o compartilhar, é outra etapa. A distribuição, com a Internet, agora é muito mais rápida e dinâmica – isso não é novidade. Por isso, talvez, eu diga que é a parte menos trabalhosa, embora tenha que ser bem feita para que todo o trabalho anterior não morra. Afinal do que adianta um conteúdo incrível, se ninguém consegue achá-lo?

O EXECUTAR

Depois do entendimento do processo IDEIA >> EXECUÇÃO >> DISTRIBUIÇÃO, você verá na distribuição  – ou seja, um feedback da audiência – se cumpriu bem as etapas ou não. E caso não tenha saído como esperado, tudo bem. Avalie, pergunte, reflita os possíveis motivos e melhore na segunda vez que for fazer. Mas lembre-se: se quiser que a entrega seja algo muito bom, se quiser sentir aquela sensação de dever cumprido, cuide de cada etapa. Demora mais, porém o resultado é muito melhor.

Ideias, para quem se envolve profundamente em seus projetos, vem de monte e vem rápido. Seja elas quais forem. Aí você escreve, filtra as ideias que não fazem muito sentido para aquele momento, foca nas que fazem e, como não dá pra perder muito tempo tentando adivinhar se vai dar certo ou não, tem que partir pro próximo passo: executar. Mas tenha certeza de que você entendeu a ideia, o que ela é, pra que serve, como funciona e porque ela pode ser bem aceita.

“DEPOIS DE CRIAR, COMO EXECUTAR?”

Recorri a algumas leituras, vídeos (os sábios conselhos da minha mãe empreendedora), especialistas, experiências pessoais e profissionais, enfim, para trazer um pouco do que pode ser um caminho a este desafio.

1) Só faça a segunda atividade, quando terminar a primeira. ÓBVIO?! Sim, mas na prática… é outra história. É uma ordem até lógica – veja a matemática 1, 2, 3, 4 – mas o pepino é  que exige disciplina, nota-se aí um conflito entre a teoria e a prática. Ter disciplina vem com muito treino. Muito treino exige muito esforço. E, esforço é algo que dá trabalho, que exige-se tempo, e tempo… quem tem tempo? Todos têm, basta organizar-se. Organização, nem todos têm, é necessário mais conhecimento para saber como ter e por aí vai. No final de tudo,  é por isso que a tentação de quebrar as regras láááá no início ou meio do processo é constante. Mas, sempre que pensar em EXECUTAR, priorize o fazer uma coisa de cada de vez, que aí você não acha “desculpas” pois o tempo está curto. De preferência 1 atividade importante (e bem feita) por dia é suficiente. Eu ando testando tudo que você pode imaginar. E, uma das conclusões mais simples que cheguei, foi de que a roda gira aos poucos e devagar, mas ela gira. Já é um bom começo.

2) Programar é mais eficiente que prazo a cumprir. A ideia, baseada no e-book “Mude seus Hábitos”, (Clique aqui para baixar o e-book de graça!) do especialista em negócios digitais e hábitos produtivos, Chico Montenegro, é estabelecer uma programação para gerenciar, ao invés de um prazo final a cumprir. Segundo ele:

“Você deveria escolher um objetivo que é importante para você e então estabelecer uma programação para trabalhar em função disso constantemente”.

– Chico Montenegro

A ideia do Chico sempre me vem à tona quando muitos compromissos – inesperados – aparecem, e eles apareceram porque você os atraiu. Então, abrace e coloque-os na agenda. Respire e depois volte a programação prévia, que pode ter tido uma ou outra alteração de data, mas, está ali para ser executada. Em suma, programe o que você tem que fazer, e execute uma coisa de cada vez.

O escritor do livro Mentes Eficientes, Claudino Vicente, é quem friza muito bem isso em suas aulas sobre otimização de tempo. Sempre que aparecer um “extra” nas atividades programadas, inclua na agenda de acordo com as suas prioridades. Para mim, prioridade é aquilo que você acredita ser mais importante naquele momento e que lhe trará satisfação e resultados que vão agregar seus objetivos e metas. Simples assim.

3) Quando não nos sentimos prontos para execução, o que fazer? Se sentir que não está preparado para executar, então, pare, mude a atividade, deixe a ideia em stand by e vá estudar mais um pouco sobre ela. Mas atenção: estudar aqui significa lapidar o que está para ser executado, aquele assunto ou atividade super específica. Colete as informações necessárias, e CHEGA. Porque se não você vai começar a ter novas ideias e aí já viu onde isso tudo vai parar, né? Resumindo o parágrafo, pensa nessa ordem:

Ideia a ser executada >> medinho chato e falta de confiança surgindo >> pausa >> informações que faltam para ela acontecer >> aperte o gatilho, mira na ideia do tipo, agora vai! >> parte pra ação.

Se travar, comece o processo de novo. Ok?

4) Outra tática é por pra fora. Primeiro, torce a ideia até que possa extrair o máximo de informações dela. Compartilhe-a no teu caderno de anotações, na agenda, no app, numa conversa com alguém. A ideia a ser executada precisa ser um “incômodo” seu. Coisa chata né ficar com aquela “pendência”, portanto, nada melhor que saber qual é a pendência e se auto-estimular a resolvê-la. Então, faça com que isso saia de você para que, assim, você possa  enxergar melhor o que deve fazer e como fazer.

5) O estímulo da recompensa. E para dar aquele empurrão – tipo de irmão diabinho-pentelho-pirralho – já que não há um chefe para te cobrar, a não ser a família ou você mesmo – acredito que a lembrança da recompensa ajuda e muito a dar esse peteleco na orelha. Do tipo: pô, se você fizer isso, vai receber aquilo. Mas atenção, o “aquilo” deve ser algo que você está buscando. Pode ser, por exemplo, sensações de prazer, como comer um chocolate, compartilhar com alguém a ideia realizada, descansar e relaxar a mente, o que for que te dê satisfação pessoal. Ou, pode ser uma recompensa mais a longo prazo, como o entendimento de que você conseguiu dar mais um passo rumo ao seu objetivo ou meta do dia – tipo aquela delícia de passar um iluminador (esqueci o nome mais moderninho, se não me engano é marca-texto) em cima da tarefa ou mesmo dar um OK na agenda e ir para o próximo item!

Quer mais um empurrãozinho pra já sair desse post e começar a trabalhar? Então olha esse vídeo da Endeavor Brasil e do Sebrae:

Existem muitos outros conselhos que eu poderia trazer para vocês, mas escrevi muito (haha, como sempre) e fico feliz se você leu até aqui. Se conseguir implementar ao menos 1 desses conselhos na sua rotina de ideias, já tá na lucro!

Será um prazer trocar conquistas com você!


Beijos!

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